O Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa, recebeu um total de 375 mil visitantes no ano passado, sendo 69% nacionais e os restantes estrangeiros, indicou esta terça-feira à agência Lusa fonte desta entidade.

Localizado em Belém, o MAAT reúne os espaços expositivos do antigo edifício da Central Tejo, e o novo edifício, projetado pelo ateliê AL_A, da arquiteta Amanda Levete, inaugurado em outubro de 2016. De acordo com fonte da comunicação da Fundação EDP, o MAAT tinha recebido 364 mil visitantes em 2016, sendo, desses, 150 mil no novo edifício — entre outubro e dezembro –, e os restantes na Central Tejo, entre janeiro e dezembro.

As entradas nos vários espaços expositivos do MAAT foram gratuitas até março de 2017. Relativamente às cinco exposições mais visitadas em 2017, “Utopia/Distopia Parte II”, com vários artistas, liderou, seguindo-se “Yo nunca he sido surrealista hasta el día de hoy”, de Carlos Garaicoa, “Tensão & Conflito. Arte em vídeo após 2008”, de vários artistas, “Shadow Soundings”, de Bill Fontana, e “Untitled (Orchestral)”, de João Onofre.

Em 2017, o MAAT foi um dos quatro projetos finalistas portugueses selecionados pelo Prémio Mies van der Rohe de arquitetura, promovido pela Comissão Europeia. Os outros projetos finalistas construídos em Portugal eram a Casa em Oeiras, do ateliê Pedro Domingos Arquitetos, a Sede da EDP em Lisboa, pelo ateliê Aires Mateus, e o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, por Álvaro Siza Vieira.

O novo edifício do MAAT — com sete mil metros quadrados — está inserido numa área total de 38 mil metros quadrados, que a Fundação EDP ocupa na margem norte do rio Tejo. A Central Tejo — central termoelétrica que foi propriedade das antigas Companhias Reunidas de Gás e Eletricidade (CRGE), na base da atual EDP –, abasteceu de eletricidade toda a cidade e região de Lisboa, de 1909 a 1951, tendo continuado a funcionar, como central de reserva, até 1972.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR