O médico do Presidente norte-americano, Ronny Jackson, garante que o chefe de Estado está “de excelente saúde”, tanto física como mental. Essa é a conclusão principal do conjunto de exames a que Donald Trump foi sujeito e que, a pedido do próprio, incluíram uma avaliação mental.

“Não tenho preocupações sobre as suas capacidades cognitivas ou funções neurológicas”, esclareceu o médico esta terça-feira, numa conferência de imprensa. Jackson não pretendia inicialmente realizar qualquer exame mental ao Presidente, mas o próprio Trump terá insistido. O médico da Casa Branca informou que Trump foi submetido ao teste conhecido como Montreal Cognitive Assessment, que avalia falhas cognitivas e a presença da doença de Alzheimer, e obteve a pontuação máxima.

Os testes, que foram realizados na passada sexta-feira no Walter Reed Medical Center, ocorreram depois de dias de especulação sobre o estado mental do Presidente, provocados pelo livro “Fire and Fury”, publicado há mais de uma semana — nele, vários elementos da equipa de Trump questionaram o estado mental do milionário.

Também no que diz respeito aos aspetos físicos, o médico considerou que Trump está de boa saúde, até porque “goza de benefícios cardíacos a longo prazo”, fruto de uma vida de “abstinência do tabaco e do álcool”. No entanto, o doutor Jackson reconheceu que, com 108kg de peso e 1,90m de altura, o Presidente “beneficiaria de uma dieta com menos gordura e hidratos de carbono”.

Os exames revelaram ainda os valores de pressão arterial e ritmo cardíaco do Presidente, bem como alguma da medicação que toma, como comprimidos para o colestrol e para a calvície. Jackson, que também foi médico do antecessor de Trump, Barack Obama, acordou com o Presidente que elementos desta avaliação médica seriam tornados públicos, como é habitual na Casa Branca.

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