Óscar Pérez, o ex-polícia venezuelano acusado de roubar um helicóptero e de o usar para atacar o edíficio do Supremo Tribunal em junho, foi morto esta segunda-feira em Caracas na sequência de uma operação policial.

A notícia foi inicialmente divulgada pela CNN, que citava o Governo de Nicolás Maduro, mas foi confirmada esta terça-feira pelo ministro do Interior da Venezuela, Néstor Reverol. Numa conferência de imprensa noticiada pela imprensa venezuelana e citada pelo El País, Reverol confirmou que abateu seis homens numa operação no bairro da zona Oeste da capital da Venezuela e que um deles era o ex-polícia tornado ativista. Na sequência dos confrontos morreram também dois militares.

Óscar Pérez publicou vários vídeos nas redes sociais do seu grupo, o Equilibrio Nacional, que, alegadamente, terão sido filmados durante a operação, onde surge com o que parece ser sangue no seu rosto e com uma arma.

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Nestes vídeos, Pérez acusa as autoridades de não quererem negociar qualquer tipo de trégua para a rendição dos membros do seu grupo, apesar das suas tentativas, pede às autoridades para não dispararem porque se querem render, mas os disparos continuam. Depois desta troca de tiros, o ex-polícia terá sido morto.

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Pérez era procurado desde julho do ano passado por ter atacado dois edifícios públicos, entre eles o Supremo Tribunal da Venezuela, com granadas e tiros, a partir de um helicóptero roubado. O movimento que liderava, o Equilibrio Nacional, era composto por ex-militares e funcionários do Estado, e apresentava-se como contra o governo transitório de Nicolás Maduro, que considera ilegítimo e criminoso.