Um homem é suspeito de ter matado nove pessoas, incluindo a mãe e o padrasto, num período de apenas três semanas, no Estado norte-americano do Arizona. As autoridades norte-americanas seguiram as pistas deixadas pelo ADN, joias roubadas e um telemóvel para chegar a Cleophus Cooksey Jr.

O suspeito, de 35 anos, foi descrito pela polícia do Arizona como um aspirante a músico. Cooksey conhecia algumas das vítimas mas a investigação ainda está a tentar perceber os reais motivos dos homicídios.

Os sete homens e as duas mulheres foram assassinados entre 27 de novembro e 17 de dezembro nas suas casas nos subúrbios – ou dentro do carro estacionado ou à entrada do apartamento. Segundo o The Guardian, a investigação policial descobriu uma série de pormenores que só tornam a história mais rocambolesca.

Uma das vítimas, Jesus Real, era o irmão da ex-namorada de Cleophus Cooksey. A polícia revelou que o assassino e a namorada tinham terminado a relação na noite anterior. Outra vítima, Maria Villanueva, foi vista a chegar a casa através das câmaras de vigilância da rua onde morava; depois, foi vista a sair, já com um homem ao volante do carro.

A mulher de 43 anos foi encontrada morta na manhã seguinte, parcialmente nua, num beco. O carro tinha sido abandonado a poucos quilómetros dali e os investigadores encontraram lá dentro uma camisola de homem ensaguentada e um telemóvel: o ADN presente na camisola era de Cooksey e a conta associada ao telemóvel era também do assassino em série.

Cleophus Cooksey Jr. foi preso a 17 de dezembro, quando os corpos da mãe e do padrasto foram encontrados na casa onde viviam. O homicida já tinha estado preso durante 16 anos – por homicídio involuntário e assalto à mão armada – e estava em liberdade há 18 meses.

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