O Spotify fez uma parceria com oito empresas de media, como o BuzzFedd e a Refinery29, para desenvolver conteúdos jornalísticos próprios, o Spotlight. O serviço só vai estar disponível nos EUA, por enquanto, explica a Bloomberg. Os programas, que vão cobrir vários temas, da política à cultura e ao desporto, vão competir com os podcast da rival Apple e com os programas tradicionais da rádio.

“Conheço pessoas que acedem ao Spotify porque querem ouvir, mas acho que estamos a começar a criar algo novo. Quero criar conteúdo que pode ser visto e ouvido”, afirmou numa entrevista Courtney Holt, responsável pela parte de estúdios e vídeo da empresa.

O Spotlight pode ajudar a empresa sueca a captar parte do bolo de 18 mil milhões de dólares que todo os anos vai para a publicidade nas rádios. Apesar de a empresa já ter começado a entregar a documentação para dispersar capital em bolsa (estima-se que isso aconteça durante o primeiro trimestre de 2018), a verdade é que até à data ainda não apresentou lucros.

Spotify vai para a bolsa, mas não vai haver “roadshow”

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No início do mês, o Spotify anunciou que conta com 70 milhões de subscritores do serviço premium (pago) no mundo todo. Em junho, tinha avançado que o total de utilizadores era superior a 140 milhões. A empresa estima que o novo serviço de conteúdos chegue aos restantes mercados durante o mês de fevereiro.

No início do ano, também foi notícia que a Wixen Music Publishing, responsável por licenças de artistas como Tom Petty, Neil Young, The Beach Boys, Missy Elliott ou Janis Joplin, processou o Spotify em 1,6 mil milhões de dólares. A empresa alegou que o serviço de streaming de música tem estado a disponibilizar “milhares de canções” que não estão devidamente licenciadas.

Spotify processado em 1,6 mil milhões de dólares