Se no começo da temporada alguém nos dissesse que Marega seria, por ora, o goleador-mor do Porto (tem 15 golos e Aboubakar menos um) no campeonato, esse “alguém” seria provavelmente a senhora Marega, mãe de Moussa. É que a primeira amostra do maliano de azul-e-branco vestido, na segunda metade da temporada 2015/16 foi, no mínimo, dececionante — e não foi barato contratá-lo ao Marítimo e “surripiar” o avançado ao Sporting, que também o queria: 3,8 milhões de euros. Tanto ou tão pouco dececionante, que acabaria emprestado na temporada seguinte ao Guimarães.

Fez o suficiente (14 golos em 31 jogos) para despertar o interesse de Conceição e o mister deu-lhe a chance de se apresentar aos treinos no início da temporada. Pouco a pouco, aqui, além, foi utilizado. Pouco a pouco, Marega aproveitou cada minuto, balançou redes, sprintou que se desalmou, deixou gente com os bofes de fora atrás dele, e acabou por ser mais indiscutível do que alternativa.

O golo solitário que fez esta sexta à noite ao Tondela valeu o triunfo ao Porto. Foi a primeira vez que Marega foi decisivo. Mas não é a primeira vez que contribui para a decisão no estádio do Dragão. Fá-lo já há quatro encontros consecutivos em casa: agora o Tondela foi a “vitima”, antes foram o Guimarães, Rio Ave e Marítimo. Igualou Hulk, Derlei e Aboubakar. Está próximo de Jackson. McCarthy e Falcao estão perto.

O próximo jogo dos portista em casa é no começo no mês, com o Braga.

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