O artista norte-americano Jack Whitten, que foi um militante ativo pelos direitos cívicos da população negra, nos Estados Unidos, morreu no domingo, aos 78 anos, anunciou o seu galerista e o Museu de Arte de Baltimore.

O museu anunciou ainda que vai inaugurar em abril, em colaboração com o Metropolitan Museum de Nova Iorque, uma exposição dedicada ao pintor e escultor que percorreu, ao longo da carreira, desde o género figurativo ao abstrato.

Nascido em Bessemer, no Alabama, a 5 de dezembro de 1939, Jack Whitten cresceu no sul segregacionista dos Estados Unidos, onde lutou pelos direitos cívicos dos negros, antes de passar a residir em Nova Iorque, nos anos 1960.

Sempre interessado em testar os limites do seu trabalho artístico, deixou o pincel para trabalhar com lâminas, pentes africanos e espátulas, criando obras como “Delta Group II”, que figura na coleção do Metropolitan. Uma exposição dedicada exclusivamente à sua escultura vai abrir a 22 de abril deste ano no Museu de Arte de Baltimore, e passará a 5 de setembro para o Met Breuer, espaço do Metropolitan consagrado à arte moderna e contemporânea.

O vice-presidente da Hauser & Wirth, galeria de Jack Whitten, Marc Payot, sublinhou, numa declaração transmitida à agência France Presse, que o artista era “um homem extraordinário, um artista inventivo, com uma original e de uma honestidade infinita”.

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