O maior número de sempre de órgãos colhidos e de transplantes realizados foi registado no ano passado em Portugal, segundo dados da atividade de transplantação que serão divulgados esta segunda-feira.

De acordo com o relatório da Coordenação Nacional da Transplantação sobre a atividade de doação e transplantação de órgãos entre 2012 e 2017, no ano passado foram colhidos 1.011 órgãos e realizados 895 transplantes.

Ao nível dos transplantes realizados em 2017, assinalou-se um aumento de 3,5% em relação ao ano anterior (864). Também os dadores aumentaram, atingindo os 351 em 2017, mais 14 do que no ano anterior. A maioria dos dadores estava em morte cerebral (330), 79 eram dadores vivos, 21 encontravam-se em paragem cardiocirculatória e dez eram dadores sequenciais.

A principal causa de morte dos dadores foi clínica (80%), seguindo-se a traumática (20%). O maior número de dadores é oriundo do sul (137), seguido do norte (110) e do centro (104). Em relação aos órgãos, o aumento foi de 8% em relação ao ano anterior, registando-se a colheita de 1.011 em 2017. A idade média do dador foi de 53,8% (55,1% em 2016). Em dador vivo, registaram-se 77 doações de rins e dois de fígado.

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