A poluição no rio Tejo, que se fez notar através de espuma branca no açude de Abrantes, levou o Ministério Público (MP) a abrir um inquérito contra várias empresas que podem ter estado na origem do problema. Um inquérito “dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Castelo Branco”, refere fonte da Procuradoria-Geral da República à TSF.

Poluição no Tejo. Fábrica de pasta obrigada a reduzir laboração para travar descargas

A SIC refere que as empresas visadas pelo MP são a Navigator, a Celtejo e a Paper Prime, todas empresas ligadas ao negócio do papel. Foi na quarta-feira que se começou a notar um foco de poluição no rio Tejo. Este sábado seis camiões cisterna foram ao local para retirar a espuma, mas a Quercus afirmou que não é uma solução definitiva.

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Remoção de espuma no Tejo é “operação estética” e “não resolve poluição”

O Ministério do Ambiente aguarda ainda resultados da análise à água contaminada. Uma das razões apontadas para a espuma que tomou conta da superfície do Tejo nos últimos dias resulta do acumular de sedimentos orgânicos com origem nas descargas feitas pelas referidas indústrias nas barragens de Belver e Fratel que, em condições de chuva normal, teriam sido diluídos pelo curso normal do rio.

Posted by Arlindo Consolado Marques on Saturday, January 27, 2018

Arlindo Consolado Marques, ambientalista, filmou vários focos de poluição no Tejo e partilhou na rede social Facebook um vídeo em direto com as operações de limpeza.