Sem uma rede eficaz de postos de carga, não há vendas de carros eléctricos. Ou, pelo menos, clientes que estejam dispostos a adquiri-los em quantidades relevantes. Se a rede portuguesa, conhecida como Mobi.e, foi quase integralmente suportada pelo Estado, outros países existem em que são os construtores que arcam com a conta, uma vez que, sem a dita rede, não vai ser fácil conseguir vender a enorme quantidade de veículos movidos a electricidade que a maioria dos fabricantes se prepara para produzir já a partir do próximo ano.
De acordo com o Electric Car Index, uma análise das infra-estruturas para veículos eléctricos levada a cabo pela OSV Ltd, o país que mais postos de carga instalou em 2017 foi a França, com 11.987 postos, seguida da Alemanha (7.937). Números impressionantes que confirmam o esforço que os principais países estão a realizar neste domínio.
Contudo o ranking dos 10 países mais aptos a lidar com o crescente mercado dos veículos alimentados por baterias é determinado por uma série de factores, da percentagem de mercado detida por este tipo de veículos ao volume de vendas, passando pelo número de incentivos governamentais à disposição do público e o número de postos instalados nos últimos 12 meses. E este ranking confirmou a França como o país mais bem preparado para a mobilidade eléctrica, à frente da Noruega, que muitos apontavam como líder natural, uma vez que é neste país nórdico que esta classe de veículos é mais popular e atinge a maior percentagem de vendas.
Aqui está o ranking que, sem surpresa, não inclui Portugal:
1º | França |
2º | Noruega |
3º | Suíça |
3º | Reino Unido |
5º | Alemanha |
6º | Suécia |
6º | Bélgica |
8º | EUA |
9º | Finlândia |
9º | Canadá |