Em média, visitam todas semanas o Red Light District, em Amesterdão, cerca de 31.000 pessoas. Muitos são turistas. E muitos dos turistas não procuram a prostituição em si mas apenas visitar o local — quase sempre acompanhados de guia.

É precisamente por causa deste “congestionamento” que a Câmara Municipal de Amesterdão resolveu implementar novas regras, anunciadas esta sexta-feira e que entram em vigor já em abril.

Desde logo, os guias turísticos que visitem o Red Light District não devem levar consigo grupos superiores a 20 pessoas. Caso o façam, as multas variam entre os 190 e os 950 euros. Contudo, as novas regras estendem-se igualmente aos visitantes e não só aos guias turísticos Estes devem, enquanto visitam o local, manter-se de costas voltadas para as montras (são mais de 290 no Red Light District) enquanto ouvem os respetivos guias, não podendo igualmente tirar fotografias ou comunicar com as prostitutas no local. Também a circulação de de bicicletas e segways será restringida.

Sendo aquele local um polo turístico da cidade e a medida polémica, a porta-voz da Câmara Municipal de Amesterdão, Vera Al, explicou, veio explicar que “não se trata de um lei mas, sim, de um regulamento”, acrescentando que os turistas “podem olhar, claro, todos são livres de o fazer”. Já o vereador da Economia da Câmara Municipal de Amesterdão, Udo Kock, explicou esta sexta-feira que “se queremos que Red Light District continue a ser um bairro habitável, os grupos de turistas não podem ser grandes”.

É também por isso que as visitas guiadas ao Red Light District, e doravante, só podem ser realizadas até às 23h00.

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