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12º ano. Exames e sucesso: os rankings do secundário em 7 gráficos

Este artigo tem mais de 5 anos

No ranking dos exames, as privadas aparecem de novo a dominar e as públicas com menos alunos carenciados são as mais bem colocadas. Mas quando se mede o sucesso é uma escola pública que fica em n.º 1.

Mais um ano, mais um ranking onde os primeiros trinta lugares são ocupados por escolas privadas. É preciso chegar ao 31.º lugar para encontrar a primeira escola pública — a Escola Secundária Garcia de Orta, no Porto. Nas primeiras cinquenta escolas em que os alunos pontuaram melhor nos exames do 12.º ano, surgem oito escolas públicas.

No que respeita aos estabelecimentos de ensino privado que figuram neste ranking, no qual as escolas surgem ordenadas consoante a média das notas obtidas pelos seus alunos nos exames nacionais, não há mais informação, visto que estas escolas não enviam para o Ministério da Educação dados de contexto que permitem saber, entre outras coisas, que tipo de alunos frequentam aqueles estabelecimentos de ensino, quais as habilitações literárias dos pais, qual a percentagem de retenções e qual a composição do quadro de professores.

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Mas nas escolas públicas é possível ter todas essas informações. E, quando se olha para as primeiras dez que surgem na classificação por notas de exames, há dois dados que saltam à vista: a percentagem de alunos carenciados é bastante reduzida — veja-se os casos das escolas D. Filipa de Lencastre e Escola Secundária do Restelo, ambas em Lisboa, onde apenas 6% e 4% da população usufrui de ação social escolar; neste top 10 só duas escolas estão acima dos 20% neste indicador — e a percentagem de professores no quadro da escola é também bastante elevada.

Nas escolas do fundo da tabela o cenário muda completamente. Se em quatro das dez escolas com piores resultados nos exames nacionais de 12.º ano ainda se encontram quadros de professores bastante estáveis, a maioria não atinge os níveis das dez escolas mais bem classificadas. E quando se compara a percentagem de alunos com necessidade de receber ação social escolar, a diferença é abissal.

No ranking de sucesso, o n.º 1 é ocupado por uma escola pública

Aqui está a maior novidade dos rankings de 2017. Quando se mede o sucesso, é uma escola pública que nem sequer é de uma grande cidade que ocupa o primeiro lugar. Mas o que é isto do ranking do sucesso?

No ranking de exames a conta a fazer é bastante simples: somando as notas dos exames finais, dividindo pelo número de alunos que as realizaram e chegando a uma nota média, fica em primeiro quem consegue a média mais elevada, e por aí fora. Já no ranking de sucesso há mais variáveis. Antes de mais, tem-se em conta não só a nota dos alunos nos exames mas também a avaliação interna durante todos os anos do ciclo — se passou de ano ou se, por outro lado, ficou retido entre o 10.º e o 12.º. A percentagem de percursos de sucesso que aparece na lista é, portanto, a percentagem de alunos que naquela escola passou sempre e obteve positiva no exame final. Mas as “contas” não ficam por aqui. Depois de se apurarem estes dados, as escolas são comparadas com outras que tenham o mesmo perfil de alunos. Ou seja, não há uma comparação entre todas, como no ranking de exames.

Dando um exemplo: uma escola cujos alunos chegam ao 10.º ano com uma média de 10 valores e os entrega no 12.º ano com uma média de 14, pontua mais do que uma escola que recebe alunos com uma média de 16 e os entrega com 17. É fazendo estas comparações que se chega ao indicador “progressão dos alunos”.

Como explica o secretário de Estado da Educação, João Costa, “esta avaliação penaliza as escolas que têm práticas como chutar alunos menos bons para fora, ou mudar-lhes o percurso para eles não chegarem ao exame ou selecionar alunos à entrada”. “Com este indicador, uma escola é boa pelo progresso que permite.”

No final de 2017, e olhando para os dados globais, “há uma melhoria dos percursos diretos de sucesso”, refere João Costa, que prefere ainda assim “olhar com cuidado” para estas alterações porque “em educação não se muda de um ano para o outro”. “Não era sério fazer uma grande festa com este indicador”, sublinha, até porque é “um progresso tímido”.

Este artigo foi atualizado com os dados relativos ao ano letivo de 2016/2017 no que respeita ao ranking de sucesso, depois de detetada uma falha que fez com que inicialmente fosse apresentado um ranking Observador/ Nova SBE com dados do ano letivo 2015/2016. Os restantes três rankings — relativos aos exames do 3.º ciclo e do secundário e o ranking de sucesso relativo ao 3.º ciclo — estão correctos. Por este facto as nossas desculpas, aos visados e aos leitores.

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