A ADSE perdeu nos últimos três anos 63 mil beneficiários, avança o Jornal de Negócios, mesmo depois de ter havido um aumento do número de funcionários públicos. Mas apesar da perda de beneficiários, cerca de 5% do total, a despesa do sistema de saúde dos trabalhadores do Estado tem crescido a um ritmo superior ao da receita, avança o mesmo jornal, o que põe em causa a sustentabilidade do sistema.

De acordo com o Negócios, as maiores perdas registam-se ao nível dos cônjuges dos beneficiários. Uma diminuição que é reflexo de uma nova regra adotada há dois anos, que impede maridos ou mulheres dos beneficiários de estarem inscritos caso tenham algum rendimento, por mais pequeno que seja (mesmo que seja a pensão mínima). Na altura, a nova regra fez com que ficassem sem acesso à ADSE cerca de 20 mil pessoas. A redução de descendentes e de beneficiários reformados também foi relevante, acrescenta o jornal que revela detalhes sobre o plano estratégico que será discutido esta segunda-feira.

Um dos temas que volta a estar na agenda é a necessidade de alargamento do sistema ao novos associados, sendo que uma das hipóteses que tem vindo a sr discutida é a inscrição de 100 mil funcionários do Estado que têm contrato individual de trabalho.

No plano estratégico, a ADSE reafirma o projeto de passar a prestar directamente cuidados de saúde aos beneficiários, seja via em unidades já existentes, ou até pela construção e gestão de novas unidades próprias. O documento refere ainda o objetivo de de fazer mais acordos com prestadores de saúde “preferenciais”, de forma a assegurar preços mais baixos.

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