Michel Temer ficou sem reforma nos meses de novembro e dezembro de 2017 porque não fez prova de vida, segundo o conta jornal O Globo.

Os reformados brasileiros têm de fazer uma prova de vida no mês de nascença, isto é, registarem-se (recadastrarem-se) para comprovar que ainda estão vivos e continuarem a receber a pensão. Caso contrário, a reforma é suspensa. E foi precisamente isso que aconteceu com o presidente brasileiro, que foi procurador do estado de São Paulo.

Temer, que recebe uma pensão de cerca de 5,5 mil euros (22 mil reais) por mês, devia ter feito ter-se deslocado pessoalmente a uma agência do Banco do Brasil ou São Paulo Previdência (Segurança Social) — responsável pelos pagamentos das pensões do governo de São Paulo — no passado mês de setembro, quando fez 77 anos, para fazer a prova de vida.

De acordo com um comunicado da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência, o presidente não o fez “por falta de tempo”. A São Paulo Previdência avançou ao Globo, contudo, que a situação está a ser “regularizada”.

Mas o presidente encarou a questão (aparentemente) com alguma leveza. “No meu caso, é evidente que diariamente pode-se ver que continuo vivo, mas o facto é que como não compareci, nos meses de novembro e dezembro não houve pagamento da minha aposentadoria”, afirmou Temer, ao canal Rede TV! News.

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