É a “moda” do momento e, segundo os analistas, a tendência será para se expandir e não para encolher: os SUV vieram para ficar e, na Volkswagen, parece que estão destinados a crescer e multiplicar-se.

A marca germânica, que tem no T-Roc o seu mais recente lançamento neste segmento do mercado, tenciona reforçar a sua oferta com uma série de modelos – entre globais e locais, ou seja, para mercados específicos – capazes de lhe permitirem que, em 2020, 40% das suas vendas sejam reclamadas por estes “jipes” civilizados, com uma estética mais robusta e uma maior distância na altura ao solo.

Independentemente disso, que novidades poderemos esperar nos próximos tempos, neste domínio? Ora, ainda durante o primeiro semestre de 2018 chegará o novo Touareg, o topo de gama que a Volkswagen pretende afirmar como um modelo de referência na sua oferta SUV. Depois do 80, o 8: em 2018 chega também o mais pequeno crossover do construtor de Wolfsburgo, o T-Cross, uma espécie de Polo “encorpado”, que vai disputar o mercado com o “mano” espanhol Seat Arona. Objectivo? Retirar vendas ao Renault Captur, o best-seller entre nós. E este não é um segmento qualquer: é mesmo dos que mais cresce. Cá e lá fora, pelo que se a Volkswagen conseguir volume, vai ter aqui uma importante fonte de financiamento que lhe permita alavancar os seus planos para a mobilidade eléctrica. E estes passam igualmente pelos SUV, nomeadamente por um crossover eléctrico que terá por base o protótipo I.D. Crozz, a ser lançado cerca de um ano depois do I.D, o “Golf” da nova família eléctrica da Volkswagen.

Deduzimos que, ao afirmar que pretende vir a disponibilizar 20 SUV na sua gama até ao fecho da década, a marca estará certamente a contabilizar propostas concebidas para mercados específicos. Por exemplo, o Atlas, que é exclusivo do mercado norte-americano.

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