A Associação das Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal quer que o Governo faça um levantamento de todas as casas de segunda habitação destruídas pelos fogos de outubro. O conjunto de vítimas pede apoio do Estado para reconstruir estas casas de utilização temporária, que considera “fundamentais” para a economia destas regiões.

Em declarações à TSF, o presidente da associação sublinha que, enquanto se sabe que as chamas destruíram 1700 casas de primeira habitação, ninguém sabe quantas casas de habitação temporária foram atingidas pelos incêndios. Luís Lagos reitera que estas casas são essenciais para a sobrevivência de muitas aldeias, na sua maioria desertificadas.

A associação compara o apoio estatal dado às vítimas do incêndio de Pedrógão Grande, em junho, com aquele garantido aos prejuízos dos fogos de outubro. Segundo Luís Lagos, foram impulsionados menos apoios às empresas atingidas e é necessário um fundo do Estado – tal como o de Pedrógão – para organizar e gerir as verbas e meios recebidos.

O apelo da Associação das Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal vai ser feito esta sexta-feira numa reunião com o primeiro-ministro. Os incêndios de 15 e 16 de outubro fizeram 45 mortos e queimaram mais de 200 mil hectares.

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