Na semana passada, a procuradora Cândida Almeida, que foi arrolada como testemunha no julgamento do caso Fizz, disse em tribunal que os documentos relativos à compra do apartamento de luxo no Estoril por Manuel Vicente se tinham extraviado quando o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) mudou de instalações em 2015. Mas, ao que parece, não terá sido bem assim.

De acordo com o Público, num requerimento enviado este fim de semana, um dos procuradores do Ministério Público que está a acompanhar a Operação Fizz, desmentiu que os papéis tivessem desaparecido. “Tratou-se de um manifesto lapso da testemunha, tanto mais compreensível quanto já deixou de exercer funções no departamento há uns anos”, escreveu o magistrado José Góis, citado pelo jornal. Cândida Almeida era então a diretora do DCIAP.

Fizz. “Como é que eu não vi isto?”, interroga Cândida Almeida

Segundo José Góis, “o referido dossier” encontra-se “arquivado no local próprio, podendo o Ministério Público facultá-lo” aos juízes se estes assim o entenderem. O julgamento do caso Fizz prossegue esta quarta-feira, 13 de fevereiro.

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