A cerimónia do dragão dourado gigante marcou, esta sexta-feira, em Macau, o primeiro dia do ano do Cão, juntamente com danças de leões, queima de panchões e distribuição de “lai-sis”.

O dragão dourado gigante, de 238 metros de comprimento, “mostrou-se” nas ruínas de S. Paulo e no largo do Senado, dois dos principais pontos turísticos da cidade, acompanhado por vários leões e os deuses da Fortuna, Felicidade, Longevidade e Prosperidade, além dos 12 animais do horóscopo chinês.

Depois da queima de panchões [cartuchos de pólvora], no largo do Senado, vários responsáveis presentes, como a diretora dos Serviços de Turismo, Helena de Senna Fernandes, o presidente do conselho de administração do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, José Tavares, e a presidente do Instituto Cultural, Mok Ian Ian, distribuíram envelopes vermelhos [“lai-sis”] com uma oferta simbólica em dinheiro.

Nas noites do terceiro e nono dias do ano novo Lunar (18 e 24 de Fevereiro), vão realizar-se as paradas de celebração do ano do Cão, a primeira na zona sul da cidade e a segunda no norte.

Além das paradas, a exibição de carros alegóricos, espetáculos e fogo de artifício e jogos para telemóveis vão dominar o programa da festividade. Vinte e cinco grupos artísticos de Macau e oito estrangeiros, oriundos de Portugal, Alemanha, China interior, Espanha, França, Hong Kong, Japão e Rússia, participam nas comemorações.

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Na capital mundial do jogo, este é um dos períodos em que mais se joga, também em nome da tradição que manda procurar a sorte e a prosperidade.

Na quinta-feira chegaram a Macau 70.230 visitantes, dos quais 39.953 oriundos do interior da China, o que representa um aumento de 7,5% comparativamente ao período homólogo do ano passado, de acordo com dados divulgados pelos Serviços de Turismo.

Em 2017, mais de 930 mil turistas entraram em Macau durante a semana do Ano Novo chinês, mais 9,9% do que em igual período em 2016, de acordo com dados oficiais. Para este ano, os Serviços de Turismo esperam um aumento de entre 1% e 3%.