Israel bombardeou este sábado seis posições do movimento radical islâmico palestiniano Hamas em Gaza, depois de uma explosão na fronteira ter ferido quatro soldados israelitas, dois deles com gravidade, segundo fontes das partes envolvidas.

Caças F-16 israelitas sobrevoaram a Faixa de Gaza e “lançaram mísseis sobre posições militares, locais de treino e túneis na zona este de Gaza”, descreve o Hamas num comunicado citada pela agência de notícias Efe, sem referir se há feridos.

O gabinete de informação do exército israelita confirmou que “aviões da Força Aérea de Israel atacaram objetivos militares específicos da organização terrorista Hamas”.

O exército também afirma que detetou o lançamento de um foguete a partir de Gaza esta tarde, que desencadeou alarmes antiaéreos na região israelita de Shaar HaNegev.

Os ataques de Israel foram a resposta a uma explosão que, à passagem de uma patrulha na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, deixou quatro soldados feridos.

“O incidente de hoje na fronteira de Gaza é grave. Responderemos em conformidade”, prometeu o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

A explosão ocorreu no meio de alertas sobre um aumento da tensão em Gaza, onde há uma deterioração das condições económicas e humanitárias, que pode levar a um novo conflito armado entre Israel e o Hamas, que controla o território.

Israel e o Hamas mantêm um cessar-fogo desde 2014, mas este tem sido marcado por ataques pontuais a partir de Gaza, a que Israel responde com represálias contra alvos no enclave.

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