Pelo menos 15 pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas na sequência do desabamento de parte da lixeira de Hulene, nos subúrbios da capital moçambicana, avança a Folha de Maputo. O número é superior ao inicialmente confirmado à Lusa por Fonte do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), que tinha dado conta de 12 vítimas mortais.

O acidente foi provocado pela chuva intensa que caiu durante a madrugada, que provocou o desabamento de uma zona onde o lixo acumulado tinha uma altura equivalente a um edifício de três andares, constatou a Lusa no local. “As montanhas de lixo desabaram sobre as casas e muitas famílias estavam ainda dentro dessas residências”, disse Fátima Belchoir, delegada do INGC na cidade de Maputo.

Os dados preliminares indicam que sete casas foram destruídas e as autoridades admitem a possibilidade de serem encontrados mais corpos por baixo dos escombros. “Estamos agora no terreno e a preocupação é garantir que as famílias que perderam as suas casas sejam assistidas”, observou a delegada do INGC. Além do INGC, as buscas, que continuam no local, envolvem o Serviço Nacional de Salvação Pública.

Dezenas de pessoas deambulavam pela zona acidentada da lixeira e junto aos escombros das casas durante a manhã, tentando ajudar nas operações de resgate e remoção do lixo.

Localizada a cerca de sete quilómetros da cidade de Maputo, a lixeira de Hulene é a maior da capital moçambicana e muitas famílias pobres deste bairro vivem dela.

Artigo atualizado às 11h46

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