A Administração norte-americana pediu ao presidente das Maldivas, Abdulla Yameen, que levante o estado de emergência que foi decretado no passado dia 5 de fevereiro. Os Estados Unidos demonstraram “deceção” pelo prolongamento do estado de emergência por mais 30 dias no arquipélago, indicou esta quarta-feira o Departamento de Estado norte-americano através de um comunicado.

Washington pede também ao presidente das Maldivas a defesa do Estado de Direito permitindo o funcionamento pleno do Parlamento e do poder judicial “restabelecendo os direitos garantidos pela Constituição”.

O Departamento de Estado exige igualmente o respeito pelas obrigações e compromissos internacionais e sobre direitos humanos no país.

As Maldivas enfrentam uma profunda crise política e institucional agravada depois de o Supremo Tribunal ter ordenado a anulação das sentenças contra nove membros da oposição. O Supremo Tribunal pediu também a reposição dos cargos aos 12 deputados da oposição.

O chefe de Estado das Maldivas não acatou a sentença, declarou o estado de emergência e a detenção do presidente do Supremo, Abdulla Saed e do ex-ditador Maumoon Abdul Gayoom que acusa de terem orquestrado um golpe de Estado.

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