O mandato de Celso Guedes de Carvalho na Portugal Ventures (PV) terminou a 31 de dezembro de 2017 e, segundo avançou o Eco, não será renovado. Ao Observador, o líder da sociedade de capital de risco pública diz que foi “apanhado completamente de surpresa pela notícia” porque o processo que envolve a eleição dos novos órgãos sociais está ainda em curso. “Não foi tomada nenhuma decisão sobre esta matéria”, afirmou.

Contactada pelo Observador, a Secretaria de Estado da Indústria, que tutela a área, diz que não comenta a notícia e que “os processos vão seguir os seus trâmites normais”.

O Eco apurou que Celso Guedes de Carvalho deverá sair em abril do conselho de administração juntamente com Frederico Gago. Ao Observador, o presidente explicou que o mandato terminou a 31 de dezembro, mas que o conselho de administração permanece tal como está até à apresentação das contas referentes a 2017, que vai ocorrer em abril.

“Com isso, fica fechado este ciclo de mandato”, explicou, acrescentando que quem irá compor os novos órgãos sociais é uma “questão que vai ter de ser colocada na altura” e que “a decisão será tomada junto dos acionistas da Portugal Ventures”.

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“Esta discussão não está concluída e é por isso extemporâneo falar publicamente sobre a matéria, porque os acionistas ainda não se pronunciaram”, afirmou. “Um processo destes é conduzido em primeira mão com os acionistas e não há nenhuma decisão tomada sobre isto. Até ao final deste primeiro trimestre admito que o processo fique concluído mas ainda terá um processo normal de assembleia”, explicou Celso Guedes de Carvalho.

O presidente da Portugal Ventures diz ainda que para que esta decisão seja tomada é preciso convocar uma assembleia e que esta ainda não foi marcada. “A única coisa que está definida a 100% e articulada com todos os acionistas é que em abril este conselho de administração vai apresentar as contas em relação ao exercício de 2017, ainda não está definido quando será a reunião com os acionistas, para eleição de novos órgãos sociais”.

Sobre se está disponível para continuar, Celso Guedes de Carvalho diz que até o processo estar concluído não pode afirmar nem que sim nem que não.