Desde o início do ano já foram registados mais de 300 mil casos de malária em Angola e, pelo menos, mil mortos em resultado disso, noticiou a agência AFP. Já em 2017, tinham morrido mais de sete mil pessoas com a doença.

As chuvas intensas, más condições de higiene, falta de medicamentos e corrupção no país podem justificar a situação. Muitos hospitais não têm medicamentos para fornecer aos doentes, nem mesmo os materiais básicos para as consultas, como algodão, seringas ou luvas descartáveis.

“É mais fácil comprar carros luxuosos para os gestores dos hospitais do que comprar medicamentos”, disse Maurilio Luyele, médico e membro da oposição da Unita, citado pela AFP.

A época das chuvas dura de setembro a maio. Os pequenos charcos de água parada criam as condições ideias para a reprodução dos mosquitos que transmitem o parasita que provoca a doença. O lixo acumulado nas ruas só facilita a criação de sítios favoráveis aos mosquitos.

O presidente angolano, João Lourenço, lançou um plano de emergência para trava o surto. O plano inclui a distribuição de redes mosquiteiras e o uso alargado de insecticida.

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