O Ciclo de Requiem em Coimbra arranca no sábado com um concerto na capela de São Miguel da Universidade de Coimbra, numa edição que procura fazer uma viagem pelas várias épocas da música coral sinfónica.

A capela de São Miguel da Universidade de Coimbra recebe a estreia da sexta edição do Ciclo de Requiem, com um concerto de um grupo vocal de Vila Nova de Famalicão dedicado a composições de Pedro de Cristo, “algumas em primeira apresentação”, informou o Coro Sinfónico Inês de Coimbra, entidade que organiza o ciclo.

“O génio musical de D. Pedro de Cristo tem sido objeto de estudo aprofundado, já que muitas das suas obras encontram-se, ainda, por revelar”, sublinhou a organização, em nota de imprensa enviada à agência Lusa, referindo que o espólio do compositor “está à guarda da Biblioteca da Universidade de Coimbra”.

O ciclo, que decorre até 06 de abril, apresenta cinco concertos em vários espaços da cidade e conta com a participação de quatro coros e três orquestras, que totalizam “mais de meio milhar de músicos”. Citado em nota de imprensa, o maestro Artur Pinho Maia explica que a edição deste ano “representa uma viagem pelas várias épocas da música coral sinfónica”.

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Depois do concerto em torno da obra de Pedro de Cristo, segue-se a interpretação de “Requiem” de Giuseppe Verdi, no dia 17.

A 24, dá-se “um salto até ao século XXI”, com um concerto em torno da obra do jovem compositor português Nelson Jesus, no Conservatório de Música de Coimbra, e, a 28, haverá uma homenagem a João Evangelista, padre da Sé Velha que faleceu em dezembro de 2017, ao qual é dedicada uma obra do francês Maurice Duruflé, na capela da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra.

O ciclo termina a 06 de abril, com a “Criação”, de Joseph Haydn, obra interpretada pelo Coro Sinfónico Inês de Castro e a Orquestra do Norte, num concerto dirigido por Artur Pinho Maia, no grande auditório do Convento São Francisco. O bilhete para cada concerto custa 10 euros e o bilhete geral para todo o ciclo custa 40 euros.