Meghan Markle sentiu-se “desprotegida” pela família real face às acusações feitas contra ela na imprensa britânica no período em que estava grávida. As afirmações fazem parte de documentos legais que correspondem à ação interposta pelos duques de Sussex contra a empresa Associated Newspapers Limited (ANL), que detém o Mail on Sunday e o Mail Online.

Em outubro do ano passado, os duques avançaram com um processo judicial contra estes meios britânicos após a publicação de parte de uma carta escrita à mão por Meghan Markle endereçada ao pai, Thomas Markle. Agora, nos documentos legais os advogados da duquesa dizem que Meghan tornou-se “objeto de um grande número de artigos falsos e prejudiciais” escritos pelos tabloides britânicos, “especificamente” pelos títulos da ANL, o que “causou tremendo sofrimento emocional e danos à sua saúde mental”.

“Como os seus amigos nunca antes a tinham visto neste estado, eles estavam preocupados com o seu bem-estar, especificamente porque ela estava grávida, desprotegida pela instituição e proibida de se defender”, lê-se ainda nos documentos citados pelo The Guardian.

Príncipe Harry processa tabloide britânico por “campanha implacável” contra Meghan

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Em outubro, quando se soube que o processo judicial ia avançar, o príncipe Harry divulgou um longo comunicado onde escreveu que a mulher se tornara “numa das últimas vítimas da imprensa tabloide britânica que faz campanhas contra indivíduos sem pensar nas consequências — uma campanha implacável que escalou no último ano”.

“A cobertura positiva da última semana destas mesmas publicações expõe os padrões duplos desta imprensa que tem vilipendiado Meghan quase diariamente nos últimos nove meses; eles têm conseguido criar mentira atrás de mentira à sua custa simplesmente porque ela não esteve visível durante a licença de maternidade. Ela é a mesma mulher que era há um ano, no dia do nosso casamento, tal como é a mesma mulher que viram nesta tour a África”, lia-se ainda.

Investigação sugere que Meghan tem razão quando se queixa da imprensa britânica

Curiosamente, uma investigação do The Guardian, divulgada em janeiro deste ano, mostrou que a duquesa de Sussex teve mais do dobro de manchetes negativas do que positivas, isto tendo em conta os artigos publicados entre maio de 2018 e meados de janeiro de 2019. A análise em questão revelou que, dos 834 artigos de 14 jornais analisados, 43% eram negativos, 20% eram positivos e 36% neutros. Os resultados apontaram ainda para outra situação: Meghan foi mais criticada do que Kate Middleton.