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Joao Morgado - Architecture Phot

Joao Morgado - Architecture Phot

Este ano há 9 fins de semana grandes. Transforme-os em grandes fins de semana

Em 2016, que ninguém se queixe das pontes e feriados. A começar já no Carnaval, há várias oportunidades para prolongar os fins de semana e explorar o país. Escolha as datas e faça as malas.

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Carnaval — 6 a 9 de fevereiro (de sábado a terça)

Foi em Torres Vedras, durante uma visita ao célebre carnaval onde desfilam os cabeçudos, que António Costa prometeu, sensivelmente há um ano, que se chegasse a primeiro-ministro pretendia devolver a terça-feira de Carnaval aos portugueses. Embora o Entrudo ainda não tenha chegado à categoria de feriado nacional, o Governo acaba de declarar tolerância de ponto na próxima “terça-feira gorda” (algo que não acontecia desde 2012). Ou seja, está dado o pontapé de saída para as pontes e fins de semana prolongados em 2016. A nossa proposta? Rume à região Oeste e pode ser que encontre António Costa em Torres Vedras para lhe agradecer.

Na terra dos moinhos pode dormir onde antigamente se moíam cereais e se enchiam sacas de farinha. E pode fazê-lo por exemplo no Remoinho (a partir de 80€/noite), na Ericeira, um antigo moinho com cerca de 500 anos que foi restaurado em 2014 e fica a cerca de cinco minutos a pé do centro da vila. Explore a Praia dos Pescadores com os barcos atracados na areia, o Parque de Santa Marta e o peixe e marisco frescos do restaurante Furnas, mesmo em cima do Atlântico.

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Se precisar de mais espaço (sendo que o moinho só dá para três pessoas), mais a norte tem outras duas opções igualmente junto à costa: o vistoso Areias do Seixo, (a partir de 265€/noite), constantemente incluído nos melhores eco-hotéis do mundo e onde se pode aquecer numa das muitas lareiras, e o Ô Hotel Golfe Mar, no Vimeiro, com um programa de Carnaval pensado para toda a família (a partir de 238,75€/pessoa com três noites incluídas). Child friendly, o hotel tem várias sugestões para os mais pequenos — incluindo um restaurante próprio –, babysitter para os pais poderem namorar à vontade e ainda piscina interior aquecida.

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Se não tem filhos mas não viaja sem o gato ou o cão, também há alojamento para todos no Artvilla (a partir de 70€/noite), um turismo rural localizado no Cadaval onde há várias casas independentes unidas por um pátio interior e onde a máxima agitação — para quem não gosta de folias — é ter de escolher se quer dormir numa antiga adega ou padaria.

Páscoa — 25 a 27 de março (de sexta a domingo)

Na Páscoa, aproveite a Sexta-feira Santa para rumar a um hotel igualmente abençoado. O Ô Fonte Santa (a partir de 90€/noite) fica mesmo junto às Termas de Monfortinho, conhecidas pelas águas com propriedades terapêuticas — especialmente para curar eczemas — e tem vários pacotes à disposição dos hóspedes para que tirem partido das massagens onde o H2O é o grande protagonista. Depois de um duche escocês ou Vichy a quatro mãos, é certo que vai tirar mais partido do buffet do restaurante do hotel (22,50€ com bebidas), da vista para a linha de eucaliptos que marca a fronteira com Espanha, da sauna e do banho turco construídos no jardim, ou ainda dos muitos passeios pedestres e de BTT disponíveis — é só pedir uma bicicleta na receção.

No Ô Fonte Santa toda a envolvência é verde e tranquila. Se passar as montanhas, está em Espanha.

DR/Ô Fonte Santa

Partindo do princípio de que leva carro para a escapadinha, a partir do hotel tem várias aldeias que merecem uma visita, a começar pela “mais portuguesa de Portugal”, Monsanto, com as suas casas entaladas no meio de pedras, e a acabar em Idanha-a-Velha, que também faz parte da Rota das Aldeias Históricas e está recheada de vestígios romanos (e de gatos bastante recetivos a festas). No meio, não deixe de explorar Penha Garcia e de subir até ao castelo para depois descer tudo pelo lado da barragem. A pequena aldeia faz parte da Rota dos Fósseis e vai conseguir pô-lo a olhar para as pedras com um entusiasmo que não sabia que tinha.

Dia da Liberdade — 23 a 25 de abril (de sábado a segunda)

É conhecida como Flores mas nem sempre se chamou assim: a ilha mais ocidental do arquipélago dos Açores (e da Europa) deve o nome ao manto florido que a percorre, pelo que visitá-la quando a primavera já leva um mês de avanço pode ser uma opção a considerar. Aqui, a natureza é rainha, com muitas ribeiras, poços e cascatas a completarem um mesmo catálogo de experiências, mas talvez o ex-líbris insular seja o conjunto de sete crateras vulcânicas que com o tempo se transformaram em lagoas (a Funda será das mais impressionantes). É provável que perante manchas imensas de água a tentação para mergulhar seja grande, mas o melhor é reservar esse desejo para as piscinas naturais na aldeia da Fajã grande.

Uma fotografia que faz jus ao nome da ilha: Flores (foto: Paulo Valdivieso/Flickr)

Paulo Valdivieso/Flickr

O descanso pode ser feito numa das habitações da Aldeia da Cuada (desde 65€/noite), cujas casas em pedra foram recuperadas pelos atuais proprietários, ou no mais moderno Hotel das Flores (a partir de 63€/noite), que volta a abrir as portas no início de abril após uma temporada de descanso. E quanto a encher a barriga? Quem é da terra aconselha num piscar de olhos o restaurante Pôr do Sol, apostado em comida regional e que, até as temperaturas aquecerem, funciona apenas ao fim de semana.

Corpo de Deus — 26 a 29 de maio (de quinta a domingo)

O feriado do Corpo de Deus, um dos regressados ao calendário nacional, dá dimensão extra ao último fim de semana de maio, o segundo em que acontece a edição de 2016 do Rock in Rio Lisboa. Se o interesse pelo festival não se revelar obstáculo, e partindo do princípio que a meteorologia fará jus à época do ano, pode ser uma boa oportunidade para explorar a Costa Alentejana, que deverá estar mais desimpedida do que nos meses que se seguem.

Opções onde ficar não faltam, de Sines a Odeceixe, e todas elas primam pela tranquilidade. A menos de 10 quilómetros de Porto Covo – e com bicicletas disponíveis na receção para fazer a viagem — destaque para os Moinhos do Paneiro (a partir de 55€/noite), um conjunto de seis casas à volta de dois moinhos centenários. Ainda na mesma zona, a Cabeça da Cabra (a partir de 80€/noite) oferece a possibilidade de ficar alojado numa antiga escola primária e, caso as ondas estejam de feição, de ter uma sessão de iniciação ao surf. Na Herdade do Freixial (a partir de 80€/noite), perto de Vila Nova de Milfontes, a piscina tem vista para o rio Mira. E que vista. Também há aulas de ioga, pilates e possibilidade de organizar passeios pedestres, de bicicleta ou barco.

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Mais a sul, destaque para o Monte da Choça (a partir de 60€/noite), perto de São Teotónio, onde se promove o contacto com a natureza, seja fauna ou flora, e para o belíssimo Pé no Monte (a partir de 100€/noite), na mesma zona, onde impressiona não só o edifício minimalista mas também a quantidade de atividades disponíveis: passeios em 4×4 pela costa litoral, canoagem, pesca, aulas de surf, passeios de burro ou a cavalo, sessões de ioga ou massagens de relaxamento. Ah, muito importante: neste artigo, publicado no último verão, vai encontrar uma série de dicas preciosas sobre o que fazer e onde comer na região. Aproveite.

Dia de Portugal — 10 a 13 de junho (de sexta a domingo)

Nestes dias há quem goze um fim de semana grande e há quem goze um fim de semana enorme. E isto porquê? Porque em mais de uma dezena de localidades — Lisboa e Vila Real incluídas — o dia 13 também é de descanso garantido. O que é que se sugere, então? Rumar ao Algarve para umas mini-férias: porque a quatro dias já se podem chamar mini-férias, se for esse o caso. Fixe as seguintes sugestões, válidas para os dois extremos da região.

No Barlavento, o Martinhal é ideal para quem quer passar uns dias em família, principalmente naquele que foi o primeiro resort do grupo, em Sagres (a partir de 235€/noite), considerado um dos melhores para famílias em todo o mundo. Além da extensíssima área propõe inúmeras atividades para crianças. Ainda na mesma zona, mas num registo diferente, o hotel Memmo Baleeira (a partir de 100€/noite) também é uma hipótese, de preferência para quem não gosta de descansar na verdadeira aceção da palavra: do trekking ao ciclismo, do surf ao mergulho, o hotel organiza inúmeras atividades para manter o sangue a circular pelo corpo. Mais acima, na Carrapateira, o Monte do Sapeiro (a partir de 85€/noite) permite aceder rapidamente a algumas das melhores praias da região, como o Amado ou a Bordeira, e, ao mesmo tempo, manter algum isolamento e toda a tranquilidade.

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Já no outro extremo algarvio, a Sotavento, pode optar, por exemplo, pela quinta Conversas de Alpendre (a partir de 95€/noite), entre Tavira e Vila Real de Santo António onde se podem combinar os mergulhos na piscina de água salgada com sessões de leitura na pequena biblioteca. A Quinta dos Perfumes (a partir de 135€/noite), onde antigamente se plantavam malvas para lhes extrair a essência utilizada no fabrico dos perfumes, também merece consideração: é um projeto agro-turístico muito interessante com mais de 30 hectares onde o alojamento se combina com o pomar de citrinos, os medronheiros, as nogueiras, figueiras e alfarrobeiras, entre outras árvores. Se quiser saber onde comer por estes dias, atente neste artigo. E faça bom apetite.

Assunção de N.Sª. — 13 a 15 de agosto (de sábado a segunda)

Em plena época estival não é fácil encontrar um destino que não esteja completamente tomado pelos veraneantes. Fará, por isso, algum sentido não sair por aí além dos grandes centros. A proposta que se segue vai nesse sentido: explorar a região de Sintra e Mafra, aproveitando o vazio – que já não é assim tão vazio como isso – que se instala na capital em agosto. E se será provável encontrar em Sintra alguma concorrência turística, em Mafra e arredores há mais hipóteses de conseguir ficar instalado com maior tranquilidade. A Quinta dos Bons Cheiros (a partir de 105€/noite), em Odrinhas, fica precisamente a meio caminho das duas localidades. As espreguiçadeiras no terraço, as bicicletas para alugar gratuitamente e a facilidade com que se pode aceder tanto às melhores praias como aos monumentos mais marcantes da região são argumentos a considerar. Os quartos são apenas três por isso convém não deixar a marcação para agosto.

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Mais a Norte, a Quinta do Arneiro, em Mafra (a partir de 85€/noite), conhecida pelos produtos biológicos – nomeadamente a pêra-rocha – também acolhe quem queira passar estes dias a contactar com a natureza. É, inclusive, possível experienciar em primeira mão o trabalho agrícola, participando com a equipa da quinta nos afazeres de campo. Os produtos biológicos são depois utilizados nos pequenos-almoços e em refeições que é possível encomendar.

Já em Sintra, onde não faltam opções, vale a pena apostar no Chalet Saudade (a partir de 80€/noite), um edifício belíssimo do século XIX, totalmente renovado, que acolhe um dos cafés mais pitorescos da vila, o Café Saudade, onde, aliás, são servidos os pequenos-almoços aos hóspedes. A vizinha Villa Mira Longa (a partir de 110€/noite), instalada num chalet da mesma época, também não deixará ninguém mal servido.

Dia de Todos os Santos — 29 de outubro a 1 de novembro (de sábado a terça)

Por esta altura é provável que os cestos já estejam lavados, secos e amontoados a um canto, depois de tantos cachos terem sido roubados às muitas vinhas que, de socalco em socalco, ajudam a desenhar a paisagem duriense. E é também provável que o verde vivo das folhas, depois de um verão que se espera quente, dê lugar aos tons cobre do outono. Nada que sirva de impedimento para percorrer as estradas serpenteantes que vivem coladas às margens do rio Douro, em particular aquela que já foi considerada a melhor do mundo.

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É ao longo da N222, que liga Peso da Régua ao Pinhão, que se dá de caras com duas quintas produtoras de vinho que já deram provas na arte de bem receber — se na Quinta do Pôpa é possível saborear um brunch demorado e de menu sazonal (35€ por pessoa para um mínimo de dez pessoas), na Quinta do Seixo há vinhos do Porto com o cunho da Sandeman para cheirar, agitar e levar à boca num espaço próprio e dotado de uma vista panorâmica sobre o Douro (tours desde 6€). Num mesmo registo, mas fora da estrada que o Observador já percorreu ao volante de um Porsche de 408 cavalos, aconselha-se a pernoita num dos 10 quartos e quatro suítes da Quinta de La Rosa (90€/noite). E se no final sobrarem dúvidas sobre a região e os seus vinhos, nada como uma visita ao Museu do Douro, cujo café-esplanada sabe bem quando o vento dá descanso e o sol é rei.

Restauração da Independência — 1 a 4 de dezembro (de quinta a domingo)

Se em dezembro os seus níveis de vitamina D já viram melhores dias, apanhe um avião para a Madeira e comprove o clima ameno que os madeirenses tanto apregoam. Se quiser descobrir a parte norte da ilha, rume ao Hotel Quinta Do Furão (a partir de 100€/noite) que começou por ser um restaurante com pratos típicos da Madeira e cozinha gourmet internacional mas hoje tem vários quartos à disposição. Prove o Bife à Caldeirão Verde que faz parte da ementa desde a abertura da quinta, dê um mergulho na piscina interior do hotel e explore as casas típicas com telhados de colmo da freguesia de Santana. Se não se importar de madrugar, há um programa para tomar o pequeno-almoço no Pico Ruivo enquanto assiste ao nascer do sol.

No Funchal também não faltam opções para ficar bem hospedado, a começar pelo Choupana Hills Resort & Spa (a partir de 140€/noite), que promete deixá-lo surpreendido com a vista sobre a capital madeirense e com os 17 hectares repletos de espécies diferentes de flora. A 10 minutos do resort estão também os Jardins do Palheiro com árvores de Macau, Nova Zelândia ou Brasil.

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Já no luxuoso The Vine Hotel (a partir de 160€/noite) — premiado como o Melhor Design Hotel da Europa — pode relaxar no spa de vinoterapia ou numa das banheiras de hidromassagem com vista sobre o Forte de São João. Para aquecer o estômago experimente o restaurante de fusão UVA que mistura cozinha francesa com produtos regionais madeirenses. Se ainda ficou com dúvidas sobre o que comer, fazer ou onde dormir na região, neste artigo encontra mais oito sugestões para descobrir a Madeira.

Imaculada Conceição — 8 a 11 de dezembro (de quinta a domingo)

Quando chega o mês de dezembro e já não conseguimos fugir ao inverno, mais vale receber o frio de braços abertos. O mesmo é dizer que pode apontar o GPS para a Serra da Estrela e começar a treinar os dotes para construir bonecos de neve (se ela cair nesta altura do ano). Em pleno Parque Natural está situado o Casa das Penhas Douradas Design Hotel & SPA (a partir de 115€/noite), com os seus quartos luminosos com vista para as montanhas e aquecimento central para garantir que o frio fica lá fora. A meia hora de carro fica o SkiParque, onde pode alugar material (a partir de 14€/hora) e ainda aprender a deslizar numa das pistas com uma prancha de snowboard. O Museu do Ski e o Museu do Pão são outras duas paragens obrigatórias.

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Se preferir, a Pousada de Belmonte (a partir de 89€/noite) oferece passeios a cavalo e um menu de degustação composto por oito pratos típicos da região preparados pelo chef Valdir. Já no Aquadome do H20tel Congress & Medical SPA (a partir de 80€/noite) há um “duche sensações” e um duche Vichy a quatro mãos com águas termais para garantir que aproveita o merecido descanso, com neve ou sem neve.

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