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Gelo, dragões e o futuro. O que podemos esperar da nova temporada de "Guerra dos Tronos"

Lobos, dragões e leões. O jogo dos tronos aproxima-se do fim e a sétima temporada pode dar pistas sobre o futuro de Westeros. Mas o verdadeiro perigo vem do norte e esse torna-se cada vez mais real.

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Depois de um verão de quase dez anos (e seis temporadas), o inverno finalmente chegou. No norte, Jon Snow e os seus apoiantes preparam-se para combater os white walkers, uma ameaça que, apesar do ceticismo inicial, se vai tornando cada vez mais real. No sul, Cersei Lannister agarra-se ao trono com unhas e dentes, ciente de que todos à sua volta desejam a sua queda. Daenerys Targaryen prepara-se para reclamar a coroa, ao mesmo tempo que os Greyjoy, os Tyrell e restantes casas procuram um acordo confortável (e rentável) com a Mãe dos Dragões. O clima é de guerra, e as imagens divulgadas pela HBO prometem uma temporada com batalhas épicas, paisagens cobertas de gelo e dragões.

A estreia da sétima temporada da Guerra dos Tronos nos Estados Unidos da América está marcada este 16 de julho, domingo. A série chega a Portugal no dia seguinte, já esta segunda-feira, ao canal Syfy. Ao contrário das temporadas anteriores, esta terá menos episódios (apenas sete) já que o final da história está cada vez mais próximo (esta é a penúltima temporada). O custo das filmagens, que não tem parado de aumentar, também terá pesado na decisão de reduzir o número de episódios.

Apesar de baseada na saga de George R.R. Martin, As Crónicas de Gelo e Fogo, a série há muito que ultrapassou, em termos temporais, o material publicado pelo autor. Os novos episódios, assim como a temporada anterior, narram os acontecimentos dos livros The Winds of Winter e A Dream of Spring, que permanecem por publicar (e sem data de lançamento à vista). Para aqueles que leram e se apaixonaram pelos livros de Martin, a série é, nos dias que correm, a única hipótese de descobrir o destino de personagens como Jon Snow, Tyrion, Cersei ou Jaime. Alguns dos grandes mistérios da saga já foram desvendados (como a identidade dos pais de Snow), e espera-se que os novos episódios tragam outras novidades surpreendentes. Eis o que podemos esperar da penúltima temporada da Guerra dos Tronos.

Guerras épicas, dragões e homens feitos de gelo

Nesta temporada, Daenerys Targaryen chega finalmente a Westeros com os seus três dragões. Não sabemos ao certo qual será a primeira paragem, mas as imagens divulgadas pela HBO parecem indicar que será em Pedra do Dragão que irá assentar arraiais. A fortaleza, construída pelos seus antepassados, serviu de base à Casa Targaryen até ao golpe que colocou Robert Baratheon no trono. Depois disso, passou a ser controlada pelo irmão Stannis até à sua morte, não se sabendo ao certo a quem é que agora pertence (possivelmente aos Lannister ou a alguma ramificação da Casa Baratheon).

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Uma das peças mais icónicas de Pedra do Dragão é uma mesa que tem um mapa dos Sete Reinos. Esta foi usada por um antepassado de Daenerys, Aegon Targaryen, o Conquistador, responsável pela unificação do território sob a dependência dos Targaryen e o primeiro rei do Trono de Ferro (só os “insubmissos, não curvados” e “não quebrados” da Casa Martell resistiram ao avanço dos dragões). É esta mesma mesa que surge num dos trailers da nova temporada, dando a entender que a antiga casa dos Targaryen — dizimada depois da rebelião de Robert Baratheon — vai recuperar o seu poder.

Será a partir daqui que, depois de várias temporadas a preparar o seu exército e a defender os territórios conquistados, Daenerys irá lançar finalmente a ofensiva sobre Westeros. As novas imagens mostram como certa uma guerra épica, onde se veem dragões, dothraki e muitos outros. O embate parece mais do que certo.

Esta hipótese, avançada pelos trailers da nova temporada, foi entretanto confirmada com a recente divulgação do título dos três primeiros episódios e respetivas sinopses. O primeiro chama-se precisamente “Pedra do Dragão” e o resumo do episódio refere: “Daenerys regressa a casa”.

A grande expectativa é perceber como se vão colocar as peças no tabuleiro geopolítico de Westeros. Daenerys tem ao seu lado Varys e Tyrion Lannister, mestres das sombras e da estratégia. E ainda conta com o apoio da cavalaria dos Dothraki, a infantaria dos Imaculados, os seus dragões e a frota com os melhores navios Greyjoy, controlados pelos irmãos Yara e Theon. As casas Martell e Tyrell, apesar da rivalidade histórica, devem juntar-se à causa da Mãe dos Dragões contra o inimigo comum — os Lannister.

No primeiro episódio teremos também Jon Snow, mais preocupado em “organizar a defesa do Norte” do que com a luta pelo Trono de Ferro. Snow foi aclamado Rei do Norte no final da última temporada, com o acordo tácito de Sansa Stark, a herdeira natural de Winterfell. No entanto, a escolha de Jon para governar o Norte representa um obstáculo para Petyr Baelish, que pretende dominar a região. “Mindinho” tentou, aliás, convencer Sansa a ajudá-lo a conquistar o trono, tornando-se sua rainha. Sem sucesso. Porém, tudo indica que Petyr Baelish irá tentar virar Sansa contra o próprio irmão — no final da sexta temporada, enquanto Jon é aclamado Rei do Norte pelas famílias nortenhas, Baelish troca um olhar duvidoso com a jovem. Será através dela que ele irá tentar conquistar o poder por que sempre ansiou. A sinopse do segundo episódio — “Nascida da Tormenta”, uma referência a Daenerys — diz que “Jon enfrenta uma revolta”.

O último trailer divulgado pela HBO tem Sansa como personagem principal. O vídeo começa com a jovem a caminho no meio da neve, enquanto Petyr Baelish fala de guerras travadas, não no campo de batalha, mas na cabeça. “Não lutes no norte. Ou no sul. Luta em toda a parte. Sempre. Na tua cabeça”, ouve-se “Mindinho” a dizer. Depois de várias cenas, que mostram batalhas e outras personagens, Sansa regressa no fim para deixar um aviso: “Quando a neve cai e os ventos sopram, o lobo solitário morre mas a matilha sobrevive”.

Aqui é importante recordar as palavras que o Meistre Aemon disse a Jon, no quinto episódio da quinta temporada: “Mate o rapaz e deixe o homem nascer”. Snow morreu e renasceu, viu os white walkers e o seu exército de mortos-vivos a dizimarem centenas os seus companheiros e é agora um homem disposto a tudo para proteger o reino dos homens. Uma rebelião de Baelish será muito provavelmente travada sem piedade, mas trará riscos para Snow. Será o fim de “Mindinho”, o grande jogador do jogo dos tronos? A sétima temporada pode responder a essa questão.

Apesar de permanecerem dúvidas em relação ao futuro da personagem, uma coisa parece certa: Sansa irá sobreviver até à oitava temporada. A atriz Sophie Turner, que interpreta o papel da filha mais velha de Ned Stark, revelou que irá gravar os novos episódios da Guerra dos Tronos depois de X-Men: Dark Phoenix (agendado para 2018).

Os lobos reencontram-se

E por falar em lobo, muitos esperam que seja no decorrer desta temporada que alguns dos irmãos Stark irão finalmente encontrar-se — Sansa, Arya e Bran irão reunir-se em Winterfell, mas o reencontro pode não ter um final feliz. De acordo com o Independent, haverá um conflito entre Arya e Sansa, que sempre, tiveram uma relação complicada e conflituosa (ironicamente, as atrizes que interpretam estes papéis são as melhores amigas). Ainda segundo o jonal britânico, “Mindinho” irá tentar usar isso a seu favor.

Ainda assim, o percurso de Arya até Winterfell não deverá ser linear. A filha mais nova de Ned Stark terminou a última temporada por terras de Correrio, depois de ter dizimado Walder Frey e companhia — um dos pontos altos da sua vendetta. Mas Arya já não é a mesma criança que deixou Porto Real: é uma assassina movida pela sede de vingança.

Aliás, a sétima temporada pode ser o momento de todas as reuniões — a penúltima temporada vai unir muitas das pontas soltas que a série foi deixando pelo caminho. Quem é que está geograficamente próximo de Arya? Sandor Clegane e a Irmandade Sem Bandeiras, inimigos transformados em aliados. E Brienne de Tarth e o escudeiro Podrick Payne.

Ok, talvez seja preciso um resumo rápido: a Irmandade Sem Bandeiras capturou Arya e Sandor Clegane, que por sua vez tinha raptado Arya. A Irmandade deixou-os escapar, Arya jurou-lhes morte. No encalço de Clegane estava também Brienne, que o encontrou e o deixou perto da morte. Arya não lhe deu o golpe de misericórdia e o Cão de Caça sobreviveu. Agora, estão todos vivos e podem reencontrar-se. Mas, desta vez, não têm nada que os separe. Tornar-se-ão aliados e rumarão a norte para se juntarem a Jon Snow? Algumas imagens entretanto reveladas sugerem que sim, mas não passa de uma hipótese.

Este núcleo de personagens pode ser determinante para o desfecho (que se espera trágico) de Petyr Baelish. É que Sandor Clegane é um dos poucos na série que sabe o papel que Minidinho desempenhou na morte de Ned Stark — foi ele quem traiu Ned e o entregou aos Lannister. Se essa informação chegar a Jon, Sansa ou Arya… o bicho vai pegar!

Outro rumor que está a surgir com alguma insistência: pode ser que nesta temporada Arya se reencontre com a sua loba, Nymeria. O animal é o único da ninhada de seis que ainda está vivo além de Fantasma, o lobo de Jon. Nymeria perdeu-se de Arya ainda no decorrer da primeira temporada e o reencontro das duas é há muito esperado. Aviso: os produtores da série nunca tiveram um grande carinho pelos lobos gigantes. Não é certo Nymeria deixe a lista de personagens desparecidas em combate.

Há um reencontro que vai mesmo acontecer — o de Arya com Ed Sheeran. Em março, David Benioff, co-criador da série, revelou que esta nova temporada ia contar com a participação de Ed Sheeran, uma surpresa planeada para a atriz Maisie Williams (que faz de Arya), fã do cantor. Benioff não adiantou mais detalhes, mas Sheeran, em entrevista à Hits Radio, contou que ia fazer aquilo que sabe fazer melhor — cantar. “Entro numa cena com a Maisie. Canto uma música e ela diz: ‘Oh, que canção bonita!'”.

Enquanto Arya ouve canções bonitas, o seu irmão, Jon, irá provavelmente atravessar a muralha em busca dos white walkers e do Rei da Noite. Um desses white walkers será Brent Hinds, guitarrista dos Mastodon, que irá participar pela segunda vez na série. Hinds entrou na quinta temporada, onde fez de selvagem. Porém, eventos vários levaram a que a sua personagem fosse transformada em white walker.

Cersei Lannister, um comboio prestes a descarrilar

Seis temporadas depois, Cersei Lannister está finalmente onde quer. Depois de (contra todas as possibilidades) ter conseguido afastar todos os seus inimigos, é ela que reina — sozinha — em Porto Real. As últimas imagens divulgadas pela HBO, mostram-na exatamente assim — como uma governante solitária, abandonada por todos, que passa os dias deambulando pelos corredores escuros da Fortaleza Vermelha a amaldiçoar todos os que lhe fizeram mal.

Na temporada anterior, assistimos a uma verdadeira reviravolta na história da filha de Tywin Lannister. Depois de ter sido presa, julgada e humilhada em público, Cersei conseguiu passar novamente a rainha depois de ter conseguido levar a cabo, com um sucesso surpreendente, um ataque ao principal centro religioso de Porto Real, o Grande Septo de Baelor. No dia do julgamento de Loras Tyrell (irmão de Margaery), fez explodir o septo, matando de uma só vez todas as grandes figuras da corte, incluindo os membros mais importantes da Casa Tyrell, Kevan Lannister (Mão do rei Tommen) e o Alto Pardal, afastando definitivamente todos os seus oponentes.

Finalmente coroada Rainha dos Sete Reinos, dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens — com o morto-vivo Ser Gregor Clegane e misterioso Qyburn ao seu lado –, Cersei parece finalmente ter feito alguma coisa de jeito. Só que, como se sabe, a nova rainha nunca teve muito jeito para tomar decisões acertadas.

HBO

A posição de Cersei é frágil. Graças aos seus fracos talentos diplomáticos e políticos, conseguiu fazer cair por terra todos os esforços levados a cabo pelo seu pai, destruindo alianças e criando inimigos um pouco por todo o lado. Como se diz em bom português: ninguém a grama, e é muito pouco provável que a situação vá melhorar. Num dos trailers divulgados pela HBO, Cersei mostra-se, contudo, confiante, dizendo ao irmão, Jaime: “Vamos derrotar todos os que se meterem à nossa frente. Somos os últimos Lannister, os últimos que contam”, afirma, numa referência ao irmão mais novo, Tyrion, há muito uma carta fora do baralho e que ocupa agora o cargo de Mão da Daenerys Targaryen.

Fora de Porto Real, as coisas também não estão fáceis: a guerra continua, e as imagens mais recentes dão a entender que irá estender-se à capital dos Sete Reinos. O último trailer mostra uma frota de barcos, com o símbolo da Casa Greyjoy nas velas negras, a dirigir-se para Porto Real. Com que objetivo? Aqui as coisas tornam-se ainda mais interessantes.

Os Lannister estão neste momento isolados: perderam os seus últimos aliados, os Bolton e os Tyrell. Mas pode haver um novo player em Westeros: Euron Greyjoy, o mais recente rei das Ilhas de Ferro e tio de Theon e Yara. Euron regressou a casa para derrubar Balon e o mais certo é que fizesse o mesmo com os sobrinhos. Theon e Yara fugiram, levando os melhores navios dos Greyjoy e Euron prometeu vingança. As hipóteses de se juntar a Daenerys Targaryen são praticamente nulas, pelo que lhe resta o outro bloco político em Westeros: os Lannister, claro está. Cersei continua com o maior exército, se a isso juntar a frota renovada (e os conhecimentos) de Euron Greyjoy, poderá ficar em condições de se bater de igual para igual contra Daenerys e companhia.

Voltando a Cersei. A rainha vive assombrada por uma profecia que lhe foi transmitida ainda em criança — que a morte dos seus três filhos iriam preceder a sua. Joffrey, o seu filho mais velho, está morto e enterrado desde a quarta temporada, depois de ter sido envenenado durante o seu próprio casamento. Myrcella também já cá não está para contar a história, já que foi assassinada por Ellaria Sand durante a quinta temporada como vingança contra os Lannister, envolvidos na morte de Oberyn Martell, o “Víbora Vermelha”. Tommen, o seu filho mais novo morreu no final da última temporada, atirando-se da janela do seu quarto depois da destruição do Septo e da morte da sua mulher, Margaery.

As primeiras mortes da profecia já foram cumpridas, faltando apenas a de Cersei Lannister. E muitos esperam que isso venha a acontecer no decorrer da nova temporada. Essa mesma profecia diz que Cersei morrerá às mãos do irmão mais novo. A escolha mais óbvia recairia sobre Tyrion Lannister, que nasceu anos depois dos irmãos. No entanto, e apesar de serem gémeos, Jaime nasceu efetivamente depois de Cersei. Será ele a colocar um ponto final à loucura da irmã?

Como sempre, a história tende a repetir-se. Jaime Lannister já matou um rei que era louco. Um rei que queria fazer explodir a cidade de Porto Real. Cersei já usou uma vez o fogo vivo e é bem possível que, quando encurralada pelos inimigos em Porto Real, o volte a tentar fazer. E aí Jaime seria obrigado a intervir, matando a irmã e pondo fim à sua própria vida. Um final à Romeu e Julieta para os dois? Quem sabe.

Viajar até ao passado para alterar o futuro

Bran Stark tem sido, ao longo de seis temporadas, uma personagem meramente secundária. Apesar do interesse (e mistério) que a sua história desperta, Bran pouco ou nada tem interagido com o enredo principal — a luta pelo Trono de Ferro. Mas isso parece estar prestes a mudar.

Depois de uma difícil viagem (e cinco temporadas), Bran consegue finalmente chegar ao Corvo de Três Olhos, que se torna seu mestre. No início da sexta temporada, vemo-lo ser treinado pelo ancião, que o leva a viajar no tempo. É numa destas viagens, à batalha da Torre da Alegria, que se desvenda um dos grandes mistérios da saga — a verdadeira origem de Jon Snow. É graças a Bran que ficamos a saber que Jon, supostamente seu meio-irmão é, afinal, seu meio-primo, já que é filho de Lyanna Stark, sua tia. O seu pai será o herdeiro Targaryen, Rhaegar, por quem Lyanna estava apaixonada e com o qual fugiu, o que faz de Jon um dos principais pretendentes ao Trono de Ferro.

Teorias à parte, há um outro pormenor importante no mesmo episódio. Quando Bran revisita a batalha da Torre da Alegria e o nascimento de Jon Snow, há um momento em que nos apercebemos que o jovem warg consegue interagir com o passado — na cena em que Ned se vira para trás depois de Bran gritar “pai”, como se tivesse ouvido alguma coisa. O Corvo de Três Olhos obriga Bran a voltar, dizendo de seguida que “não pode mudar o que já aconteceu, o passado já foi escrito, a tinta já secou”. Mas será que é mesmo assim?

A cena é crucial porque mostra que Bran Stark consegue interagir com o passado. E se consegue interagir com ele, se calhar também consegue alterá-lo. Essa hipótese torna-se mais provável no episódio em que se assiste à triste morte de Hodor, e onde também se explica a origem do seu nome. Apesar do seu verdadeiro nome ser Wyllis — nos livros chama-se Walder –, o rapaz, bisneto da Velha Ama, passou a ser conhecido como “Hodor” porque esta era a única palavra que era capaz de pronunciar. Em Winterfell, onde cresceu entre os Stark, nunca ninguém soube o explicar o porquê disto.

Segundo nos é revelado no quinto episódio da sexta temporada, analisado aqui pelo Observador, “Hodor” vem de “hold the door”, a última frase que o gigante ouviu antes de morrer. A frase ficou gravada na cabeça do jovem Wyllis, cuja mente estava a ser controlada por Bran na altura da sua morte enquanto este fazia uma viagem ao passado, ao tempo em que era um simples rapaz dos estábulos em Winterfell. A história é complexa, mas mostra que Bran é capaz de influenciar o passado — neste caso, foi capaz de provocar o trauma de Hodor que fez com que este perdesse a fala e repetisse até ao fim dos seus dias a mesma palavra. Resta saber até que ponto é que o consegue fazer.

Isto significa que Bran pode vir a desempenhar um papel fundamental nesta temporada. Uma das teorias que tem circulado é a de que a personagem irá viajar no tempo, até aos primeiros dias de Westeros, e transformar-se em Brandon, o Construtor. Bran é apontado como o primeiro Rei do Norte e responsável pela construção da Muralha — ou seja, da primeira barreira contra os white walkers. É uma personagem mítica, não se sabendo ao certo se existiu ao não. Sobre ele, George R.R. Martin, autor da saga original, disse:Ninguém pode ter a certeza que Brandon, o Construtor existiu“, comparando-o a personagens como Noé ou Gilgamesh.

Mas os eventuais laços entre Bran e a Muralha não se esgotam nesta hipótese: o jovem lobo pode ser o responsável pela queda da última estrutura que defende Westeros dos white walkers. Na mesma experiência espaçotemporal em que descobre (e molda) a identidade de Hodor, Bran recebe uma marca do Rei da Noite. Pela sequência de acontecimentos, é possível perceber que foi esse contacto com o vilão que permtiu aos white walkers ultrapassarem a barreira mágica que protegia o esconderijo do Corvo de Três Olhos.

E o que significa isto? Se (ou quando) Bran ultrapassar a Muralha, a magia que a protege desaparecerá, tal como acontecera com o esconderijo do Corvo de Três Olhos. Se a estrutura de gelo ruir, os white walkers terão caminho livre para Westeros. Repetimos: é apenas uma hipótese. Mas é uma hipótese com consequências inimagináveis.

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