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Iordanov e Paulinho, dois sportinguistas apaixonados pelo lema "esforço, devoção, dedicação e glória"
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Iordanov e Paulinho, dois sportinguistas apaixonados pelo lema "esforço, devoção, dedicação e glória"

Iordanov e Paulinho, dois sportinguistas apaixonados pelo lema "esforço, devoção, dedicação e glória"

Iordanov, o Sporting, a Bulgária e a esclerose múltipla. "De repente, aos 28 anos, o cenário do fim à minha frente"

De Portugal à Bulgária, distam 2750 km. Trocado por miúdos, é qualquer coisa como duas horas de diferença. Iordanov atende o telefone a meio do Alemanha-Chile e desbobina histórias atrás de histórias.

S-i-m-p-l-i-c-i-d-a-d-e. Ivailo Stoimenov Iordanov é o rei da simplicidade. Da descontração. Da convicção. Do sportinguismo. Lança-se para o futebol antes dos 15 anos, na 2.ª divisão búlgara, faz a tropa com exercícios na URSS e transfere-se para o Sporting em 1991. A partir daqui, o homem enche as medidas desde o dia da apresentação em Alvalade, a meio de um meeting internacional de atletismo com Serguei Bubka, até sempre. É o goleador da final da Taça de Portugal 1995, é o homem dos dérbis (quatro golos ao Benfica, três deles na Luz), é o espelho da superação (acidente de viação em 1995, esclerose múltipla em 1997), é o humorista da piada fácil e da gargalhada espontânea, é o adepto do Manchester United desde o Mundial 1982. É o Iordanov.

É o Iordanov?
Da última vez que me vi ao espelho, sim.

Eheheheh, é uma boa hora para ligar ou quer mais tarde?
Não, nem pensar, mais tarde não. Aqui já são quase 11 da noite.

Xiiiiii, desculpe, não fiz as contas.
Sem problema, amigo. Estou aqui para falar contigo. Queres saber o quê? O resultado do Alemanha-Chile, para a Taça das Confederações? Um-um, os golos foram na primeira parte.

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Eheheheheh, obrigado pela informação. Quero mais falar consigo sobre a sua carreira.
Primeiro, tens de me tratar por tu. Senão vai ser complicado. Tu cá, tu lá, pode ser?

Vamos a isso. Quero falar contigo sobre a tua carreira.
Aaaaaaah, assim, sim. Já gosto muito mais. Faz as perguntas, na boa.

Como é a tua vida antes de chegares ao Sporting?
Olha, soube desde cedo que queria o futebol e comecei a jogar no clube da minha terra [Rilski Sportlist Samokov].

Pois é, vejo aqui que jogaste na 2.ª divisão em 1982-83. Mas como assim, se nasceste em 1968?
Foi assim mesmo, desde cedo como te disse. Ehehehehehe. Aos 14 anos, já estava a jogar. E a marcar, eheheheheheh.

E foi sempre assim?
Em Samokov, sim.

Do que te lembras desses tempos?
Queria ser o Bryan Robson.

O inglês?
Esse mesmo, o número 7. O Mundial-82 é o primeiro de que me lembro e estava de olho no Robson. Depois do Mundial, defini o meu clube de eleição.

Qual?
O Manchester United, do Bryan Robson.

A puxar pelo United desde 1982? Isso é pré-Alex Ferguson.
Ya, verdade. Fiquei fã.

Enquanto isso, jogavas futebol na 2.ª divisão. Quando é que chegaste à 1.ª?
Só depois de dois anos na tropa.

Dois anos?
De 1986 a 1988.

Onde?
Aqui, na Bulgária, e depois na União Soviética.

Sério?
Ah pois, os treinos eram na União Soviética.

Como foi isso?
Duro, porque estar afastado da paixão do futebol custou-me muito.

Voltas e continuas o mesmo?
Mais forte ainda, mais determinado. E salto para a 1.ª divisão.

Assinas por quem?
Lokomotiv Gorna, um clube do meio da tabela. Na primeira época, só marquei dois golos e o campeão búlgaro é o CSKA Sofia.

O famoso CSKA?
No ataque, vê-me só estes três avançados: Stoichkov, Kostadinov e Penev. O melhor marcador do campeonato é o Stoitchkov, com 38 golos [em 30 jogos].

E a segunda época?
Era aí que queria chegar quando falava do título de melhor marcador. Adivinha lá quem foi?

Ivailo Iordanov?
Eheheheh, certo, certíssimo.

Marcaste quantos?
Foram 21, fiquei à frente do Mihtarski, que depois assinou pelo FC Porto, e do Letchkov, aquele golo de cabeça à Alemanha no Mundial-94.

Quem foi o campeão desse ano?
O Etar, onde jogava o Balakov e o Guentchev.

Sportinguistas, como tu?
Esses dois, sim. Só que o Balakov já estava em Alvalade quando cheguei lá.

Vieste ao mesmo tempo do Guentchev, é isso?
No mesmo voo e tudo, parece-me. Tenho ideia de ter chegado ao mesmo tempo que o Guentchev.

Como é que se dá a transferência?
Olha, na altura, não havia muitos empresários e a conversa era feita entre os clubes. De um momento para o outro, estava no Sporting. Assim, sem mais nem menos.

Conhecias o Sporting?
É assim, sabia que havia um clube em Portugal chamado Sporting. Agora dizer que conhecia o Sporting, não posso dizer isso.

Chegaste cá sozinho ou…?
Vim com a minha namorada, com quem vivia na Bulgária há três anos.

Com quem casaste?
Exatamente. Casámos aí em Portugal no dia 16 Maio 1994. Nesse mesmo ano, a nossa filha nasceu.

E que tal a adaptação a Portugal?
Perfeita. Até parecia que éramos portugueses desde sempre.

Zero de complicação?
Abaixo de zero, até. Eheheheheheh. Nunca tive um problema.

E a tua filha, também?
A minha filha, nem se fala. Como nasceu aí, era meeesmo portuguesa. Aos quatro/cinco anos, falava português com mais correção que eu. Quer dizer, eu sabia mais palavras, só que ela aplicava-as melhor. Era engraçado.

E hoje, a tua filha?
Está bonita, como o pai. Eheheheheheh [é só rir com o Iordanov].

Eheheheheh. Vivias onde, lembras-te?
Perto do estádio, na Quinta do Lambert. Ainda tenho lá casa. Estás a ver aquela subida do supermercado Modelo? Viras à esquerda e é ali.

O Sousa Cintra foi buscar-me ao hotel e levou-me ao estádio, onde estava a decorrer um meeting internacional de atletismo, com nomes grandes como Serguei Bubka. Entrámos pela pista de tartan e cumprimentei o Bubka.

E a tua apresentação?
Memorável. O Sousa Cintra foi buscar-me ao hotel e levou-me ao estádio, onde estava a decorrer um meeting internacional de atletismo, com nomes grandes como Serguei Bubka. Entrámos pela pista de tartan e cumprimentei o Bubka, vê bem. O Bubka. O estádio estava todo animado e aquilo foi só o primeiro momento de empatia entre mim e os sportinguistas.

E a tua estreia, vejo aqui que foi com o Famalicão.
Na verdade, a estreia foi com o Marselha, num torneio de Verão em Paris. Perdemos 1-0 [penálti do Papin, aos 84 minutos]. No dia seguinte, perdemos 2-1 com o PSG e o golo meu. Agora, o primeiro jogo oficial, esse, foi mesmo o 3-0 ao Famalicão.

Boa memória. É sempre assim?
Olha, vou dizer-te como foi o meu golo ao Famalicão e tu depois dizes-me se tenho boa memória ou não.

Diz.
Fui lançado antes do meio-campo, corri por ali fora, entrei na área, fingi que ia dar com o pé direito e atirei com o esquerdo. Foi o 3-0.

Certíssimo. E o segundo golo?
Huuuuum.

Ao Dínamo Bucareste. Estava lá, atrás da baliza.
Aaaaaaah, foi um lance pela esquerda, não foi? Ganhei a bola a um defesa e atirei de ângulo apertado.

Exactamente.
Ganhámos 1-0, com esse golo. Na 2.ª mão, em Bucareste, perdemos 2-0. Fomos eliminados da Taça UEFA à primeira.

E depois?
Um ao Penafiel, bem bonito. Nessa tarde, o Balakov também marcou, ganhámos 2-0 em Penafiel.

O Iordanov combinava marcar no mesmo jogo que o Balakov? É que isso aconteceu várias vezes.
Eheheheheheh. Como jogávamos à frente e gostávamos de rematar à baliza, era frequente.

Lembro-me da vossa vítima preferida, o Benfica.
Uma vez em Alvalade, outra na Luz.

Do que se lembra dessas noites?
Em Alvalade, foi aquele golo do Balakov aos 12 segundos. E a bola saiu do Benfica.

E o 2-0 é do Iordanov?
Livre de Balakov da direita e eu entro de cabeça, sem marcação. Salto de peixe, golo.

É também nesse dérbi que é expulso?
Olha, o único vermelho da minha carreira. Por duplo amarelo. Há um lance de ataque, a bola vai para o guarda-redes Silvino e eu salto com ele. Ganho a bola e chuto, já depois do árbitro apitar. Só que eu não ouvi o apito. Resultado, segundo amarelo.

Quem era o árbitro?
Carlos Valente, inesquecível.

O outro dérbi de boas memórias é o 2-1 na Luz.
Balakov, 1-0 aos 9′. Iordanov, 2-0 aos 11′. O golo do Balakov é um chapéu…

O do Iorda é um pontapé violentíssimo fora da área.
Eheheheh, Preud’homme na baliza.

Essa época é a 1994-95. O que se passou com o Sporting em 1993-94?
Perdemos o título naquele dia do 6-3. Nada a fazer nem a dizer, o Benfica marcou o dobro dos golos com um grande João Vieira Pinto. Foi um campeonato muito bem disputado e lutámos até ao fim. Paciência.

Entre essas épocas, o Mundial-1994 nos EUA.
Nem me digas nada, o primeiro jogo foi ao meio-dia, com o sol a pique. Perdemos 3-0 com a Nigéria.

Depois, a Bulgária deu espetáculo.
Grandes tempos. Recuperámos da derrota inicial e demos a volta, com 4-0 à Grécia e 2-0 à Argentina, já sem Maradona. Passámos a fase de grupos e calhou-nos o México, nos oitavos.

A vingança do Mundial 1986?
Pois é, 2-0 para eles [um dos golos é aquele pontapé de moinho de Negrete].

Como foi esse dia?
Atribulado, porque, às tantas, a baliza cedeu. O jogo esteve parado algum tempo.

Acaba 1-1, certo?
Foi minha a assistência para o golo do Stoitchkov.

Tu jogavas onde?
No meio-campo.

E a central, não?
Olha, só não joguei à baliza porque não me deixaram, eheheheheh.

No desempate dos penáltis, o nervosismo era muito?
Os três primeiros remates não foram golo e isso trava o entusiasmo de qualquer um. Só que depois acertámos com a baliza e ganhámos 3-1.

Seguiu-se a Alemanha.
Grande tarde da Bulgária, um dos melhores jogos. Esse e aquele 2-1 do Kostadinov à França, em Paris, na última jornada do apuramento para o Mundial-1994.

Como é que a Bulgária elimina a Alemanha, campeã do mundo?
Sempre entendi assim: a Bulgária quis ganhar mais do que a Alemanha. Eles ficaram à nossa frente, com um penálti, e nós reagimos com muita força. Há o livre do Stoitchkov, 1-1. E ainda o voo do Letchkov, 2-1.

Nas meias, a Itália é que não deu hipótese.
Fomos roubados, roubados. É feio dizer isto e meter a culpa aqui ou ali, mas é um facto: fomos roubados. Nada a ver com a Itália, atenção. Aquele seleção jogava como uma máquina, com Maldini, Albertini, Baggio e tantos outros.

No Verão do ano seguinte, em 1995, o Iordanov tem o primeiro susto.
No dia 16 Julho.

O que foi?
Um acidente de viação. Mal tive o acidente, pensei: “Nunca mais vou guiar, nunca mais pego num carro. Passo a andar de táxi.” Foi traumatizante. Mas o doutor fez-me ver o contrário e incentivou-me a voltar a guiar, ajudou-me a perder o medo.

Mal tive o acidente, pensei: “Nunca mais vou guiar, nunca mais pego num carro. Passo a andar de táxi.” Foi traumatizante. Mas o doutor fez-me ver o contrário e incentivou-me a voltar a guiar, ajudou-me a perder o medo.

O doutor?
O dr. Fernando Ferreira. Grande homem. Foi-me buscar à Bulgária de avião e perguntou-me como me sentia. Disse-lhe que ia voltar a jogar. Ele viu a minha vontade, detetou movimentos na perna e previu recomeçar a jogar no Sporting no início de 1996.

Que tal?
Foi antes do previsto, regressei com a Felgueiras [treinado por Jorge Jesus] a um 14 Dezembro. Ganhámos 4-0 em Alvalade.

Dois anos depois, a doença da esclerose múltipla. Como foi esse dia?
Aiiiiii, aí foi mais complicado. Pelo repentismo e desconhecimento da doença. Olha, não desejo a ninguém o que passei naqueles dias de incerteza, em que não se sabia exatamente o que tinha de mal. Durante uma semana, pensei que ia morrer. Foi uma semana terrível, de angústia. Só que depois o doutor chamou-me e disse-me que já não corria risco de vida. A partir daí, o meu único pensamento virou-se para voltar a jogar. O papel da minha mulher nesses dias foi decisivo. Deu-me sempre força e só me dizia: “Tu vais voltar a jogar, vais voltar a jogar.”

Não desejo a ninguém o que passei naqueles dias de incerteza, em que não se sabia exatamente o que tinha de mal. Durante uma semana, pensei que ia morrer. Foi uma semana terrível, de angústia. Só que depois o doutor chamou-me e disse-me que já não corria risco de vida.

E então?
Na minha cabeça, só estava o Mundial-1998.

A sério?
Sempre fui daqueles que pensava que ia jogar até aos 40 e tal, quase 50 ou mais. De repente, aos 28 anos, o cenário do fim à minha frente. Estava doente, mas agarrei-me a mim e ao apoio da minha família em Portugal, da minha família na Bulgária e da família sportinguista e até da própria imprensa. Com toda essa força, sabia que podia dar a volta.

E cumpriu-se o desejo do Mundial 1998?
Siiiim, fui a França. Sempre pelo Sporting. Tal como o Euro 1996, em Inglaterra.

Já agora, como é que o Iordanov começou a perceber do problema físico?
No estágio pela Bulgária. Íamos jogar com a Rússia e comecei a sentir-me esquisito.

Como?
Sentia que a minha perna não era minha. E avisei o treinador Bonev. Ele mandou-me treinar devagar e fazer massagens porque precisava muito de mim naquele jogo decisivo para o apuramento do Mundial-1998. Quando chegámos à palestra do jogo, o meu nome estava na equipa e disse-lhe que não estava em condições de entrar em campo. Simplesmente não podia. E, claro, não podia estar a prejudicar o meu país. Lembro-me perfeitamente, era o número cinco e entrou o número treze para o meu lugar. Salvo erro, foi a primeira vez que uma seleção búlgara não atuou, na fase de apuramento, de um a onze.

Sentia que a minha perna não era minha. E avisei o treinador Bonev. Ele mandou-me treinar devagar e fazer massagens porque precisava muito de mim naquele jogo decisivo para o apuramento do Mundial-1998. Quando chegámos à palestra do jogo, o meu nome estava na equipa e disse-lhe que não estava em condições de entrar em campo. Simplesmente não podia.

E depois, e depois?
Liguei de imediato para o dr. Fernando Ferreira a dar-lhe conta do sucedido.

Volta logo para Portugal?
Ganhámos 1-0 à Rússia e aterro em Portugal. Devia jogar em Guimarães, só que já não fui e iniciei uma série de testes para descobrir o que me afetava.

Uma série de exames?
Olha, todos os exames e mais algum. Todos, todos, todos. Toda a gente pensava que eu tinha algum problema na coluna, ainda por causa do acidente de viação em 1995. Infelizmente não foi a coluna, que seria operável.

O ambiente em casa, como era?
A minha mulher foi um poço sem fundo de força. Sempre que começava a ir-me abaixo, ela ajudava-me a erguer com frases do género ‘tu vais voltar, tu vais voltar’.

E a sua filha?
Naquele tempo, ainda não percebia o que se estava a passar. Foram momentos muito complicados.

A verdade é que se superou e voltou a jogar.
E a marcar.

A sua imagem de marca são os golos de qualquer jeito, pé esquerdo, direito, cabeça, no ar, deitado.
Eheheheheheh, faço tudo por um golo. Seja para marcá-lo ou evitá-lo.

Tem memória de um golo mais memorável que o outro?
Olha, todos os golos são bonitos. Como eu, eheheheheh. [carreeeeeeeega Iordanov]. Há uns mais importantes que outros, claro.

Aqueles da final da Taça de Portugal, com o Marítimo?
Por exemplo. Esse dia foi mágico, ver o Estádio Nacional cheio de sportinguistas e adormecer com o dever cumprido. Grande grande tarde.

E o dia do título de campeão nacional?
Esse nem se fala. Quando cheguei ao Sporting, em 1991, disse que era para ser campeão português. E fui. Em 2000, fui. Marquei um golo nesse campeonato, ao Braga, de cabeça. Estava 0-0 já na segunda parte, uma noite de chuva. Na baliza, o Quim.

Sente saudades do Marquês de Pombal?
E ele, minhas. Eheheheheh. Que noite, essa, a do título. Fui o primeiro a chegar lá acima para enrolar-lhe um cachecol à volta do pescoço.

Vai voltar a fazer esse gesto?
E por que não em Maio de 2018? Era bem bonito e um excelente sinal para o Sporting.

Alguma vez teve propostas para sair do Sporting?
Algumas, sim.

Mas nunca saiu?
Não, o Sporting é uma paixão. Só joguei em três clubes e aquele em que acumulei mais jogos foi o Sporting.

Nada o demove, nem dinheiro?
Das propostas tive, a maioria era para pagar mais, só que…

Só que?
Devo ser um homem à antiga porque nunca me movi por dinheiro. Ou melhor, entendo que o dinheiro não é tudo na vida. Não sou hipócrita nem daqueles que dizem que o dinheiro não é importante. Claro que é. Só que nunca andei atrás dele. Dei sempre o máximo, quer no Sporting quer na seleção e não o fiz pelo dinheiro.

Devo ser um homem à antiga porque nunca me movi por dinheiro. Ou melhor, entendo que o dinheiro não é tudo na vida. Não sou hipócrita nem daqueles que dizem que o dinheiro não é importante. Claro que é. Só que nunca andei atrás dele. 

O Iordanov é sempre boa onda, animado?
Olha, isso é porque não me viste a jogar às cartas com a minha mulher.

Então?
Não gosto de perder.

Tens mau perder?
Em tudo, não gosto de perder a nada. Não gosto de perder jogos, não gosto de perder jogos de treinos e não gosto de perder a jogar as cartas.

Eheheheheheh. Última pergunta: e o roupeiro Paulinho?
O Sporting é: primeiro o leão, depois o Paulinho. Um homem sempre ao lado dos jogadores, um talismã.

Obrigado, grande abraço.
Obrigado eu. Já acabou o jogo, Alemanha 1 Chile 1.

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