A constelação gastronómica

No evento que decorreu no Penha Longa Resort, em Sintra, os chefes Ricardo Costa, Vítor Matos, Sergi Arola, Pedro Lemos, Joachim Koerper e Luís Pestana foram os maestros dos tachos e panelas.

Diogo Lopes/ Observador

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Está tudo no pormenor

Nada acontece por acaso na cozinha de topo. Cada elemento, por muito simples que pareça, serve um propósito. O prato do chef Luís Pestana, por exemplo, levava uma pincelada de puré de tomate inglês no fundo do prato, antes de levar o supremo de frango, o cuscuz e a pimpinela.

Diogo Lopes/ Observador

Mais que muitos à volta dos pratos

Cada chef trouxe consigo um sub-chef para ajudar no serviço. A somar a isso, ambas as equipas do LAB e do Arola, restaurantes do chef anfitrião, Sergi Arola, também puseram as mãos na massa. No total deviam haver mais de 40 pessoas na cozinha.

Diogo Lopes/ Observador

Dois dos protagonistas

Pedro Lemos (à esq.) tem um restaurante homónimo, no Porto, com uma estrela Michelin. Ricardo Costa (à dir.), chefia o The Yeatman, também no Porto, e tem duas estrelas Michelin. Serviram lula recheada com vaca velha e cogumelos Boletus e peixe galo “cozido à portuguesa”, respetivamente.

Diogo Lopes/ Observador

Cozinha 2.0

Sergi Arola, o cicerone com uma estrela no LAB, é adepto das redes sociais. A meio do serviço, por exemplo, começou a fazer um live no Facebook onde explicava o que cada cozinheiro estava a fazer naquele momento.

Diogo Lopes/ Observador

Chefs antipáticos? Onde?

Por muito que possam haver excepções, o mito do chef refilão e das cozinhas em pé de guerra já não existe. Neste jantar, por exemplo, reinou a boa disposição – afinal, todos são amigos e não têm muito tempo para se verem. Estes eventos são ponto de encontro e isso faz com que sejam uma festa.

Batalhão da sala

O sucesso de um jantar não se resume à capacidade dos cozinheiros – a equipa de sala é essencial. Não há espaço para falhas ou desleixes e a equipa de 30 empregados de mesa, sommeliers e chefes de sala lá estiveram para garantir que tudo fosse perfeito.

Diogo Lopes/ Observador

Comida que nos põe a ver estrelas

A ementa era composta por sete momentos, um de cada chef. Muitas vezes se diz que a comida de fine dining é servida em doses mínusculas, mas a verdade é que muitas doses pequenas deixam marca. Na foto aparece o peixe galo “cozido à portuguesa”, filete delicado com várias couves, mini-nabos e uma terrina de carne.

Diogo Lopes/ Observador

“Como e que fazes isso?”

A troca de conselhos e dicas entre cozinheiros acontece mais vezes do que se pensa. Neste caso, Joachim Koerper o chef do Eleven, em Lisboa (uma estrela Michelin), fotografa a obra de um colega seu. Estaria a pescar inspiração ou simplesmente a guardar uma memória?

Diogo Lopes/ Observador

Quando a hora chega, todos ajudam

A cada prato novo que se começava a fazer, todos se mobilizavam para ajudar. Neste caso, o chef Milton Anes (responsável pelo LAB e Arola na ausência de Sergi) juntou-se a Pedro Lemos para braser a lula recheada do nortenho.

Diogo Lopes/ Observador

“Serviço!”

Quando um prato fica pronto a ser entregue ao cliente, essa é a expressão que se houve. Neste caso, os empregados de mesa reuniam-se em fila, virados para a roda (àrea da cozinha onde os pratos finalizados são colocados), para depois seguirem para a sala. Toda a gente deve ser servida à mesma altura.

Diogo Lopes/ Observador

Muito obrigado e até à próxima

O chef Arola – que apesar de ter dois restaurantes em Portugal, não está cá sempre – aceitou posar para um retrato. O boneco da Michelin deu uma ajuda e, depois disso, despediu-se a dizendo que achava ” impressionante a Michelin ainda não ter feito uma cerimónia de entrega das estrelas em Portugal”.

Diogo Lopes/ Observador