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O nascimento do Partido do Centro

O CDS nasceu há exatamente 40 anos, a 19 de Julho de 1974. José Ribeiro e Castro não foi um dos fundadores, mas aderiu uns dias depois. Agora, num ensaio para o Observador, recorda esses dias.

Aquilo que os fundadores do CDS quiseram criar em 19 de Julho de 1974 foi um partido centrista, o Partido do Centro. O que foi e tem sido, depois, a história acidentada deste partido… é já outra história. Mas, ao falarmos da fundação, é de um partido centrista que temos de falar.

A fundação do CDS

Há fontes directas. A mais importante está nas memórias – infelizmente ainda incompletas – de Diogo Freitas do Amaral, cujo 1º volume, “O Antigo Regime e a Revolução”, narra extensamente, na primeira pessoa, aquelas semanas intensas de 1974. Outra é a magnífica biografia “Adelino Amaro da Costa – histórias de uma vida interrompida”, de Maria do Rosário Carneiro e Célia Cardoso. E, depois, há a imprensa desses dias; há três artigos-marco de Adelino Amaro da Costa publicados, em Junho/Julho, no “Diário Popular” e “O Século” para testar o ambiente; e há, naturalmente, a própria Declaração de Princípios do partido, que, ainda hoje, tirando os trechos estritamente ligados ao específico momento histórico, apresenta uma impressionante, inspiradora e estimulante actualidade. Está lá a alma do CDS, focada em torno do humanismo personalista, a afirmação mais assumida: um partido centrista, democrático e social, como é contado por Freitas do Amaral e nos legou com Amaro da Costa, um partido assumidamente democrata-cristão desde os primeiros dias, ancorado na inspiração da doutrina social da Igreja.

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O documento com a lista dos fundadores

Não fui fundador do CDS. Juntei-me muito poucos dias depois; e fiquei. Curiosamente, tudo isso teve também a ver com o centrismo – eu queria uma coisa um pouco mais assertiva e mais substancial. Finalista de Direito, tinha sido aluno do Prof. Diogo Freitas do Amaral. E, na Faculdade de Direito de Lisboa, nas semanas que se seguiram ao 25 de Abril e precipitaram a definição política de tanta gente, fui envolvido num pequeno grupo de alunos e ex-alunos de Freitas do Amaral que acompanhavam ansiosamente a formação de “o novo partido”: «Vem aí um novo partido. Vem aí um novo partido.» Era, ao que nos contavam e Freitas do Amaral nos explicou numa das salas da Faculdade, um “novo partido” muito inspirado no giscardianismo que dominava a política francesa por esses tempos – Valéry Giscard d’Estaing acabara de ser eleito Presidente da República em Maio, vencendo a segunda volta, por uma unha negra, a François Mitterrand.

Ora, nas ideias feitas que eu tinha do centrismo – e que são as que, ainda hoje, por aí correm e mais se ouvem –, isso parecia-me uma coisa demasiado asséptica e laboratorial; e eu aspirava a coisas mais militantes, mais populares, com mais coração e mais vibração. Guardei, por isso, distância: a distância do observador. Vi nascer o CDS pelos jornais e pela televisão, que era só a RTP.

Poucos dias volvidos, a 9 de Agosto, já estava a fundar a JC – Juventude Centrista, num grupo de 18 rapazes e raparigas, em que predominavam os tais ex-alunos de Freitas do Amaral, que rapidamente irradiou por todo o país.

Dias depois, ainda em Julho, um grande amigo e colega de Faculdade, o António Corrêa d’Oliveira, desafiou-me a ir conhecer o Adelino Amaro da Costa e trocar impressões com ele: «Vais gostar, vais ver.» – assegurou-me. Em boa hora o fiz. Ficámos grandes amigos, com profunda identidade de pensamento. A minha fundação do CDS começou aí. Tinha 20 anos. Tornei-me um activista do CDS, praticamente a tempo inteiro. E desde 4 de Dezembro de 1980 que Amaro da Costa me faz muita falta, como a muita gente – do que eu sei e vivi, o Adelino faz falta a toda a gente.

Poucos dias volvidos, a 9 de Agosto, já estava a fundar a JC – Juventude Centrista, num grupo de 18 rapazes e raparigas, em que predominavam os tais ex-alunos de Freitas do Amaral, que rapidamente irradiou por todo o país. De tal modo apanhei um banho de imersão centrista que acho que me tornei um incorrigível centrista, ainda que na versão, que é a que uso, de que “o centrismo é uma criação da direita” – tema que dá pano para mangas.

Responsável, depois, pela formação política e pela informação do partido, escrevi, em 1976, um pequeno opúsculo de propaganda partidária sobre o centrismo; e, anos mais tarde, fui autor da entrada “Centrismo” para a PÓLIS – Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado. Está aí fundamentalmente o que penso sobre este tema tão definidor.

A minha fundação do CDS começou aí. Tinha 20 anos. Tornei-me um activista do CDS, praticamente a tempo inteiro. E desde 4 de Dezembro de 1980 que Amaro da Costa me faz muita falta, como a muita gente – do que eu sei e vivi, o Adelino faz falta a toda a gente.

Uma circunstância que nos escapa

Recordo isto porque a questão do centrismo é determinante para compreendermos a história do partido CDS e muitos dos seus percalços e incidentes. Quando o CDS nasce, ele nasce para estar ao centro; e ainda estava ao centro. Mas rapidamente se apagou a sua circunstância; e rapidamente, na salamização brutal imposta pela Revolução, o CDS sobrou como “o partido mais à direita”.

Em Julho de 1974, ainda era possível alimentar aqueles sonhos encantatórios de Abril de “vai tudo correr bem”, de “a descolonização será feita por consulta popular” e de que a transformação do país se faria em paz e concórdia sob o impulso único de eleições livres e civilizadas. Nada disso. Sob a pressão, sobretudo, da agenda dramática da descolonização – que era, afinal, a agenda da guerra e da paz – e das suas pulsões radicais, o processo político logo descambou por completo a 28 de Setembro, dando início ao PREC (“processo revolucionário em curso”) de destino temível e incerto.

Quando o CDS acaba por nascer, aliás, as coisas já estavam bastante tremidas: foi em Julho que caiu o I Governo Provisório; e Vasco Gonçalves, que dá início ao gonçalvismo, tomou posse como primeiro-ministro do II Governo, a 18 de Julho, exactamente a véspera do dia do CDS.

O Partido do Centro Democrático Social queria estar ao Centro, mas fora tornado pela Revolução na fronteira direita do regime. Uma fronteira dura, perigosa, difícil, pois não gozava da protecção de integrar o trio dos partidos dos Governos Provisórios: PPD/PSD, PS e PCP.

A 28 de Setembro (de 1974), com a demissão de Spínola, a radicalização da Revolução, a extinção e proibição dos partidos de direita (como o Partido Liberal e o Partido do Progresso), as prisões políticas e o agravamento da intimidação e da repressão, esfumou-se por inteiro aquela plácida circunstância centrista a que os fundadores do CDS haviam aspirado. Como no título da peça de Shakespeare, tinha sido A Midsummer Night’s Dream, sonho de uma noite de Verão.

A seguir ao 11 de Março (de 1975), as coisas pioraram mais, com a suspensão do PDC liderado por Sanches Osório – um militar de Abril spinolista –, forçando o CDS a ter de refazer, em meia dúzia de dias, no calor escaldante do PREC, as listas de 250 candidatos que havia apresentado para as eleições constituintes, pois estava em coligação com o ilegalizado PDC.

O Partido do Centro Democrático Social queria estar ao Centro, mas fora tornado pela Revolução na fronteira direita do regime. Uma fronteira dura, perigosa, difícil, pois não gozava da protecção de integrar o trio dos partidos dos Governos Provisórios: PPD/PSD, PS e PCP.

O CDS era um outsider, cuja legitimidade de existir foi continuamente questionada e posta à prova. E, várias vezes, experimentámos essa dureza: na dinâmica de implantação de uma “democracia popular”, que tinha sido posta em marcha, o CDS estava encurralado como a fatia seguinte do salame a ser cortada. Resistir custou inteligência e talento, coragem e perseverança, consistência e envergadura.

Ainda antes do 11 de Março, o CDS sofreu o assalto e destruição da sua sede nacional em Lisboa, a 4 de Novembro, e o boicote violento do seu 1º Congresso, a 25 de Janeiro de 1975, no Porto. No 11 de Março, sofreu novo assalto e destruição da sua sede nacional. E, até ao 25 de Novembro de 1975, o acossamento foi contínuo, chegando à prisão arbitrária de dirigentes: Rui Pena esteve preso alguns meses, sem culpa formada, e foi objecto de fuzilamento simulado; e a mesma sorte atingiu jovens militantes da JC do Porto, como o Manuel Portocarrero, já falecido. Os fuzilamentos simulados deviam ser uma obsessão dos círculos reitores do PREC… O Manuel Portocarrero tinha 17 anos – como costumo dizer, «não tinha idade para votar, mas já tinha idade para ser preso.»

O CDS, na realidade, nasceu de tudo isto.

O centrismo de Freitas do Amaral e Amaro da Costa jamais prejudicou a afirmação do carácter marcado do CDS, bem representado no símbolo feliz de Charters de Almeida, com “a-bola-ao-centro” que diz tudo. Pelo contrário, serviu essa afirmação e pôs-se totalmente à prova naqueles meses revolucionários de adversidade mortal.

A vontade de um partido orgânico e colectivo, identitário e moderado

Mas o que fez o CDS um partido distinto foi, logo no acto fundador, ter sido constituído não por um chefe, mas por um grupo de fundadores; e não por pessoas enquanto elas, mas em torno de uma escritura, a Declaração de Princípios.

Como diria Adriano Moreira, que entrou poucos anos mais tarde e é o grande cultor desta palavra e do conceito, o CDS é “institucionalista”. Os fundadores e primeiros dirigentes já praticaram e implantaram o “institucionalismo” como modo de ser do partido, mesmo quando não usavam essa palavra.

O CDS nasceu para ser um partido orgânico e colectivo, unido à volta de ideais, mobilizado para um projecto político para Portugal e titular de um estilo claro, afirmativo e moderado. O CDS nasceu assim e para isso: para servir um conjunto de ideias, na base de um concreto acervo de valores e de princípios. Quando há anos comecei a defini-lo como “partido doutrinário”, abordagem que ganhou algum curso, é a isso que me refiro e procuro pôr em realce.

Amaro da Costa

Adelino Amaro da Costa tinha 31 anos em 1974

Recuando àqueles dias de Julho de 1974, creio que o que me fez ficar depois daquela longa primeira conversa com Amaro da Costa, no seu gabinete do Largo do Caldas, não foi só ter percebido nele a âncora democrata-cristã do centrismo CDS de que ele era o mais exuberante intérprete. Mas foi o ter percebido, o que mais aprendi com o curso dos dias e das semanas, que o centrismo de Freitas do Amaral, com quem muito trabalhei também, não era aquela coisa de pragmatismo cínico, tacticismo jeitoso, camaleonismo circunstancial, feito de ideias nenhumas, trocas e baldrocas e abundantes mesuras reverentes, como tinha sido o meu preconceito e me havia mantido à porta. Mas era, ao invés, uma poderosa síntese criativa e uma afirmação política própria que era, ao mesmo tempo, de contraste – isto é, alternativa – e de diálogo – isto é, de capacidade de trabalho comum e de convergência possível.

Por isso, o centrismo de Freitas do Amaral e Amaro da Costa jamais prejudicou a afirmação do carácter marcado do CDS, bem representado no símbolo feliz de Charters de Almeida, com “a-bola-ao-centro” que diz tudo. Pelo contrário, serviu essa afirmação e pôs-se totalmente à prova naqueles meses revolucionários de adversidade mortal.

O CDS centrista atravessou a Revolução como o único partido não-socialista, como o único partido que não fez nenhuma concessão ideológica ao marxismo, como o partido cujos militantes se organizaram espontaneamente para acolher no aeroporto e na cidade os “retornados” de África. O CDS centrista atravessou o PREC como o pára-choques e o pára-brisas do regime democrático, sendo verdadeiramente o guardião do pluralismo porque foi o rosto da diferença ideológica e programática.

O CDS centrista afirmou-se, sozinho, da oposição, logo a seguir ao 11 de Março de 1975. O CDS centrista, numa decisão em que também participei, votou contra a Constituição em 2 de Abril de 1976, para valorizar o lado democrático e contestar o lado de imposição socialista. Hoje, ditos mais à direita, sugados que fomos pelo império do tacticismo e do calculismo posicional, estou convicto de que o CDS-PP, não centrista, teria votado a favor.

O grosso do aparelho territorial da ANP (e até da anterior União Nacional) estava já a migrar para o PPD e não esperou pelo CDS, que era muito desconfortável. Isso explica, aliás, muito das diferenças de implantação inicial dos dois partidos. 

A âncora, a trave e o referencial centrista

Quando Freitas do Amaral tão obstinadamente repete o seu “rigorosamente ao centro”, eu compreendo-o bem. Mesmo quando não o acompanhei em passos que deu e escolhas que fez, compreendo-o muito bem.

Freitas di-lo porque, de facto, ele é, como eu digo, “o único verdadeiro centrista que eu verdadeiramente conheci”. Se, na geometria cartesiana, houver aquele lugar centrista exacto e preciso, ao modo daquela “água quimicamente pura” de que tanto ouvi falar nas aulas do liceu, mas nunca bebi, então é lá que encontraremos Freitas do Amaral, sempre intelectual e sempre rigoroso.

Mas não é só o seu modo de ser político; foi também a exigência da circunstância. Foi precisa mão firme de timoneiro para evitar que, nessa tensão constante entre o projecto centrista dos fundadores e a circunstância muito mais à direita da realidade, a coisa concreta, a criatura CDS, descambasse por completo – e Freitas do Amaral foi sempre a mão esclarecida desse timão, com Amaro da Costa ao seu lado.

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A “Declaração de Princípios”

O CDS foi fundado, faz hoje 40 anos, por uma lista oficial de 29 fundadores: 21 homens e 8 mulheres [ver no fim]. A estreia foi a primeira conferência de imprensa no Largo do Caldas, onde estavam, na foto para a História, Luís Moreno, Xavier Pintado, Teresa Forjaz (hoje, Oliveira Dias), Freitas do Amaral e Amaro da Costa. Além daqueles 29 fundadores, outros há que vi por lá sempre e não sei por que não figuraram naquela lista: Emídio Pinheiro, Rui Pena, Francisco Oliveira Dias, Eugénio Anacoreta Correia, Pedro de Vasconcelos, alguns outros ainda.

Dias depois, Marcelo Rebelo de Sousa, no “Expresso”, baptizaria este grupo de a “jovem direita marcelista”. O cognome tinha malandrice, óbvia; e Freitas do Amaral detestou-o naquela circunstância. Mas, bem vistas as coisas, creio que a alcunha se ajusta à realidade.

Esse colectivo de fundadores congregava algumas linhas onde avultam o círculo de relações próximas do tandem fundamental Freitas do Amaral/Amaro da Costa, a página económica do Diário de Notícias (por onde ecoara pensamento reformista no fim do regime anterior), núcleos da Acção Católica, a equipa reformista de Veiga Simão no Ministério da Educação Nacional. Nesse colectivo, impressiona a baixa média de idades e a idade de alguns muito jovens, mas já figuras bem destacadas da sociedade portuguesa: Freitas do Amaral tinha 32 anos; Amaro da Costa tinha 31; Basílio Horta, 30. Nunca lhes agradeceremos o suficiente.

Dias depois, Marcelo Rebelo de Sousa, no “Expresso”, baptizaria este grupo de a “jovem direita marcelista”. O cognome tinha malandrice, óbvia; e Freitas do Amaral detestou-o naquela circunstância. Mas, bem vistas as coisas, creio que a alcunha se ajusta à realidade.

É facto que o grosso do aparelho territorial da ANP (e até da anterior União Nacional) estava já a migrar para o PPD e não esperou pelo CDS, que era muito desconfortável. Isso explica, aliás, muito das diferenças de implantação inicial dos dois partidos. Mas, olhando àquele núcleo de 29 fundadores e aos seus próximos mais imediatos, não é difícil perceber que se o marcelismo tivesse conseguido pilotar a aspirada Evolução, em lugar de ter soçobrado para a Revolução, teria que ter recorrido àquelas pessoas e a outras semelhantes e próximas: o espírito da transição democrática, de facto, morava ali, naquele núcleo fundador do CDS. O centrismo também era sinal e eco disso.

Anos depois, Adolfo Suárez, que pilotou a transição democrática em Espanha com a sua UCD – Unión de Centro Democrático, enfrentou a crise e implosão do seu partido, depois de ter cumprido a fundamental missão. E viria a fundar um novo partido, em 1982. Como lhe chamou? CDS – Centro Democrático y Social.

Jean Lecanuet, uma grande figura centrista e democrata-cristã da política francesa, vindo da Resistência e do histórico MRP da IV República, funda um novo partido em 1976. Que nome lhe dá? CDS – Centre des Démocrates Sociaux.

Escusado será dizer que, no capital precioso das relações internacionais que marcou o CDS original, eram muito estreitas as relações politicas entre o núcleo dirigente fundador do CDS e tanto Suárez em Espanha, como Lecanuet em França. Por isso, é importante sublinhar – e marca de orgulho – que o CDS centrista de 1974 não só cumpriu plenamente a sua função até à fantástica AD – Aliança Democrática de 1979/80, como chegou mesmo a fazer escola na Europa junto de um irmão mais velho (Jean Lecanuet) e de um primo-irmão aqui ao lado (Adolfo Suárez).

Parabéns, CDS!

Olhando àquele núcleo de 29 fundadores e aos seus próximos mais imediatos, não é difícil perceber que se o marcelismo tivesse conseguido pilotar a aspirada Evolução, em lugar de ter soçobrado para a Revolução, teria que ter recorrido àquelas pessoas e a outras semelhantes e próximas

Lista de Fundadores do 
CDS – Partido do Centro Democrático Social

Adelino AMARO DA COSTA, 31 anos, Engenheiro Civil, Lisboa
Alberto RALHA, 53 anos, Químico Farmacêutico, Vila Nova de Milfontes
Anselmo CARVALHAS, 48 anos, Médico, Coimbra
António NORTON DE MATOS, 39 anos, Engenheiro, Lisboa
Arnaldo CELESTINO SANTOS, 51 anos, Advogado, Cabo Verde
Augusto LEITE DE FARIA, 47 anos, Advogado, Felgueiras
Basílio HORTA, 30 anos, Advogado, Lisboa
Carlos MADUREIRA TEIXEIRA, 43 anos, Advogado, Recife
Diogo FREITAS DO AMARAL, 32 anos, Professor Universitário, Póvoa de Varzim
Helena Filomena GUEDES SALGADO, licenciada em Histórico-Filosóficas, Lisboa
João António de MORAIS LEITÃO, 35 anos, Advogado, gestor empresarial, Covilhã
João de KORTH BRANDÃO, 42 anos, Advogado, Lisboa
João Lopes PORTO, 33 anos, Engenheiro Civil, Coimbra
Joaquim António de BARROS POLÓNIA, 48 anos, Professor Universitário, Porto
José Afonso GIL, 40 anos, Advogado, Covilhã
José António SIMÕES CORTEZ, 40 anos, Professor Universitário, Lousã
Júlio BAPTISTA COELHO, 38 anos, Economista, Lisboa
Leonor SOUSA MENDES, Lisboa
Luís Gomes MORENO, 37 anos, Advogado, Viseu
Maria Elizete CARVALHAS, Assistente Universitária, Coimbra
Maria Isabel MARQUES, Advogada, Lisboa
Maria Laura COSTA PINHEIRO, licenciada em Ciências Matemáticas, Covilhã
Maria das Mercês OLIVEIRA DIAS, Figueira da Foz
Maria do Pilar Pereira Cabral PAES, Moçambique
Maria Teresa PEREIRA FORJAZ, Enfermeira-professora, Lisboa
Paulo LOWNDES MARQUES, 32 anos, Advogado, Lisboa
Silvério MARTINS, 40 anos, Engenheiro, gestor empresarial, Sever do Vouga
Valentim XAVIER PINTADO. 48 anos, Economista, Freixo-de-Espada-à-Cinta
Victor SÁ MACHADO, 40 anos, Jurista, Angola

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