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A equipa da startup Lapa esta incubada na sede da ANJE, no Porto
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A equipa da startup Lapa esta incubada na sede da ANJE, no Porto

© www.facebook.com/findlapa

A equipa da startup Lapa esta incubada na sede da ANJE, no Porto

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O "porta-aviões do empreendedorismo" nasceu há 30 anos

A ANJE foi a primeira associação a falar de empreendedorismo em Portugal, faz esta sexta-feira 30 anos. Mergulhámos no passado e ouvimos o que falta fazer pelos jovens que criam negócios.

29 de julho de 1986. Portugal tinha entrado na Comunidade Económica Europeia há apenas sete meses, e no mundo novo dos hipermercados há oito, com a inauguração do Continente de Matosinhos. A jovem democracia começava a abrir-se ao mundo, à economia de consumo e a deixar entrar no léxico um palavrão, à época, esquisito: empreendedorismo. Uma das grandes responsáveis pela mudança é a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). A maior incubadora de empresas do país faz hoje 30 anos e pedem-se celebrações, mas também reflexões sobre “esta loucura, a ideia de que estamos todos a surfar a onda do empreendedorismo”, assume o atual presidente da associação.

“O termo não se usava em Portugal. Zero”, recorda ao Observador Paulo Barros Vale, o primeiro presidente da história da ANJE (1986 a 1996). Noutros países começava a ser comum recorrer à designação entrepreneurship, que derivou no neologismo empreendedorismo, mas neste canto da Europa ainda havia caminho por desbravar. Muito mais se recuarmos até 1979, quando 60 jovens empresários decidiram lançar as sementes do que seria a ANJE, ao constituírem, no Porto, uma entidade informal chamada Ala dos Jovens Empresários. Queriam “refletir e discutir a estrutura económica do país, promover jantares debate e encontrar mecanismos que facilitassem o acesso dos mais jovens à carreira empresária”, explica o também membro fundador.

“Em 1979 era impossível falar de empreendedorismo. O 25 de Abril tinha sido há pouco tempo e, com o PREC, havia uma corrente contra as empresas e o capital“. Muitos empresários e grandes proprietários abandonaram o país, como António Champalimaud. “Foi a Ala dos Jovens Empresários quem convidou Champalimaud para vir falar da sua experiência empresarial, no inicio dos anos 1980”, recorda Paulo Barros Vale.

Há mais de 20 anos que esta é a sede da associação, na Foz do Douro. © Egídio Santos / Divulgação

© Egídio Santos / Divulgação

Os primeiros anos correram bem, mas os jovens perceberam que, para terem legitimidade, era necessário criar uma estrutura associativa que permitisse “a igualdade de oportunidades, a democracia económica, lançar empresas, preparar e qualificar os recursos humanos de uma nova geração de empresários”, por um lado, e por outro lado “tentar negociar com o Estado e com o sistema financeiro mecanismos de enquadramento para quem estava a começar”.

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Assim nasceu a ANJE, com estatuto de direito privado e entidade pública. À data da fundação, a Associação Comercial do Porto cedeu-lhes a primeira sede, no Palácio da Bolsa. Depois de uma passagem pela Casa da Companhia, na Rua das Flores, os dirigentes, associados e empresas instalaram-se definitivamente na Casa do Farol, na Foz do Douro, onde se mantêm até hoje. O edifício tem sofrido obras profundas nos últimos seis meses e é dotado de instalações modernas e com vista sobre o rio e o mar. O Portugal Fashion, criado em 1995 pela ANJE, evoluiu e ainda hoje se mantém, assim como o Prémio Jovem Empreendedor (em baixo está um vídeo com a cronologia da associação).

Nem todos têm perfil para criar e gerir uma empresa

30 anos depois, a palavra “empreendedorismo” faz saltar de excitação metade das pessoas e deixa os cabelos em pé à outra metade. Como quase tudo o que está na moda. E conceitos como “empreendedor” ou “startup” nunca estiveram tão em voga. “Esta loucura, a ideia de que estamos todos a surfar a onda do empreendedorismo, Web Summit, unicórnios, etc., tudo isto achamos muito bem, é o caminho. Mas isso só aconteceu porque nasceu a ANJE”, diz ao Observador João Rafael Koehler, atual presidente não executivo. É, no entanto, um caminho que nem todos devem trilhar. “As pessoas não se podem deixar enganar. Não é verdade que é a solução para tudo porque há pessoas que não têm perfil para criar, gerir e estar na empresa, que é uma das atividades mais solitárias que pode haver”, acrescenta o também jurado da versão portuguesa do programa “Shark Tank”.

Entre março de 2015 e fevereiro de 2016 nasceram em Portugal 37.399 startups, de acordo com o estudo Barómetro Informa. Um aumento de 3,3% face ao ano anterior. Estas empresas em fase de arranque representam 34% do tecido empresarial, 46% do emprego gerado por esse tecido empresarial e 9,6% do volume total de negócios. Durante os anos de crise e do aumento do desemprego, disseminou-se a ideia de que a solução estava ao virar da esquina, bastava criar um negócio, nem que fosse a venda de pipocas. “Às vezes passa-se do 8 para o 80”, afirma Paulo Barros Vale, que viveu a fase beta do empreendedorismo em Portugal. Contudo, acredita que ainda estamos longe do 80. “Umas pessoas têm vocação, outras nem tanto, mas há que experimentar cair e aprender a levantar-se, aprender com os erros e retirar o anátema do falhanço que em Portugal é tão complicado”.

João Rafael Koehler é presidente desde 2013 e diz ao Observador que não se irá recandidatar. © Divulgação

© Divulgação

Mais de 200 dessas startups estão instaladas numa das 13 incubadoras que a ANJE tem por todo o país, de Vizela a Faro. Por isso, o primeiro presidente classifica a associação, que tem mais de cinco mil associados, como verdadeiramente nacional. Koehler, eleito em 2013, recorda que, quando chegou à presidência, lhe diziam que a ANJE tinha sido ultrapassada por outras entidades, que são muito focadas em empreendedorismo tecnológico e que têm muita visibilidade, casos da UPTEC e das Startups de Lisboa e Braga, por exemplo. “E eu percebi que as pessoas que lá estavam tinham passado por aqui primeiro. A ANJE é a maior incubadora do país e a única associação que desenvolve a sua atividade numa lógica de A a Z”.

"Há que experimentar cair e aprender a levantar-se, aprender com os erros e retirar o anátema do falhanço que em Portugal é tão complicado”.

Quer isto dizer que muito do trabalho passa por ir às escolas secundárias explicar o que é isso de ser empreendedor, quais os riscos e as dificuldades que existem, formando desde cedo as mentalidades das novas gerações. “As startups Lisboa e Braga e centros como a UPTEC aceleram as empresas já na sua fase final, mas é preciso começar muito antes a mudar mentalidades. Não fechamos a porta a alguém que não tenha a ideia de maior sucesso do mundo e essa é a grande diferença em relação aos outros players“, garante.

Koehler fala de um empreendedorismo de banda larga, por oposição às empresas de alta tecnologia. São as mulheres e os homens que tentam criar projetos de autoemprego, desde o café até à venda de roupa numa página de Facebook. “Estes projetos, que não têm intensidade tecnológica nem know-how, precisam de saber coisas como que tipo de empresa vão criar, onde vão buscar o dinheiro inicial, precisam de criar um bom site e nós temos um programa de microcrédito. Isto é o trabalho mais importante que a ANJE faz.

https://www.youtube.com/watch?v=FwrsoCYsFqQ

A esmagadora maioria dos ocupantes das 13 incubadoras são empresários, mas a ANJE apresenta-se como uma associação de pessoas. Há salas de cowork destinadas para quem ainda está a maturar a sua ideia de negócio, das artes ao retalho, e quer trabalhar num ambiente de partilha com gente de diferentes áreas (é numa das salas de cowork que o Observador Porto está instalado). Em paralelo, disponibilizam por ano 270 mil horas de formação, que ensinam como criar uma empresa, como trabalhar em Excel e até como voltar ao mercado de trabalho.

A fase Z, de aceleração, destina-se às empresas que já estão consolidadas mas que precisam de entrar em contacto com outras grandes nomes do mercado e de capital para poderem evoluir para um patamar superior. O atual presidente defende que o seu mandato de três anos fica marcado pela internacionalização, por muitos contactos com Silicon Valley, mas também com o ecossistema empresarial israelita, holandês e inglês, sobretudo na área da tecnologia.”A ANJE é um porta-aviões do empreendedorismo, estamos em todas as etapas.”

Tive uma ideia. Como posso ser ter a ajuda da ANJE?

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O primeiro passo é ir a uma das cinco Lojas do Empreendedor que a associação tem (Porto, Coimbra, Lisboa, Évora e Faro). Lá encontram-se informações sobre como criar uma empresa, onde fazer estudos de mercado com vista à implementação da ideia, elaboração de planos de negócio, informação sobre financiamento e o formulário para a candidatura a um espaço físico numa das 13 incubadoras. O essencial é que se tenha menos de 40 anos.

A ANJE tem vários protocolos com parceiros das áreas de combustíveis, telecomunicações, hotelaria, mobiliário, etc., áreas base para quem está a montar um negócio, com preços mais baixos.

Não é preciso ser-se sócio para ter o apoio da associação. Os sócios têm, sim, direito de voto e de eleição para qualquer órgão social, bem como descontos nos vários serviços e ofertas. Pagam 60 euros por ano.

 

 

Um dos projetos mais importantes de alta tecnologia sediados na incubadora do Porto é a Lapa, que criou um dispositivo com o mesmo nome que permite localizar objetos, através de bluetooth, colando-se a eles como uma verdadeira lapa. Em outubro passado, a startup criada em 2013 e que fatura um milhão de euros por ano, foi uma de cinco selecionadas pela ANJE para participar no TechMatch Global, um dos maiores programas de avaliação de startups do mundo, originário de Silicon Valley e que se internacionalizou pela primeira vez na Eslováquia.

Não chega, e isso pode ter a ver com o facto de a ANJE ser um porta-aviões. “Apanhamos tudo aqui. Empresas hi-tech somos só nós e a Codeplace. Sentimos que a ANJE, por algum motivo, falha em captar mais este tipo de projetos“, diz Luís Certo, que com João Lobato fundou a Lapa. Mais de 80% do negócio é para exportação, com os Estados Unidos à cabeça. Os dois começaram por juntar-se em cafés, depois passaram pela UPTEC, mas estavam descontentes com as instalações e a falta de networking. Luís elogia as instalações da ANJE, mas sente que ali a rede de contactos e de relações “também não é grande coisa” para a área em que trabalha. “Mas também não sei se no Porto haverá alguma coisa de jeito”, acrescenta.

Miguel Sottomayor Oliveira criou a MWM — Managing With Managers há cerca de três anos. Estava a trabalhar em casa e achou que o melhor era procurar uma incubadora. “Queria ter acesso à rede de contactos que passa a existir quando se entra. Vai-se tomar café, cumprimenta-se e normalmente as coisas fluem”, recorda. Ainda pensou ir para a Associação Nacional das Pequenas e Médias Empresas, mas foi a ANJE que lhe inspirou mais confiança. Após ano e meio, esses contactos ainda não se traduziram em qualquer faturação para o negócio. Mas Miguel sabe que “essas coisas não são no imediato, o contacto costuma demorar um tempo, mas costuma vir. Para mim, lançar uma semente implica esperar que venha a colhê-la de alguma forma”.

Para além de um espaço físico, uma startup precisa de “eventos que a forcem a partilhar experiências com outras startups, para que essas experiências se transformem em formas de vender melhor os produtos e angariar investimento”, lembra Luís Certo, que elogia a dinâmica que tem visto na Europa Central. Lá as instalações podem ser piores, mas veem que “de três em três meses há eventos, com gajos da Gogle a ir lá”. Não quer ser mal-agradecido, até porque João Rafael Koehler é um dos investidores da Lapa. Gostava apenas que a ANJE organizasse mais “eventos críticos de investimento puro e duro, com tipos cheios de dinheiro e o mingle entre as empresas que representam o ecossistema hi-tech em Portugal, e nós somos para aí 15 em todo o país, não seria assim tão difícil reuni-las”.

Próximo presidente procura-se

João Rafael Koehler entrou na ANJE pouco depois de ter saído da faculdade. Fez-se associado, mas nunca foi dirigente. Nem lhe tinha passado pela cabeça suceder a Francisco Pinto Balsemão (o filho, não o presidente do grupo Impresa), em 2013. A presidência agora é não executiva e existe um limite de idade de 40 anos para se ocupar o cargo. O ‘tubarão’ ainda se podia recandidatar, mas afirma ao Observador que não o vai fazer. Porque a sua vida não é associativa e sim empresarial, e também porque acredita na rotatividade. “A ideia é que o próximo presidente seja um médio ou grande empresário que não precise da associação para viver, para que esta não fique vulnerável”, sublinha.

Diz que a ANJE é “das associações portuguesas com os melhores números” e que existe um rigor na hora de gerir o orçamento, para o qual o Estado contribui em parte. “Procuramos alternativas porque queremos viver menos do Estado e é na sociedade civil que reside a solução”, defende o empresário. É contra a “estatização da economia e a excessiva intervenção do Estado” porque considera que o aparelho deve delegar em quem tem mais experiência, os privados. Ainda assim, elogia o programa público Startup Portugal. “O Governo está empenhado, tem uma agenda para o empreendedorismo. Eu critiquei a descida do IVA da restauração e noutra entrevista pegaram nas coisas negativas que eu disse sobre o novo Governo, mas há que dizer que este Secretário de Estado [da Indústria, João Vasconcelos] está empenhado na criação de valor por parte das startups.”

Eliminar o pagamento especial por conta, baixar a TSU e descer gradualmente o IRC são, para Koehler, incentivos importantes para as empresas, que podem fazer com que as exportações aumentem.

Ao Estado, só pede que seja uma referência de credibilidade e que faça uma boa gestão do dinheiro público. Isso e eliminar o pagamento especial por conta. “Seria uma grande ajuda às empresas, porque é um pagamento obrigatório e de devolução dificultada. Preferia que os bens públicos fossem melhor geridos, que os funcionários públicos pagassem tantos impostos como os privados, e que houvesse um regime fiscal verdadeiramente encorajador”, acrescenta. Assume que o IRC é baixo quando comparado com outros países, mas lamenta que se paguem “muito mais impostos no país do que há 20 anos” e gostava de ver uma descida gradual no IRC e na Taxa Social Única. Porque é urgente aumentar as exportações para equilibrar as contas do país. “O objetivo tem de ser que as exportações representem 70% a 80% do PIB e, para vendermos mais, as empresas têm de ter um estímulo.”

Ainda há um longo caminho a percorrer

Nem só de reduções de impostos se fazem os incentivos. A diplomacia económica e o networking do Governo podem ajudar. Paulo Barros Vale vai mais longe e recorda que o que faz falta são incentivos financeiros públicos diretos aos empresários, como os antigos programas FAIJE – Fundo de Apoio à Iniciativa de Jovens Empresários, o SIJE – Sistema Integrado de Incentivos a Jovens Empresários e o SAJE – Sistema de Apoio aos Jovens Empresários. “Assino por baixo”, afirma Koehler, embora lembre que, atualmente, existem mais limitações por parte da União Europeia a incentivos diretos dos Governos nacionais. “Não houve do anterior Governo nenhum apoio para a Academia dos Empreendedores nem para a Loja dos Empreendedores, nem para o empreendedorismo de banda larga. Este Governo está a tempo de o fazer.”

A Lapa, por exemplo, gostava de exportar mais, mas tem-se deparado com um problema caricato. “A Alfândega não está 100% preparada para as exportações. Por exemplo, nós exportamos muito para fora da Europa e, para termos a isenção de IVA, temos de pagar 30 euros ao despachante por cada destinatário. Se o que eu estou a enviar custa 29 euros…“, lamenta Luís Certo. A Lapa está em contacto direto com o secretário de Estado para se encontrar uma solução que possa evitar esta e outras discrepâncias.

Falando em discrepâncias, João Rafael Koehler tem duas palavras para a decisão da TAP de eliminar voos do Porto para as capitais europeias, obrigando as pessoas a irem ate Lisboa: “absolutamente inacreditável”. Sem compreender ainda se a companhia aérea portuguesa é pública ou privada, considera que o fim da ligação direta a Milão, por exemplo, é um grande revés na estratégia de internacionalização dos negócios. “A região Norte, que é a mais fortemente empreendedora e com mais industria e comércio, tem de estar servida por ligações aéreas às principais montras europeias. Quando vou a Milão, se quiser ir à tarde já só chego ao hotel à uma da manhã.”

"Normalmente, quem tem a ideia não é um grande gestor, e continua a haver uma espécie de tabu ou melindre por parte de quem cria as empresas."

Desde 1986 até agora, o empreendedorismo passou a ter mais intensidade tecnológica e maior ligação a projetos científicos nas universidades. Koehler destaca um aumento dos capitais de risco vocacionados para startups, entre eles a Portugal Ventures, “o maior instrumento que o Estado tem para investir em startups”. Mas ainda há um “caminho muito, muito longo a percorrer”, refere o presidente. E não só no que toca à falta de capital de risco. Os que existem deviam envolver-se diretamente na gestão dos projetos em que investem porque “normalmente, quem tem a ideia não é um grande gestor, e continua a haver uma espécie de tabu ou melindre por parte de quem cria as empresas. Querem dinheiro, mas não querem uma verdadeira sociedade e, muitas vezes, mais importante que o dinheiro, é a mentoria”. É preciso também que os mestres e doutorados saiam das universidades. “Deviam ser obrigados a sair por decreto! Esta ligação entre as universidades e as empresas tem de ser aprofundada”.

30 anos depois, a ANJE continua a ter de lutar pelos objetivos para os quais foi fundada. O primeiro presidente considera mesmo que a associação é hoje “mais importante do que na altura”, pela importância que o empreendedorismo ocupa atualmente em todo o mundo. “Se não é o nosso tecido humano, aqueles que tomam a iniciativa de realizar novas empresas e projetos, a pôr o país a andar, não será certamente o Estado”, afirma.

A próxima festa de número redondo é já no próximo ano. “Estivemos na génese da primeira marca de empreendedorismo em Portugal, a Academia dos Empreendedores, em 1997”, lembra Koehler. Foi na Academia que se criou o Prémio Jovem Empreendedor, o mais antigo galardão do empreendedorismo, no valor de 80 mil euros. A primeira empresa vencedora foi a Critical Software, uma das empresas bandeira da nova vaga de empreendedores em Portugal, e que trabalha com a Nasa. Em novembro será conhecido o novo vencedor. Quem sabe o que terá conquistado daqui a 30 anos.

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