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No 25º aniversário do Vodafone Paredes de Coura, que vai decorrer de 16 a 19 de agosto, as “Bodas de Prata” celebram-se em tons de vermelho e branco. As cores do patrocinador principal já fazem parte do habitat natural da música desde 2013, misturando-se na paisagem da Praia Fluvial do Taboão e da própria vila de Paredes de Coura. São cinco anos de namoro, num festival que marca a vida das pessoas e lhes oferece as melhores experiências. Uma relação de sucesso que contribui para reforçar a ligação da Vodafone à música nova em particular, promovendo o gosto musical e a autenticidade.

A temática do casamento deu o mote para a campanha publicitária desta edição, cujo filme apresenta uma sequência de jovens a pronunciar os votos de amor eterno, acompanhados em fundo pelos acordes de Tó Trips (Dead Combo) que também aparece no spot a tocar nas margens do rio. A combinação entre o cenário idílico, o entusiasmo do público e um cartaz de exceção, cria uma atmosfera especial num ambiente capaz de proporcionar quatro dias de verão inesquecíveis. Não será de estranhar, portanto, que já tenham começado ali muitas histórias de amor.

Começar em grande

As honras de abertura do festival estão reservadas para a Escola do Rock Paredes de Coura, o projeto artístico promovido pela autarquia local com o objetivo de desenvolver competências musicais e criativas, em particular nos domínios da música rock. Dirigida a jovens músicos com mais de 13 anos de idade, a iniciativa envolve a participação num programa intensivo de cinco dias de formação.

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Seguem-se os britânicos The Wedding Present que vêm apresentar o espetáculo onde revisitam o disco de estreia intitulado “George Best”, nome de um famoso jogador de futebol da Irlanda do Norte. Lançado em 1987, este álbum é considerado um dos melhores registos de sempre da cena indie pop.

Os Mão Morta sobem ao palco para assinalar os 25 anos da edição do inovador “Mutantes S.21”, lançado em 1992. Foi o quarto álbum da banda de Adolfo Luxúria Canibal, sendo ainda hoje considerado o melhor desta instituição do rock português fundada em 1985. A sonoridade muito própria e a poesia alternativa são características da banda que cruza temas obscuros em registos experimentais, com influências do punk e do rock industrial.

Na noite inaugural haverá ainda palco para Beak>, o projeto paralelo de Geoff Barrow dos Portishead, com uma sonoridade que mistura post-rock, eletrónica experimental e industrial, num registo difícil de catalogar. Muito mais fácil de identificar é a synthpop dos norte-americanos Future Islands, o trio de Baltimore vem apresentar o último álbum “The Far Field”, editado recentemente. A noite no palco Vodafone vai fechar com a performance de Kate Tempest, uma storyteller que combina a poesia, a música e o teatro no espetáculo “Let Them Eat Chaos”. Tendo colaborado com vários artistas e assinado belas atuações em diversos festivais, Tempest é cada vez mais um talento confirmado do género spoken word, capaz de emocionar auditórios com a sua visão peculiar do mundo e dos sentimentos.

Segunda noite, primeiras paixões

Na 5ª-feira, a noite no Palco Vodafone vai abrir com os portugueses You Can’t Win, Charlie Brown. O sexteto vai apresentar o último álbum “Marrow”, um conjunto de belas canções, cheias de criatividade onde há mais protagonismo das guitarras elétricas e dos teclados, assinalando a viragem para um horizonte mais distante da folk.

Baterias carregadas

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Vodafone Power Bar

Mesmo a jeito, ali junto à zona de campismo, foi criado um Recharge Centre a pensar nos campistas que podem ali recarregar as baterias dos equipamentos, smartphone ou tablet. A estrutura vai estar ligada durante toda a semana do festival disponibilizando 200 pontos de carregamento.

Vodafone Power Spots

Para prevenir estados de ansiedade e irritação súbita, muito frequentes quando acaba a bateria, também existem pontos de carregamento instalados no recinto, ao dispor do público em geral.

Vodafone Shuttles

Disponíveis em permanência entre as 10h00 e as 20h00, estes veículos circulam entre o recinto do festival e o centro da vila transportando, em cada trajeto, oito pessoas que tenham adquirido a pulseira do Vodafone Paredes de Coura.

App Vodafone Paredes de Coura

Disponível nas versões iOS e Android, a App Vodafone Paredes de Coura tem integração com o Facebook e Instagram, permitindo a compra de bilhetes e a consulta o cartaz do festival, com filtros por data, palco e artista. Além disso é possível acompanhar as notícias do evento e descobrir as biografias de cada artista.

M-Ticket

No capítulo das vantagens para os clientes Vodafone, quem tiver aderido ao M-Ticket – o bilhete comprado através da App – poderá fazer a troca pela pulseira nas bilheteiras do recinto. O processo é muito simples, bastando exibir a mensagem M-Ticket no ecrã do smartphone ou tablet para ser validada por um leitor ótico.

Se no caso dos YCWCB não encontramos ligação com os Peanuts, a banda que toca a seguir tem tudo a ver com o nome. Car Seat Headrest é o projeto do multitalentoso Will Toledo que adoptou o nome porque gravava a voz no banco de trás do carro, funcionando como cabine improvisada. Considerado um prodígio do DIY (Do It Yourself) Toledo tem vindo a afastar-se do registo lo-fi e em “Teens Of Denial” exibe uma nova sonoridade criada com recursos tradicionais de estúdio. Lançado em março, o 13º disco de CSH é o primeiro com banda completa, produzido por Steve Fisk, ex-Pigeonhead e produtor associado à cena alt-rock e grunge de Seattle.

King Krule é o alter-ego de Archy Marshall, o imberbe cantor e compositor que junta a guitarra e o teclado a uma voz peculiar. Em 2013 a estreia auspiciosa com “6 Feet Beneath The Moon” valeu-lhe atuações nos shows televisivos de Conan O’Brien e David Letterman. “A New Place 2 Drown” é o mais recente projeto que envolve um livro de ilustrações e um disco com 12 canções que Marshall vai apresentar nas margens do rio Coura.

A seguir entram em cena os texanos At The Drive-In que tocam pela primeira vez em Portugal. Habitualmente arrumada na etiqueta do post-hardcore, a banda formada em 1994 tem apenas três discos editados, fruto da separação ocorrida em 2001 que haveria de dar origem aos The Mars Volta e aos Sparta. O quinteto voltou a tocar ao vivo há cinco anos e, entretanto, gravou um novo disco, “in•ter a•li•a”, que saiu há poucas semanas, em maio.

No menu de 5ª-feira, a última iguaria é Nick Murphy (aka Chet Faker), agora em nome próprio, numa nova fase iniciada no ano passado com “Fear Less” e “Stop Me (Stop You)”, duas canções que devem fazer parte do alinhamento, além dos cinco novos temas que compõem o novíssimo EP “Missing Link” lançado há um mês. Ao fim de quase cinco anos, Chet Faker desapareceu para dar lugar a um artista mais maduro e confiante. A atmosfera soul definiu-lhe o estilo mas, na voz deste australiano há agora um espectro alargado para novas abordagens.

Sexta-feira, amar a noite inteira

No terceiro dia de festival estão para já confirmadas as atuações dos Young Fathers, três rapazes com o nome dos pais, que se juntaram em Edimburgo para participar em concursos de hip hop quando tinham apenas 14 anos. Em 2014 receberam o Mercury Prize pelo álbum de estreia “Dead”, corolário de anos de trabalho em atuações ao vivo, durante um período em que eles próprios gravavam mix-tapes. Combinam rap, pop e R&B num registo hip hop altamente diferenciado que alguma imprensa já batizou de punk-gospel. Exemplo disso é o tema “Only God Knows” incluído na banda sonora de T2 – Trainspotting, misturando cânticos e batidas de forma surpreendentemente harmoniosa.

Depois haverá espaço para os canadianos BBNG, ou BadBadNotGood, que nos vêm apresentar uma reinvenção do jazz, no cruzamento com o hip-hop e a eletrónica. Músicos de inegável talento, ganharam direito a convites para trabalhar com Ghostface Killah ou Kendrick Lamar. Formaram-se em Toronto há sete anos quando ainda estudavam jazz e música contemporânea. Agora chegam finalmente a Portugal, depois de quatro álbuns, para mostrar o novo “IV” que é afinal o quinto.

A noite de 6ª feira chega ao fim com a dream pop da parisiense Victoria Legrand e de Alex Scally, o duo Beach House que em 12 anos de carreira gravou seis álbuns de estúdio. O mais recente é “Thank Your Lucky Stars”, de 2015, mas está previsto para 30 de junho o lançamento da compilação “B-Sides and Rarities” que inclui dois inéditos. Conterrâneos de Future Islands, os Beach House asseguram batidas em slow-motion e teclados nebulosos sob o registo melancólico de Ms. Legrand.

E antes do adeus…

A última noite do Vodafone Paredes de Coura vai abrir com Manel Cruz, artista multifacetado e reconhecido vocalista dos Ornatos Violeta, um dos mais interessantes projetos da música portuguesa contemporânea. Depois vieram projetos como Pluto, Super Nada, Foge Foge Bandido e, mais recentemente, o espetáculo Estação de Serviço.

Apaixonados pelo rock clássico desde os tempos de liceu, Sam France e Jonathan Rado juntaram-se em 2005 e começaram a gravar discos em casa como Foxygen. Depois de alguns EP experimentais, lançaram o primeiro álbum “Take the Kids Off Broadway” em 2012. Mas foi o segundo que os catapultou para a ribalta da nova indie californiana, dando origem a uma longa digressão mundial. Ora indulgente, ora desequilibrada, a carga melódica dos Foxygen promete momentos de grandiosidade num espetáculo onde o último “Hang” estará em evidência.

A seguir chegará um dos artistas mais aguardados nesta edição, o tenor inconfundível que foi descoberto nas galerias do Metro de Paris. Falamos de Benjamin Clementine, cantor, pianista e compositor autodidata que impressionou o mundo com o álbum de estreia em 2015, “At Least for Now”. O autor do emocionante “London”, cidade onde nasceu, vai inundar o anfiteatro natural da Praia Fluvial do Taboão com a sua intensidade soul, alimentada a piano e violinos.

Depois da poesia do britânico que canta descalço, chega a vez do californiano Ty Segall, multi-instrumentista, cantor, compositor e produtor musical. Mais conhecido pela sua fértil carreira a solo, Segall integra ainda projetos paralelos como os Fuzz, Broken Bat e GØGGS. Entre o garage, o indie e o rock psicadélico, a música de Ty Segall colhe influências de nomes tão distintos como Black Sabbath, Neil Young ou Grateful Dead. Admirador confesso dos míticos Hawkwind, Ty Segall traz a Paredes de Coura um novo disco, editado em nome próprio, onde as guitarras Fender e as pedaleiras voltam a ser protagonistas, num regresso às origens do músico de Laguna Beach.

E ainda...

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No elenco desta edição encontramos ainda os canadianos Timber Timbre, Moon Duo e a seleção nacional com os Toulouse, Octa Push e Bruno Pernadas, todos com atuações reservadas no palco Vodafone FM.

No que toca ao palco After Hours os destaques do alinhamento vão para a banda de post-rock sul-coreana Jambinai, para o projeto luso-angolano nascido no Porto, Throes+The Shine, e para a dupla italiana Marvin & Guy.

Outros nomes e todos os detalhes aqui.

Já noite dentro, será a vez dos Foals subirem ao palco para nos conduzirem ao epílogo da 25ª edição do Vodafone Paredes de Coura. A banda britânica de indie rock, formada em Oxford em 2005, é a cabeça de cartaz que deve incendiar o auditório natural com “Holy Fire” e os novos temas de “What Went Down”. A banda liderada pelo grego Yannis Philippakis tem tocado nos mais importantes festivais como Glastonbury, Roskilde e Coachella, comprovando que estes potros (Foals) já se transformaram em cavalos de corrida. Conhecidos pela irreverência e pelas poderosas atuações ao vivo, os Foals são a garantia de que a celebração das Bodas de Prata do Vodafone Paredes de Coura vai terminar ao mais alto nível no anfiteatro natural da Praia Fluvial do Taboão.

Um festival de experiências

Livros de dia, música à noite. Podia ser o resumo do que muitos jovens fazem neste festival. Atenta ao fenómeno a Vodafone decidiu apostar num novo conceito este ano. A Biblioteca Digital Vodafone junta a tecnologia com a criação literária para oferecer obras de autores lusófonos, clássicos e contemporâneos, numa parceria com a editora Leya.

Esta é mais uma ação inovadora que surge na sequência do êxito das sessões de leitura Vodafone Vozes da Escrita. Com a participação de escritores e músicos nacionais, nomes conhecidos no panorama cultural português que interpretam obras escolhidas, esta dinâmica surpreendente volta a acontecer pelo terceiro ano consecutivo.

Com um novo formato, regressam também as imperdíveis Vodafone Music Sessions que proporcionam showcases com artistas selecionados, em clima de secretismo e nos lugares mais inesperados. É uma das ações com maior reconhecimento no festival, criada a pensar na experiência de proximidade do público com os artistas.

E, claro, não podia faltar, durante os quatro dias de festival a emissão nacional da VodafoneFM, rádio oficial do Vodafone Paredes de Coura pelo 6.º ano consecutivo, transmitida a partir do estúdio instalado no recinto. Além da transmissão em direto de alguns concertos, há também entrevistas e showcases com alguns dos artistas que fazem parte do cartaz.