Depois de um primeiro dia em que Bruce Springsteen e os Xutos & Pontapés foram os nomes maiores do Rock in Rio Lisboa, o festival regressa para um segundo dia em que os Queen são os protagonistas.
Bom, Queen ou a nova encarnação da banda. Adam Lambert, cantor fenómeno da televisão americana — descoberto num programa de talentos — é o vocalista que ocupa o lugar de Freddie Mercury (substituir é palavra forte de mais, bem o sabemos). A acompanhá-lo estão Roger Taylor e Brian May (o baixista John Deacon não embarcou na aventura) e o resultado é fácil de prever: clássicos, só isso. Nesta sexta-feira haverá também Mika e Fergie, ambos prontos para levar ao Palco Mundo as fórmulas pop que os transformaram em casos de sucesso, mesmo que o tenham conseguido graças a canções pontuais.
Depois, o Palco Vodafone tem uma tripla proposta que merece toda a atenção. Os Boogarins trazem o que de melhor se passa por terras brasileiras metidas no meio do psicadelismo. É rock’n’roll com o sotaque dos 60s e 70s numa espécie de tropicalismo recuperado. Antes haverá Sensible Soccers e Pista, ou Portugal pop reinventado e contagiante.
Na Rock Street, este ano inspirada no Brasil, também não faltará animação e música. Às 19h, Serjão Lourenço irá cantar a A Malandragem Carioca, seguido de Mart’nália, que interpretará músicas de Martinho da Vila. Uma boa alternativa para quem quer fugir dos grandes palcos. Na zona eletrónica, Carl Cox, lendário DJ e produtor inglês, é o nome obrigatório.
Além dos cinco palcos, o já famoso slide, uma roda gigante e uma piscina, estarão à disposição dos visitantes mais de 15 espaços de restauração e vários stands com muitas surpresas. As portas vão abrir todos os dias às 16h e o recinto permanece aberto até às 4h da manhã (com exceção do último dia do evento, 29 de maio). O Observador continua por lá.