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Tom Pennington/Getty Images

Tom Pennington/Getty Images

Ver um jogo e depois "passar sete meses deprimido"

Com a ajuda de quem gastou mais de 1500 euros num site e ficou "doido" desde o primeiro jogo. Foi assim que vimos o Super Bowl no "sítio mais americano" que André Novais de Paula conseguiu arranjar.

A prudência, quando alguém precisa, costuma ser boa amiga. E, pelo sim, pelo não, achou por bem chamá-la, ouvi-la e seguir o conselho. O encontro, portanto, ficou marcado para hora e meia antes de tudo começar. Ainda bem. Porque, às 22h, já uma fila de pessoas se estendia, ordeira, diante da entrada para o “sítio mais americano” que André Novais de Paula conseguira arranjar. “Vimos para cá, comemos uns hambúrgueres, uns nachos, e sentimo-nos no espírito”, diz, já sentado num dos cantos da mesa corrida — partilhada por quase 30 pessoas –, com comida à frente e no centro do piso do meio do Hard Rock Café, em Lisboa.

O bar, as paredes e até o teto dão-lhe razão. Pendurados, na vertical, estão guitarras, quadros de músicos made in EUA e até peças de indumentária, por exemplo, de Elvis Presley. Tudo ali sugere algo de norte-americano. Até o carro, daqueles compridos, descapotáveis e com bancos sem apoio de cabeça, que está preso ao teto. O veículo paira mesmo por cima da parede onde era projetada a imagem de uma transmissão televisiva. “Já venho há quatro anos e nunca esteve aqui tanta gente”, garante, ao varrer com os olhos o espaço e a quase centena de pessoas que, ao final da noite de um domingo, enchem o estabelecimento.

Quase metade está em pé. E assim ficam até para lá das 3h. Estão ali todos para o mesmo — assistir à Super Bowl ou, escrito de outra maneira, à 49.ª final da liga de futebol norte-americano (NFL, na sigla inglesa), entre os New England Patriots, equipa sediada em Boston, e os Seattle Seahawks, vindos da cidade que lhes dá o nome. André não apoia nenhuma das equipas, mas é fã e adepto da modalidade que, há cinco anos, lhe agarrou a atenção quando estava de comando na mão e olhar fixo na televisão. “Um dia estava a virar canais, parei na ESPN America e vi que estava a dar um jogo de futebol americano”, começa por contar, quando restava ainda uma hora para o arranque do encontro.

"O que aconteceu comigo e com a maior parte das pessoas que fui conhecendo, é a descoberta casual. As pessoas não andam na net à procura de uma coisa que nunca ouviram falar ou com a qual não têm a menor ligação."
André Novais de Paula, fundador do site "Futebol Americano"

André, hoje com 43 anos, parou, achou “engraçado” e ficou “a ver”. Não se recorda de quem jogava, mas lembra-se de achar estranho, culpa da cabeça que ainda “não percebia nada”, não sabia as regras e, por isso, quis “tentar entender como aquilo funcionava”. Tentou e conseguiu. Tanto que, no final, “já estava doido” e “tinha adorado”. A curiosidade não o largou e, algum tempo depois, até arranjou companhia, quando comentou o novo interesse com Paulo Silva Curto. “Epá, eu também ando a ver! Desde há uma semana ou duas passo sempre na ESPN a ver se está a dar alguma coisa”, indica, ao replicar o que o amigo, na altura, lhe disse após saber da novidade.

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Um dia depois, Paulo tomou a decisão: criou uma página de Facebook para se escrever, discutir e pensar sobre este desporto. Chamou-lhe “Futebol Americano”, simples e eficaz. Estavam em janeiro de 2010, ainda longe de aparecer o site, com o mesmo nome, que hoje vai com mais de 63 mil seguidores, um total de 21 colaboradores a alimentarem-no com texto e já “mais de 1500 euros investidos”. Tudo num país “onde é muito difícil ter onde seguir o futebol americano”. Sobretudo durante a regular season, fase da liga em que as equipas do país se dividem em duas conferências, explica-nos André, e nos play-offs, de onde saem as duas equipas que, ao fim de meses e meses, se defrontam para decidirem quem leva o troféu da Super Bowl para casa. De lá saíram, este ano, os Patriots e os Seahawks, protagonistas do jogo que, só nos EUA, terá reunido na madrugada desta segunda-feira as atenções de quase 48% das casas com uma televisão.

https://www.youtube.com/watch?v=_OM56DiHGUo

Ou seja, prendeu os olhos de muita gente. Ou de toda a gente, no caso do bar lisboeta onde o Observador se encontrou com um dos fundadores do site para ver (e já agora, entender) a Super Bowl. Tudo começou com o hino norte-americano, pouco antes das 23h30. Idina Menzel, no estádio, pega no microfone, começa a entoar o hino e, pela primeira vez, e talvez única, o ruído no bar acalma. Todos assistem, serenos e sentados, ao momento. Há uma exceção — assim que a cantora solta a voz, ergue-se no lado oposto da mesa um homem, alto e careca, que em pé fica até ao hino ser cantado. O jogo arranca e lá fica, sentado, sem desviar o olhar da televisão, vidrado no que a projeção vai mostrando.

O marcador demora a mostrar alguma coisa. O primeiro quarter passa e pontos, nem vê-los. A primeira de quatro partes de 15 minutos termina, mas, na realidade, o tempo conta quase uma hora. “O jogo tem muitas pausas”, diz André, ao reconhecer a “crítica mais comum” que, em Portugal, diz ser apontada ao futebol americano. Nota-se porquê. Cada equipa tem direito a pedir três descontos de tempo, o relógio de jogo pára cada vez que uma jogada termina e há até “intervalos para os anúncios, os commercial timeouts, que são mesmo para preencher com publicidade”. Coisa que escapa ao Hard Rock Café, pois na transmissão portuguesa, a cargo da Sporttv, não passam os anúncios que enchem a versão norte-americana. “A pessoa tem que entrar no ritmo, hoje em dia já nem dou conta das paragens. Eles jogam poucos segundos de cada vez, mas quando o fazem é de uma ação intensa. É raro o jogo que possa ser uma seca absoluta. Há sempre boas jogadas, e quando são espetaculares, são ultra espetaculares”, garante.

Os portugueses “ainda não sabem o suficiente para apreciarem”

A primeira dessas surge apenas no segundo quarter, quando os Patriots marcam um touchdown, acertam o pontapé aos postes que se segue e recolhem os primeiros sete pontos do jogo. A sala explode. Ouvem-se gritos e aplausos, veem-se pessoas saltar e a trocarem abraços. Chovem bonés e guardanapos, lançados por funcionários do espaço desde o bar. “Cuidado, assim vai ficar agarrado”, avisa André Novais de Paula, quando o entusiasmo acalma. Até ao intervalo os Seahawks devolvem o favor, por duas vezes, e os Patriots marcam também mais um. 14-14, tudo empatado. É tempo para mais de meia hora sem futebol americano, mas com Katy Perry a ser protagonista do espetáculo musical que, ano após ano, ocupa o halftime do Super Bowl. É com as suas canções a embalarem o fundo que o Observador vai ter com tal homem, alto e careca, que se levantara aquando do hino.

Craig Korthase não engana: é norte-americano. O boné que lhe tapa a cabeça, estampado com um símbolo, denuncia o que depois a voz confirma. “Estou pelos Patriots”, atira quem, aos 64 anos, está há quatro em Lisboa. A viver, trabalhar e, desde há um ano, a treinar a linha defensiva dos Lisbon Devils, uma das dez equipas de futebol americano que existem em Portugal. “Nunca tinha treinado”, revela, antes de, fruto do que tem visto e ouvido por cá, argumentar que “os portugueses ainda não sabem o suficiente sobre o jogo para o apreciar como os americanos o fazem”. Mas Craig alarga o sorriso quando sugere que, entre as pessoas que preenchiam o espaço, estavam apenas “uma dúzia de norte-americanos”.

https://www.youtube.com/watch?v=KAtKlixxnTg

As palavras e frases que, aqui e ali, se ouvem em inglês, até lhe dão razão. “Sim, sim, tenho a certeza”, reforça. A voz de insistência chega aos ouvidos de Stan que, vindo de uma mesa nem dois metros ao lado, onde o copo de imperial lhe servia de única companhia. Decide juntar-se à conversa. É norte-americano, tem 42 anos e está em Lisboa de passagem, “numa viagem de negócios” que coincidiu com o jogo no qual no qual, à falta da sua equipa — os Arizona Cardinals –, está a torcer pelos Seattle Seahawks. “Não consigo torcer pelos Patriots porque, simplesmente, os odeio”, confessa, apesar de, há uns anos, ter conhecido a estrela dessa equipa — e o homem que, aos 37 anos, venceu já por três vezes o Super Bowl e tem com Gisele Bündchen, modelo brasileira, dois filhos. “Conheci o Tom Brady da última vez que o Super Bowl esteve no Arizona. Ficámos no mesmo hotel. Ele é muito alto, simpático e muito descontraído. Sou do Michigan e ele licenciou-se na Universidade de Michigan É engraçado porque podemos seguir o nosso jogador preferido desde o liceu, passando pela faculdade e até à NFL”, conta.

Tom Brady joga a quarterback, posição que dá a quem lhe dá honra de ser um dos dois homens (cada equipa tem o seu) que mais vezes tocam na bola durante o jogo. É ele que a passa, que faz as jogadas acontecerem e decide quais, entre “as dezenas e dezenas que são treinadas e definidas”, explica André, são executadas. Do braço direito de Brady saíram 50 passes (37 completos) ao longo do jogo. Quatro deles acabaram num touchdown — logo, nas mãos de um jogador dos Patriots e dentro da endzone, a área no final do campo onde se marca um ensaio. “É uma posição inigualável. O quarterback comanda tudo e tem que ser brilhante”, explica o fundador do site “Futebol Americano”, quando a transmissão foca o jogador sentado no banco, ao lado de um treinador, enquanto ambos olham para o caderno das jogadas atacantes delineadas. “Estão sempre a trabalhar, trabalhar e trabalhar. Todos têm de saber as jogadas de cor”, lembra, depois.

E mesmo que, porventura, a memória se esqueça e pregue uma partida, tanto Tom Brady como Russell Wilson, o quarterback dos Seahawks, têm uma cábula presa à volta de um dos antebraços. As câmaras estão atentas e, várias vezes durante o jogo, mostram tanto um, como outro, a consultarem-na. A cabeça, afinal, não dá para tudo. Mas a de Hugo Ramos serviu para ser agarrado ao futebol americano devido a um jogo de telemóvel. Aos 15 anos, com o relógio ia a fugir das 2h e já bem perto estava das 3h, ainda estava com a atenção colada ao que era projetado na parede do bar. Era talvez o mais novo entre os amantes do desporto que ali estavam. E apenas o começara a ser “há pouco mais de seis meses”, quando gostou de uma aplicação que instalou no telemóvel e ficou curioso. Começou “a ver uns jogos” e a “gostar ainda mais”.

Aos 37 anos, Tom Brady, quarterback dos New England Patriots, venceu o quarto Super Bowl da carreira

Christian Petersen/Getty Images

Ficou preso. E sozinho, pois amigos tem muitos, mas nenhum o acompanha no interesse pelo futebol americano. “Há uns que não gostam por acharem complicado demais, outros por nem se tentarem interessar por ser um desporto dos EUA. Ou por não existir um ponto de informação”, explica, sem, contudo, se importar que, por enquanto, nenhuma das amizades partilhe consigo o gosto pela NFL. “Mas se vierem a gostar será um bónus, claro”, admite, seguindo a essa confissão uma outra, quando o encontro já se prolongava pelo quarto quarter e os Seahawks ainda lideravam nos pontos. “Sinceramente acho que vamos perder, estou com um feeling“, revela. A camisola que lhe cobre o tronco e os braços denuncia as suas intenções — Hugo torcia e, na altura, sofria, pelos New England Patriots. Não era o único.

De pé, sempre, e junto a uma das pontas do bar, a que mais perto ficava do ecrã, está Ricardo Mota. Nunca se afasta muito do balcão. Na mão tem um copo, quase cheio de cerveja e, nas costas da camisola dos Patriots que tem vestida, vê-se o número 12 e um apelido: “Brady”. Ricardo é dos que mais vibra no bar. Esbraceja, grita, aplaude ou vira as costas ao ecrã, com cara desiluda, quando o jogo não lhe mostra o que pretendia. “Não está fácil, mas tentamos sempre lutar até ao fim”, diz, no plural, como bom adepto, ao falar dos Patriots e da camisola que o identifica como adepto da equipa. “Mandei-a vir da NFL, pela internet”, revela, antes de indicar que segue futebol americano “já há quatro anos”. Desde 2010, “mais ou menos”.

O bichinho mordeu-o quando um dia apanhou um encontro, na SportTV. “Vi metade do jogo. Estava em casa da minha ex-namorada, na altura, e adorei. Gostei do ambiente, das regras, do jogo em si. Comecei a perceber as regras, as faltas, os jogadores, as equipas”, enumera, até a contagem chegar aos Patriots — e a conversa explicar como passou a apoiar a equipa que vencera o Super Bowl em 2001, 2003 e 2004. “Gostava de dois tight ends [uma das posições da linha ofensiva de uma equipa] que marcavam muitos pontos por jogo. Era ataque, ataque e ataque. Adorava aquilo. As outras equipas não conseguiam defender”, explica, com a voz a acelerar-lhe o discurso, e quase sem desviar os olhos do que se ia passando no jogo. Está sozinho e veio do Barreiro, na outra margem do rio Tejo. Os amigos, como Hugo, não gostam de futebol americano e, portanto, pouca companhia costuma ter quando, “no computador ou pela televisão”, vê os jogos da NFL.

"Ainda é um desporto muito desconhecido. Ninguém tem aquele problema de chegar ao trabalho e passar o dia a ouvir falar de futebol americano. O grande problema é esse: não haver um contacto mais próximo e facilitado com o desporto."
André Novais de Paula

O importante, defende, é “entender as regras e a envolvência do jogo”. E diz que, em Portugal, há a vantagem de “não existir um dos grandes problemas” da modalidade — “os reclames”. Ou seja, os anúncios. “Eles tiram muito a vontade de ver o jogo, por causa das muitas paragens a que obrigam”, argumenta, esticando a corda da conversa e criando a deixa que André Novais de Paula também prolonga. Além dos anúncios, afirma, “é um fator de bloqueio não existir um local ou meio” para ver os jogos. “O grande problema é esse: não haver um contacto mais próximo e facilitado com o desporto”, lamenta, ao recordar que a Sport TV “não passa muitos jogos”. Há sempre a hipótese, como Ricardo Mota, aliás, preferiu, de comprar “uma licença da NFL” que “dá acesso a todos os jogos”. Chama-se Game Pass. “Mas só uma pessoa que gosta disto a sério é que vai pagar 160 euros por ano para ter acesso a todos os jogos”, conclui André, conformado, lembrando também que “há sempre a opção do streaming ilegal” e de “fraca qualidade”.”

Algo que não faltava ali, no Hard Rock Café. E que muito menos faltou no jogo, sobretudo nos últimos minutos do Super Bowl, quando os Patriots viraram o resultado e arranjaram quatro pontos de vantagem sobre os Seahawks. A noite ia longa, o relógio já fugira das 3h e André, sentado, ia remexendo no smartphone e, sobretudo, na página do do Facebook do site — onde nenhum das últimas cinco publicações, que agendara para irem “saindo” durante a noite, tinha menos de 100 gostos. “Estamos satisfeitos, claro, mas podia ser melhor”, confessa, quando as perguntas o sondam sobre o que sente quando vê que mais de 63 mil pessoas acompanham o que ele e os restantes 20 colaboradores do site vão produzindo. “Ainda é um desporto muito desconhecido. Ninguém tem aquele problema de chegar ao trabalho e passar o dia a ouvir falar de futebol americano“, enaltece.

A 18 segundos do final do jogo, vários jogadores envolveram-se em confrontos e os árbitros tiveram que intervir para os separaram. Algo "raríssimo" no futebol americano, assegura André Novais de Paula

TIMOTHY A. CLARY/AFP/Getty Images

Porque este desporto, realça André, “não é futebol”. O que se foca numa bola redonda e que rola quase sempre pela relva. No que prefere uma bola oval, à moda americana, chega a lembrar, não há violência, apesar de ser “um desporto agressivo”. É raro vê-la, garante quem, no dia-a-dia, tem no marketing a profissão. Mas é isso que, a 18 segundos do final do jogo, e já depois de os Patriots intercetarem uma bola que praticamente lhes assegura a conquista do troféu, acontece — do nada, irrompe no campo um sururu gigante. Quase todos os jogadores começam a trocar empurrões, agarrões e ameaças. “Isto é raríssimo, mesmo, não é nada normal”, reforça André, tão pasmado quando atento aos nervos que teimavam em embrulhar a 49.ª final da liga de futebol norte-americano.

Pouco depois os homens dos Patriots começam a festejar ainda com segundos por jogar. Estava decidido. Mas a festa e o barulho só explodem no Hard Rock Café quando o árbitro confirma o final. A equipa de New England ganhava o quarto Super Bowl da história. E os presentes, quase todos, exultavam. A maioria, via-se, estava pelos Patriots e, agora sim, voa de tudo: bonés, casacos, gritos e até mãos gigantes de esponja, com um dedo levantado. Trocam-se abraços, cumprimentos e palavras entre quem ali estava à espera deste desfecho. “Em Portugal há muitos fãs dos Patriots, é normal”, resume André, ao explicar que, desde 2000, a equipa sediada no estado de Massachussetts tem vencido de tudo um pouco — venceu seis vezes a sua conferência da NFL e, agora, já tem quatro Super Bowls conquistadas.

O bar, depois, esvazia tão rápido quanto, muitas horas antes, tinha enchido. Era altura de pedir contas, pagá-las e estender mãos para as despedidas. Pelo quinto ano, André Novais de Paula despedia-se do Super Bowl no mesmo bar lisboeta. E, sobretudo, dizia até já a uma paixão que longe ficará durante algum tempo. “Amanhã esta malta vai estar toda deprimida, porque só voltam a ter isto daqui a sete meses”, dispara, misturando um riso com um ar melancólico. O mesmo que, no início, antes de o jogo arrancar, tivera quando explicou de onde vinha a camisola que tinha vestida — era verde, dos Green Bay Packers, equipa que lhe “ficou marcada na memória” desde que assistiu a um encontro. Ficou fã. Mais do que adepto, contudo, é admirador de um desporto que lhe chegou por “descoberta casual” e o tornou “doido” por futebol americano.

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