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A MAGG. O que é a MAGG?

Reparou no género da palavra? A MAGG. Não é o MAGG, é a MAGG. Entendidos em relação a isto? Ótimo. Podia passar já a outra discussão gira que é a de como é que isto se lê: MÁG, à portuguesa, ou MÉG, à inglesa. Mas já lá vamos (é o ponto 9), que há coisas mais importantes para falarmos.

A MAGG vai ser uma nova magazine digital pensada para mulheres que procurará criar conteúdos sobre temas que vão ao encontro das preocupações mais comuns no dia a dia de cada uma. Se nos perguntarem se a MAGG será, então, uma revista digital feminina a nossa resposta é simples: também, também será uma revista digital feminina.

A pergunta para 1 milhão de dólares é esta: o que é que preocupa as mulheres? Tudo. Por isso tudo pode caber na MAGG, tudo podem ser temas tratados na MAGG. Quando falo destas preocupações das mulheres não estou só a pensar naquelas coisas que fazem uma pessoa acordar às quatro da manhã e não a deixam dormir o resto da noite — embora a MAGG também aborde essas preocupações —, estou também a falar das micro-preocupações na nossa vida de todos os dias. E todos nós nos preocupamos com coisas mais ou menos parvas, mais ou menos importantes, mais ou menos fraturantes, mais ou menos fúteis.

Preocupamo-nos com a saúde e a educação dos nossos filhos, mas também nos preocupamos com a porcaria que andamos a comer e que nos está a engordar. Preocupamo-nos com o facto de ainda não termos uns sapatos para levar ao batizado da sobrinha e preocupamo-nos com a falta de dinheiro para quase tudo. Preocupamo-nos com o nosso casamento, com a solidão ou a ansiedade, preocupamo-nos com o facto de andarmos a pagar um ginásio e não termos motivação para lá pôr os pés, preocupamo-nos com a escolha do local onde vamos passar férias, preocupamo-nos com a sensação de estarmos constantemente a falhar com alguém. Mas também nos preocupamos com a tristeza, o amor ou o emprego que temos e que não é nada daquilo que queríamos para a vida. E preocupamo-nos com a justiça social, a igualdade de direitos e o nosso papel na sociedade. Mas também nos preocupamos com o que vamos fazer para o jantar, com os saldos ou com o facto de não conseguirmos encontrar uma solução para dar uma volta à decoração da sala, que está um desastre. Nós somos pessoas preocupadas, nada a fazer.

Aquilo em que acreditamos é que os leitores não querem apenas que um meio de informação lhe dê notícias ou lhe conte histórias. Também querem conteúdo em que se revejam, artigos sobre temas relevantes no seu dia a dia, com que se identifiquem, e onde possam encontrar algumas ideias para solucionar problemas, onde possam ler opiniões de especialistas, onde possam conhecer histórias de outras pessoas que se preocupam com as mesmas coisas.

A MAGG não quer ser igual a ninguém, não quer fazer o que os outros andam a fazer e não vai ser uma magazine de breaking news, com dezenas de artigos por dia sobre tudo o que está a acontecer. A MAGG não quer ser a primeira a dar as notícias, não quer lançar tendências, não quer competir no mercado da velocidade de informação, não quer produzir conteúdos ao quilo. A MAGG quer ter menos conteúdo e melhor conteúdo, quer poder escolher os temas certos, apostar na abordagem certa e usar a plataforma certa para contar uma história.

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Não percebi. Então mas quais são mesmo as secções da MAGG?

Não percebeu, e não percebeu muito bem, porque a MAGG não vai ter secções. Esta é apenas uma das muitas novidades editoriais que vamos lançar ao longo dos próximos meses.

A organização tradicional dos sites não está, por estes dias, ajustada à forma como os utilizadores navegam numa plataforma digital. Se há uns anos, sobretudo antes da massificação das redes sociais, o nosso comportamento era o de entrarmos num site vermos a homepage e saltarmos de secção em secção à procura dos temas que cada uma apresentava — um pouco como acontece com os produtos em papel, organizados por áreas —, hoje em dia as coisas já não são bem assim.

As estatísticas mostram que os utilizadores deixaram de navegar na horizontal, deixaram de carregar nos botões das secções, e preferem continuar a ler a homepage à procura de assuntos interessantes. O Facebook, o Instagram ou o Twitter habituaram-nos a conviver com naturalidade com conteúdos misturados, ou seja, já ninguém acha estranho ver um destaque com um assunto de política, ao lado de outro de futebol, um com uma receita e outro de moda. A internet é isso, os sites também devem ser isso e é assim que a MAGG será. Por isso, a nossa página principal vai ser onde queremos que os nossos utilizadores estejam, é aqui que lhes queremos mostrar todos os assuntos que achamos mais relevantes e interessantes a cada momento, sejam sobre doenças, dietas, sapatos, filhos, comida, telemóveis, stresse ou igualdade.

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O que é que a MAGG tem a ver com o Observador?

Muita coisa. A MAGG é um projeto do Observador, mas não viverá dentro do Observador, como acontece hoje em dia com as áreas de Auto ou Lifestyle, por exemplo. A MAGG terá um site próprio (magg.pt), uma identidade visual própria, uma equipa editorial própria, uma direção própria, mas depois partilhará muita coisa com o Observador.

Logo a começar, partilhamos um mesmo ADN, um ADN de qualidade nos conteúdos, de rigor e exigência na informação. A MAGG posiciona-se como uma publicação de referência e, por isso, tudo faremos para que a qualidade dos nossos artigos esteja alinhada com a nossa ambição.

Partilhamos também muito do espírito do Observador. O facto de sermos uma publicação de referência não significa que não sejamos divertidos ou criativos na abordagem a todos os temas. Queremos tentar surpreender os leitores, criar conteúdos imaginativos, divertidos, mas ao mesmo tempo falar dos temas que entendemos serem os mais relevantes, atuais e impactantes na vida das pessoas.

Mas partilhamos mais coisas. Partilhamos o espaço físico, ou seja, estamos todos no mesmo edifício, embora em salas diferentes. Partilhamos a equipa comercial (aqui entre nós, que ninguém nos ouve, é a melhor do mercado), partilhamos o know-how da equipa de social media, liderada pelo digital ninja Eduardo André, partilhamos a equipa tecnológica, que vai garantir que o site da MAGG terá o mesmo desempenho, a mesma velocidade e muitas das funcionalidades que já existem no site do Observador, e partilhamos os estúdios e os meios técnicos de vídeo. No fundo, somos irmãos, e como todos os irmãos haverá dias em que vamos andar à bulha, haverá dias em que vamos querer os dois ter o mesmo brinquedo, mas lá bem no fundo sabemos que somos sangue do mesmo sangue e gostamos muito um do outro (e nós respeitamos muito o mano mais velho).

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Mas vai haver conteúdos da MAGG no Observador e conteúdos do Observador na MAGG?

Sim. Todos os dias, os responsáveis editoriais do Observador e da MAGG vão olhar para o projeto da sala ao lado e tentar perceber quais os conteúdos mais interessantes para partilhar com os leitores do seu site. Ou seja, na MAGG haverá uma área específica onde iremos destacar artigos do Observador e no Observador haverá uma área específica onde estarão artigos da MAGG. No caso da MAGG, o que procuraremos é complementar a informação que já oferecemos com outros conteúdos feitos pelo Observador — notícias, reportagens, vídeos, críticas, crónicas — que achamos que acrescentam valor ao que existe na MAGG e que vão interessar aos nossos leitores.

Apesar disto, ficará claro para os leitores que carreguem nestes conteúdos que estarão a entrar num site diferente. Estas áreas serão devidamente identificadas em cada uma das páginas principais de cada site.

A ligação entre os dois projetos estende-se ainda a um botão que existirá no cabeçalho da MAGG e do Observador, com uma ligação para o outro site.

Por fim, e sobretudo numa fase inicial, as páginas de Facebook ou de Instagram do Observador partilharão conteúdos da MAGG, por forma a que consigamos mostrar o nosso novo projeto a mais leitores que, assim, e progressivamente, poderão também passar a seguir a MAGG nas suas próprias plataformas de social media — já nos podem seguir no Facebook e no Instagram (embora ainda não tenhamos nada de muito giro para vos mostrar).

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Qual será a equipa da MAGG?

A MAGG terá uma equipa inicial base composta por um publisher, uma diretora-executiva, uma editora-executiva, um coordenador de vídeo e quatro jornalistas.

Não vamos estar a maçar as pessoas com os nomes de toda a gente (até porque a equipa não está totalmente fechada), por isso dizemos apenas que o publisher do projeto será o Ricardo Martins Pereira, que anteriormente fundou e dirigiu a NiT; a diretora-executiva será a Dulce Neto, que era diretora-adjunta da Sábado; e a editora-executiva será a Marta Gonçalves Miranda, que vem da NiT. O responsável pelo vídeo será o André Abrantes, que também deixou a NiT. A equipa comercial, tecnológica e toda a estrutura de recursos humanos é partilhada com o Observador.

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A MAGG vai ter registo de utilizadores e newsletter?

Vai ter as duas coisas. Ainda não é certo que arranquemos com um sistema de utilizadores registados, mas seguramente iremos implementar essa funcionalidade. Quando acontecer, poderá registar-se por mail ou por Facebook. Em breve anunciaremos as vantagens para quem o fizer. Iremos, também, distribuir por mail uma newsletter semanal (ainda não fechámos o dia) que será enviada, numa primeira fase, para a base de dados dos subscritores da newsletter do Observador Lifestyle, visto que a MAGG é um projeto do universo Observador. Caso algum subscritor queira deixar de receber a nossa newsletter só terá de a cancelar no link que iremos disponibilizar.

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E como é que um projeto destes se paga?

Com publicidade e conteúdos patrocinados por marcas. A MAGG será aberta a todos e terá nas suas páginas do site e na versão móvel (o site adapta-se ao aparelho, não teremos uma aplicação) todos os formatos publicitários que existem no Observador.

Criaremos ainda conteúdos para marcas, tendo sempre duas preocupações: que os artigos sejam interessantes para os leitores e que estejam devidamente identificados como conteúdos comerciais. Seguiremos o modelo adoptado pelo Observador, criando o MAGG LAB, uma rede de colaboradores que não são jornalistas e que ficarão responsáveis por criar estes textos ou vídeos para marcas, dentro da MAGG. Os artigos do MAGG LAB estarão devidamente identificados na MAGG, com um fundo diferente, e a indicação MAGG LAB em cima da imagem associada ao conteúdo.

De futuro, poderemos abrir o modelo de negócio a outras ideias, mas, para já, viveremos e pagaremos as contas apenas com o dinheiro da publicidade.

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Quem são os donos da MAGG?

A MAGG é uma marca detida por uma empresa chamada Creative Ninjas Lda, que tem como sócios duas outras empresas: a Observador On Time S.A., dona do Observador, e O Bandido Maneta LDA, detida maioritariamente por Ricardo Martins Pereira, publisher da MAGG.

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Então e afinal lê-se MÁG ou MÉG?

Tem sido a discussão mais frequente entre todas as pessoas que trabalham no projeto ou que vão conhecendo o projeto, e a verdade é que sabemos que nunca iremos conseguir que toda a gente diga da mesma maneira. Mas vamos tentar.

Lê-se MÁG, como magnífica ou como magazine. Somos portugueses, estamos em Portugal, as palavras Magnífica e Magazine existem em português, por isso podemos dizer MÁG, e não MÉG. Mas se disserem MÉG ninguém se chateia, OK? Mas é MÁG.