São três séculos de história e um aniversário de peso. Para encerrar as comemorações dos 160 anos das conservas Ramirez, a mais antiga empresa mundial do setor, a marca uniu-se à Loja das Conservas, junto ao Cais do Sodré, para criar uma semana temática com aposta forte em diversos momentos de lazer. Até 12 de outubro, o percurso da empresa nacional é celebrado através de degustações, harmonizações e show cookings, além de uma exposição com presença diária.

Ao longo desta semana é possível fazer-se provas gratuitas e ficar a conhecer um pouco do currículo da marca centenária. Na próxima quarta-feira, dia 8 de outubro, cabe ao professor José Gameiro, diretor do Museu das Conservas de Peixe de Portimão, promover uma tertúlia a propósito da respetiva indústria e sua presença em Portugal. No dia seguinte, a animação assume a forma de notas musicais com uma sunset party agendada para depois das 23h00. Embora o sol já se tenha despedido faz horas, degustações e harmonizações com vinhos fazem-se na presença de figuras conhecidas do pequeno ecrã.

Porque a expressão show cooking promete descobertas gastronómicas, o chef André Magalhães, da já conceituada Taberna da Rua das Flores, vai pôr mãos à obra e confecionar petiscos de rápida preparação tendo como base a variedade existente de conservas. Também o blogger Célio Cruz, do Sweet Gula, quer surpreender a plateia com sugestões próprias.

Todas as iniciativas parecem poucas para prestar homenagem a uma história que remonta ao século XIX. A Ramirez tem a seu cargo 14 conservas de peixe, entre as quais a La Rose, recuperada este verão depois de 30 anos em esquecimento, a Cocagne e a The Queen of the Coast, além daquela batizada com o nome da empresa.

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É um peso pesado na indústria. Que o digam os 180 trabalhadores que contribuem para uma faturação anual de 30 milhões de euros, 64% dos quais resultantes da exportação para os cinco continentes, muito embora os principais mercados sejam países como a Venezuela e o Reino Unido. Portugal continua a representar uma grande fatia de mercado.

A Ramirez vende 45 milhões de latas por ano, de um total de 55 referências de conservas de peixe — mas que não haja dúvidas, a sardinha permanece o produto mais vendido. O futuro da empresa passa agora pela inauguração de uma nova unidade fabril no início de 2015, um investimento que ascende a 18 milhões de euros e que vai permitir duplicar a capacidade produtiva e criar 40 novos postos de trabalho.

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