Marcelo Rebelo de Sousa deu neste domingo uma repreensão a Mário Nogueira, líder da Fenprof. No seu comentário habitual, na TVI, o ex-líder do PSD disse ser “infeliz” não só a continuação dos protestos dos professores, na Guarda, depois da indisposição do Presidente da República, mas sobretudo as declarações públicas que depois fez Nogueira, dizendo que as indisposições do PR não podiam impedir os protestos.

“Foi uma grande falta de educação e de bom-senso. E os professores devem educar e não deseducar”, disse Marcelo, não sem acrescentar: “É aquele chazinho que se bebe em criança e que, quando não se bebe, não se bebe”.

No mesmo comentário, Marcelo Rebelo de Sousa disse compreender os renovados apelos do Presidente a um consenso político, acreditando que o chefe de Estado “está preocupado” com o que vai acontecer após as escolhas internas do PS: “Começam logo as legislativas”, disse o comentador, temendo também ele que o próprio Governo entre nesse clima pré-eleitoral. Daí que Marcelo aconselhe o Presidente a falar desde já com Seguro e com António Costa, não deixando de fora nenhum cenário sobre o próximo líder do PS.

Precisamente tendo em vista a acumulação de eleições legislativas e presidenciais, no final de 2015 e início de 2016, Marcelo voltou a sugerir eleições antecipadas para maio, junho do próximo ano. Para que pelo menos o orçamento seguinte entre em vigor a tempo e para que sejam mais fáceis os consensos pós-eleitorais.

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