A zona da ilha do Pico, nos Açores, onde na sexta-feira ocorreu uma derrocada de grandes dimensões, tem registado desde então “alguns deslizamentos de terra”, sem provocarem feridos, nem perda de bens materiais, disse à Lusa fonte dos Bombeiros. O Comandante dos Bombeiros Voluntários de São Roque do Pico, Fernando Andrade, acrescentou que os vários deslizamentos que têm ocorrido em São Miguel Arcanjo resultam de “um processo natural de erosão da costa”, numa zona com “ravinas muito altas”.

Na sexta-feira uma derrocada na zona desalojou 31 pessoas que foram realojadas em casas de familiares ou em habitações arrendadas pelas autoridades. Fernando Andrade adiantou que a recuperação dos bens das famílias em algumas casas “está a ser possível”, mas nas moradias localizadas “mais para o interior do perímetro de segurança é arriscado ir lá” recuperar bens.

A situação da derrocada está a ser acompanhada em permanência pelas autoridades regionais, nomeadamente através das secretarias regionais da Solidariedade Social e do Turismo e Transportes, bem como a Câmara Municipal de São Roque do Pico, a par de técnicos do Laboratório Regional de Engenharia Civil (LREC). Hoje, o secretário regional do Turismo e Transportes, Vítor Fraga, visita a zona afetada pela derrocada na encosta de São Miguel Arcanjo, uma deslocação que terá início pelas 19h00 locais, segundo anunciou o executivo.

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