O eurodeputado do PSD Paulo Rangel considerou esta quarta-feira que Portugal “não está atrasado” na nomeação do comissário europeu e que o presidente indigitado da Comissão Europeia está agora mais preocupado em fazer um programa do que com nomes.

“Não estamos atrasados, alguns estão é adiantados e isso até os pode prejudicar”, disse o cabeça-de-lista às eleições europeias da Aliança Portugal (PSD/CDS), numa reunião entre jornalistas e deputados portugueses ao Parlamento Europeu, em Bruxelas.

O eurodeputado disse que Juncker, indigitado para presidente da Comissão Europeia, ainda está na fase de “negociar a questão programática, e não nomes e pastas”.

Várias hipóteses têm sido faladas em Portugal para ocupar um lugar no executivo comunitário, tendo aumentado de tom a possibilidade de ser uma mulher, já que a Comissão Europeia gosta de manter alguma paridade entre géneros e Portugal sempre teve homens desde a adesão.

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O mandato da atual comissão, liderada por Durão Barroso, termina no final de outubro.

Os novos comissários têm de estar escolhidos até setembro, altura em que começam as audições aos comissários indigitados, que serão submetidos depois à votação do Parlamento europeu.

O primeiro-ministro, Passos Coelho, já disse que não tomará nenhuma decisão sem falar com o PS.