A chanceler alemã poderá não cumprir até ao fim o terceiro mandato como líder do Governo germânico, parecendo estar  interessada na presidência do Conselho Europeu ou na posição secretário-geral das Nações Unidas, indica a revista alemã Der Spiegel. Se tal acontecer, será a primeira vez desde 1949 que um chanceler abandona o cargo de livre vontade.

Os rumores sobre a possível demissão de Angela Merkel surpreendem os eleitores que há nove anos a têm escolhido para a chefia do Executivo de Berlim. Ao que tudo indica, a chanceler não está interessada em concorrer a um quarto mandato e poderá ainda abandonar a liderança do Governo antes das eleições de 2017. Numa reportagem especial sobre os 60 anos da chanceler alemã, as pessoas do seu partidos e gabinetes disseram à referida revista que Merkel abandoná o cargo voluntariamente.

As primeiras conversas sobre este assunto surgiram em maio do presente ano, quando se falou no sucessor do atual secretário das Nações Unidas, Ban Ki-moon. No entanto, quando questionada, recentemente, por uma televisão alemã sobre esse assunto, Merkell garantiu que tal não aconteceria, conforme escreve o The Telegraph.

Caso esta saída aconteça até 2017, Merkel pode candidatar-se ao lugar de secretário-geral das Nações Unidas ou até à presidência do Conselho Europeu. Ursula von der Leyen, atual ministra da Defesa da Alemanha, é apontada como sucessora para o cargo de chanceler.

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