Mercado do Bom Sucesso – Porto, Portugal
Um mercado urbano e ao mesmo tempo tradicional, cujas portas abriram inicialmente em 1952. O edifício foi projetado pelos arquitetos Fortunato Leal, Cunha Leal e Morais Soares. Atualmente e, depois de um período em obras, o mercado tem nova cara e diferentes serviços. Desde os produtos gastronómicos — salgados, conservas, queijos, chocolate artesanal e sumos naturais — à zona da restauração e até um hotel.
Mercado da Ribeira – Lisboa, Portugal
O novo mercado inaugurou em maio com um aspeto totalmente diferente da sua imagem de marca. Conta com cerca de 30 espaços de restauração diferentes e 500 lugares sentados em área coberta. Lá fora, na esplanada, há espaço para mais 250 pessoas. Os chefs Henrique Sá Pessoa e Vítor Claro estão por lá representados, bem como Dieter Koschina. A renovação esteve a cargo da revista Time Out que pegou num conceito que tem vindo a fazer sucesso pela Europa fora. Por cá, a moda parece ter pegado.
Mercado Campo de Ourique – Lisboa, Portugal
O local conheceu os seus primeiros comerciantes e clientes em 1934, e depressa se tornou num dos mercados mais icónicos do país. Passados 80 anos, a estrutura foi renovada e a traça original mantida. Hoje em dia, o espaço conjuga bancas tradicionais (de legumes, fruta ou peixe) com 20 tasquinhas que apostam numa oferta variada — marisco, doces conventuais, vinhos, gelados e sushi. Talvez por isso se defina como ecléctico.
San Miguel – Madrid, Espanha
É um lugar histórico, carregado de reminiscências literárias. A construção terminou em 1916 e, atualmente, as paredes de vidro do início do século XX ainda se mantêm de pé. Marca presença numa das zonas mais animadas de Madrid, na praça que lhe empresta o nome, e disponibiliza uma ampla variedade de produtos alimentares de categoria premium, desde caviar a chocolate. Nele, locais e turistas podem fazer compras diárias, contemplar exposições ou até tomar um copo num dos wine bars disponíveis. Há também uma livraria dedicada à comida, floristas e lojas de design. Um dos mercados mais antigos da cidade que, hoje em dia, ambiciona ser um “centro cultural de culinária”.
La Boqueria – Barcelona, Espanha
O mercado Sant Josep é mais conhecido por La Boqueria e está no coração de La Rambla, localização que foi ameaçada por diversas vezes. É um dos mais famosos e pitorescos da cidade e, em tempos, foi o pátio da igreja Sant Josep. Inaugurado em 1836, começou por funcionar ao ar livre; foi totalmente coberto em 1914. Lá fora é visível a sua estrutura metálica e em vidro, mas é o interior que merece mais atenção — à diversidade de produtos, oriundos de todo o mundo, juntam-se bancas com fruta, vegetais, peixe e carne, mas também bares e restaurantes.
Borough Market – Londres, Inglaterra
Uma fonte de produtos alimentares britânicos e internacionais, que enche as medidas de chefs, amadores e pessoas que, pura e simplesmente, gostam de comer e beber. O Borough Market, que de uma forma ou de outra data do século XIII, diz a Lonely Planet, tem renascido nos últimos anos e transformou-se num destino turístico de peso. Segundo o site Visit London, o mercado de comida é composto por cerca de 70 bancas e está aberto de quarta-feira a domingo.
Marché des Enfants Rouges – Paris, França
Deve o nome ao antigo orfanato que, no século XVI, ocupou o local — o encarnado nas roupas das crianças indicava que estas tinham sido “doadas” por instituições de caridade cristãs. O orfanato fechou antes da revolução e só muito mais tarde, em 2000, reabriu enquanto mercado de comida, depois uma intensa campanha feita pelos locais. Hoje em dia, o Enfants Rouges é um hotspot turístico e aposta em diferentes nacionalidades no que à comida diz respeito: entrar nele é dar uma volta, curta, por terras italianas, libanesas, africanas e até japonesas.
Les Halles – Paris, França
Durante mais de 800 anos foi o principal mercado de alimentos da cidade. O Les Halles tinha como alcunha “o estômago” de Paris, por motivos óbvios. Mas com o tempo a tradição viria a ser interrompida. Em 1971 foi substituído por um centro comercial subterrâneo que se prolonga por quatro pisos, batizado de Forum des Halles — atualmente está a ser renovado.