O reencontro com o ciclo de cinema no terraço da Zé dos Bois (ZDB) já tem data marcada, 3 de setembro. Mas as portas da galeria, situada no Bairro Alto, em Lisboa, também vão estar abertas para a sétima arte todas as quintas-feiras de agosto, para exibir quatro filmes com curadoria da realizadora francesa Marie Losier.

As sessões de agosto terão lugar todas as quintas-feiras, às 22h00, numa das salas da ZDB, e o filme escolhido para abrir o ciclo é “All the Memory in the World”. O realizador Mike Olenick vai estar disponível para uma conversa (via Skype) sobre este vídeo-ensaio experimental feito em 2013, focado na imagem.

“Les Gouffres”, de Antoine Barraud (14 de agosto), “Free Radicals: A History of Experimental Cinema”, de Pip Chodorov (21 de agosto) e “La Brune et Moi”, de Philippe Puicouyoul (28 de agosto) completam o programa.

De 3 a 24 de setembro, a sala fechada dá lugar a um teto de estrelas, já que a ZBD vai fazer do seu terraço uma sala de cinema ao ar livre, todas as quartas-feiras, às 22h00.

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A música volta a estar em destaque no formato documentário, numa seleção de cinco filmes centrados nas tradições, da herança do folclore regional até às suas recontextualizações. Ainda sem datas atribuídas, serão exibidos os filmes “Lomax: The Songhunter”, de Rogier Kappers, “In Search of Joe Death: The Saga of John Fahey”, de James Cullingham, e “The Source Family”, de Maria Demopoulos e Jodi Wille.

Será ainda possível assistir à projeção de curtas-metragens inéditas e imagens raras da Mississippi Records, uma loja e editora especial sediada em Portland, nos Estados Unidos, com a presença especial de um dos seus fundadores, Eric Isaacson.

Portugal também está representado, com “O Povo que Canta”, de Ivan Dias e Manuel Rocha. Depois de um interregno de 30 anos, o produtor Ivan Dias e Manuel Rocha (da Brigada Victor Jara) voltaram ao terreno, no encalço da música descoberta por Giacometti e gravaram sons e imagens atuais. É nessa aventura que o documentário leva o espectador.

Os bilhetes para cada filme custam dois euros, exceto para os sócios da ZDB, que não pagam bilhete.