O prazo inicial, para que os professores pedirem a consulta da prova, terminava a 06 de agosto. Até ao passado dia 07, tinham sido feitos 132 pedidos de consulta da prova de avaliação ao IAVE, mas só no final desta semana será possível saber o número total de pedidos.

Os resultados da prova revelaram, à partida, o “chumbo” de quase 1.500 candidatos à docência.

Os pedidos de consulta da prova, que custam 15 euros cada, são atos isolados dos pedidos de reapreciação, cujo prazo de requerimento decorre até cinco dias úteis após a “receção da reprodução da prova”. Pelos 132 pedidos de consulta serão pagos ao IAVE 1.980 euros.

A prova, que permite o acesso à carreira docente para professores contratados com menos de cinco anos de serviço, foi feita em dois momentos, a 18 de dezembro e a 22 de julho.

Segundo o IAVE, num total de 10.220 provas validadas, e especificamente na parte do exame correspondente à escrita de um pequeno texto, 62,8% por cento das respostas dos candidatos acusaram um ou mais erros ortográficos, 66,6%, um ou mais erros de pontuação, e 52,9%, um ou mais erros de sintaxe.

Depois de movimentos e associações de professores, e também sindicatos, terem levantado a hipótese de muitos dos erros serem decorrentes da recusa em escrever segundo o novo acordo ortográfico, ou do simples desconhecimento das novas regras, o IAVE esclareceu que apenas 10% dos erros ortográficos podem ser imputados ao novo acordo, cujo uso era expressamente obrigatório na prova.

O exame, este ano apenas com componente comum, visou, nomeadamente, avaliar a capacidade de raciocínio lógico e crítico, bem como a capacidade de comunicação correta em língua portuguesa.

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