O Hamas matou 21 suspeitos de colaborarem com Israel, avança a Reuters, que cita testemunhas e um site afeto ao Hamas. Também o Jerusalem Post publicou um artigo onde diz exatamente o mesmo, embora associando os suspeitos à morte de três líderes do Hamas, algo que aconteceu na quinta-feira depois de um ataque aéreo de Israel. Duas mulheres estão incluídas nesse lote de 18. Esta execução de alegados espiões ao serviço de Israel foi a mais numerosa desde 2007.

As execuções tiveram lugar esta sexta-feira, mas em dois lugares diferentes. Primeiro, onze pessoas foram mortas numa esquadra abandonada em Gaza, terá confirmado um elemento do Hamas. Depois, sete palestinianos foram executados numa praça de Gaza, confirmaram as tais testemunhas e o site, que a Reuters não específica. O Guardian diz que o total de suspeitos executados pelo Hamas é de 21.

Segundo os relatos, as vítimas, com a cabeça tapada e as mãos atadas, foram mortos a tiro por um homem vestido de preto, com máscara. A observar estaria um grupo de fiéis, que acabara de rezar, à porta de uma mesquita.

O Al Majd, um site próximo dos serviços de segurança do Hamas, diz que estes casos serão, a partir de agora, tratados “na rua”, em vez de o serem nos tribunais.

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