Às 13:27:11 (hora de Lisboa) de hoje, os dois satélites Galileo estão finalmente lançados para o espaço com o auxílio do foguetão Soyuz. O lançamento previsto para esta quinta-feira foi adiado por não se reúnirem as condições atmosféricas ideais na zona da base espacial europeia em Kuru, na Guiana Francesa.

Pode acompanhar o lançamento na página da Estação Espacial Europeia (aqui).

Nove minutos e 23 segundos depois do lançamento, a parte superior do foguetão russo Soyuz, Fregat, vai separar-se levando a carga. Quando tiverem passado três horas e 47 minutos do lançamento e os satélites estiverem a mais de 23 mil quilómetros da Terra, vão libertar-se.

Artist's view of Galileo Sat 5&6

Ilustração da parte superior do foguetão Soyuz – J. Huart/ESA

Estes novos satélites vão juntar-se aos quatro satélites Galileo que já se encontram em órbita. Foram lançados em outubro de 2011 e outubro de 2012. O objetivo é colocar 30 satélites em órbita até 2020.

Segundo a Comissão Europeia, os sinais do Galileo “permitirão aos utilizadores conhecer a sua posição no tempo e no espaço com mais precisão e fiabilidade do que os dos atuais sistemas” de navegação por satélite. O sistema Galileo “será compatível e até, no caso de alguns dos seus serviços, interoperável com outros sistemas semelhantes existentes”, de alcance global, como o norte-americano GPS e o russo GLONASS, “mas será autónomo”.

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