Mark David Chapman está preso há 34 anos, depois de ter assassinado à queima roupa John Lennon com quatro tiros nas costas e assim vai continuar pelo menos até 2016. A decisão de lhe negar a liberdade condicional foi conhecida na sexta-feira. Foi a sua oitava tentativa de sair em liberdade e pode voltar a tentar em 2016.

Chapman foi condendado em 1981 pelo assassinato de Lennon e recebeu uma pena entre 20 anos e prisão perpétua. Isto tem-lhe permitido pedir a liberdade condicional nos últimos anos, tendo as suas tentativas recebido repetidamente o não por parte do Painel de Liberdade Condicional de Nova Iorque. A decisão sobre o seu oitavo pedido foi conhecida na sexta-feira e também foi negado.

“A sua libertação é incompatível com o bem-estar da sociedade e iria depreciar a gravidade da natureza do crime cometido e assim, o respeito pela própria lei”, justificou o painel. Chapman atualmente tem 59 anos e vai poder voltar a pedir liberdade condicional em agosto de 2016.

Em sessões anteriores de pedido de liberdade em que os presos podem argumentar a seu favor, Mark David Chapman disse que John Lennon tinha sido “muito amável” ao autografar-lhe um disco e que, por isso, antes de o assassinar tentou parar-se a si próprio. Também disse que, em vez de Lennon, tinha pensado matar Johnny Carson ou Elizabeth Taylor, mas o ex-Beatle era mais acessível. Yoko Ono, mulher de John Lennon, defende que Chapman deve ficar preso até ao fim da vida.

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