A 1 de setembro de 1989, faz esta segunda-feira 25 anos, era notícia o fim do casamento entre a princesa Ana de Inglaterra, filha da rainha Isabel II do Reino Unido, e o capitão Mark Phillips. Foram 16 anos de união matrimonial. À data, um curto comunicado vindo diretamente do Palácio de Buckingham revelava o desejo de separação, feito de forma amigável entre o casal com dois filhos (Peter, com 11 anos, e Zara de oito).

Ana e Phillips conheceram-se em 1968 num evento equestre — o amor pelos cavalos terá sido um motivo de aproximação entre ambos, escrevia então o New York Times. O casamento veio alguns anos mais tarde e ocupou a Abadia Westminster, a 14 de novembro de 1973, numa cerimónia que foi vista por cerca de 500 milhões de telespetadores.

Mas este é de longe o único divórcio real, até porque o exemplo já tinha sido dado pela princesa Margarida, a irmã mais nova da rainha Isabel II, que abriu um precedente ao separar-se de Lord Snowdon (Anthony Armstrong-Jones11 anos antes — o casamento realizou-se em maio de 1960 e durou até 1978, após circularem rumores sobre relações extraconjugais tanto por parte da princesa como do marido, escreve a BBC Brasil. Margarida faleceu no início de fevereiro de 2002.

Aos 42 anos de idade foi a vez de a princesa Irene da Holanda divorciar-se. Em causa estava uma história de amor envolta em polémica, capaz de despertar mais atenção no próprio país que muitos assuntos de estado, segundo o El País. A princesa, segunda em linha de sucessão ao trono, converteu-se ao catolicismo em 1964. Jovem e milionária, anunciou pessoalmente o compromisso com o príncipe católico, pretendente à coroa espanhola, Carlos Hugo. O amor fê-la renunciar ao potencial cargo real no país que a viu nascer. No entanto, o casal viria a divorciar-se em 1981.

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A falecida princesa Diana é, muito provavelmente, o rosto (e o nome) de um dos divórcios de sangue azul mais badalados de sempre. Os rumores de separação começaram a circular em 1987, mas o casal só optou por anunciar o fim em 1992. Foi a 28 de agosto de 1996, após 11 anos de uma vida em comum, que a relação com o príncipe Carlos terminou oficialmente. Um ano após o divórcio, a “princesa do povo” faleceu num acidente de viação no túnel Pont de l’Alma, em Paris.

Sarah Ferguson e o príncipe André deram o nó a 23 de julho de 1986 e divorciaram-se oficialmente em 1996, garante a CBS News. Numa entrevista recente, o príncipe garantiu que, pelo bem da família, tanto ele como Sarah permanecem amigos. Já antes a ex-mulher terá descrito André enquanto um grande apoio tendo em conta os escândalos financeiros em que esta esteve envolvida.

As uniões na família real do Mónaco também não correram pelo melhor. A princesa Stéphanie, filha de Grace Kelly e do príncipe Rainier, casou-se por duas vezes — em 1995 com Daniel Ducruet e em 2003 com Adans Lopez Peres. Ambas as uniões matrimoniais duraram apenas um ano. Já a irmã do príncipe Alberto, Carolina do Mónaco, chegou a casar-se por três vezes e teve quatro filhos. O primeiro enlace foi com Philippe Junot, em 1978, e durou apenas dois anos (o Vaticano não lhe concedeu a anulação eclesiástica até 1992). Mais tarde, deu o nó com o multimilionário italiano Stefano Casiraghi, que viria a falecer em outubro de 1990. A princesa está desde 1999 com Ernst August.

Por terras dinamarquesas, coube ao príncipe Joaquim protagonizar um papel semelhante. Em novembro de 1995 uniu-se a Alexandra Christina Manley, de quem se divorciou dez anos depois. No entanto, voltou a casar, desta vez com Marie Cavallier em maio de 2008.