Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto, foi, nesta terça-feira, absolvido da acusação de corrupção, no que toca ao encontro FC Porto-Estrela da Amadora, na época 2003-2004, um dos processos mais importantes do Apito Dourado, que ficou conhecido como “caso da fruta”.

O presidente portista foi absolvido da acusação de “prática da infração disciplinar muito grave de corrupção (…) na forma de tentativa”, de acordo com um comunicado enviado às redações pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Jacinto Paixão, à data árbitro de primeira categoria, assim como os restantes assistentes dessa partida, José Chilrito e Manuel Quadrado, também foram absolvidos da prática de “infração disciplinar muito grave de corrupção da equipa de arbitragem.”

O processo Apito Final veio a determinar a descida do Boavista e a perda de seis pontos do FC Porto na época 2003 -2004.

Como os processos disciplinares ao presidente do FC Porto e ao árbitro Jacinto Paixão eram totalmente sustentados nas escutas telefónicas, não restou outra alternativa ao Conselho Disciplinar (CD) senão arquivá-los”, explicou uma fonte a federação, à agência lusa. A decisão do Tribunal Administrativo de Lisboa, para o qual Pinto da Costa recorreu, devolveu os processos ao Conselho de Justiça, o qual, sendo um órgão de recurso, fê-los baixar ao CD para que os pudesse reapreciar expurgados das escutas telefónicas.

Uma vez que todas as provas produzidas foram sustentadas unicamente pelas escutas telefónicas, o CD decidiu hoje arquivar os processos em causa relacionados com o chamado “Apito Dourado”, designação assumida pelo Ministério Público, mais tarde alterada pelo presidente do CD para “Apito Final”.

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