O ex-candidato presidencial e líder da oposição, Henrique Capriles Radonski, lamentou terça-feira que o Governo venezuelano opte por fazer investimentos não prioritárias para o país, como a construção de um novo satélite, em vez de construir novas escolas.

“Anunciaram o lançamento do terceiro satélite (Sucre) e vão gastar 270 milhões de dólares (214 milhões de euros), quando há escolas nacionais que estão a cair, que não têm laboratório e as mesas estão em mau estado. Com esses recursos podiam construir 800 novas escolas e 90 centros de primeiros socorros”, disse.

Capriles, que também é governador do estado de Miranda, falava durante a inauguração de um centro escolar onde vincou ser importante que as crianças “recebam a melhor educação, se formem como homens e mulheres críticos” e vincou que naquela localidade “os palácios construídos, são escolas”.

“Cada escola que entregamos significa mais uma batalha ganha à violência. As batalhas que a Venezuela tem que dar são para melhorar a educação, a saúde, a economia e erradicar a violência”, frisou.

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A Venezuela e a China assinaram domingo um acordo para a construção do satélite “António José de Sucre – VRSS2” que terá capacidade de perceção remota e teledeteção e será usado para aumentar as capacidades cartográficas do país latino-americano.

Em outubro de 2008 a Venezuela lançou o seu primeiro satélite, o Venesat 1, que é conhecido como Simón Bolívar e foi construído para melhorar as telecomunicações em zonas de difícil acesso, para prestar serviços de televisão, telemedicina, teleducação e transmissão de dados (Internet).

Em setembro de 2012 a Venezuela colocou em órbita o satélite Miranda, que possui câmaras de alta resolução e está a ser usado na elaboração de mapas cartográficos e com fins geográficos.