O fotógrafo John Moore gosta de desafios. Quando o surto do ébola começou a tornar-se uma preocupação mundial, pediu para o The New York Times, jornal onde trabalha, para ir à Libéria registar o que estava a acontecer no país. “Outros países afetados pela epidemia, como a Serra Leoa, receberam mais atenção dos media, mas quando a situação em Monróvia foi descrita como catastrófica, chamou a minha atenção. Para mim, a responsabilidade de um jornalista é cobrir histórias difíceis, não necessariamente perigosas, mas desafiantes. E tendo em conta a propagação deste vírus mortal, os desafios eram muitos”, afirma em editorial para o jornal americano.

O resultado é uma coleção de imagens intitulada The Survivors: Portraits of Liberians who have recovered from Ebola que nos aproxima das pessoas retratados, dias depois de receberem a notícia de que estavam curadas do ébola. A ideia, segundo John Moore, é que façamos parte deste momento e partilhemos uma mensagem de esperança com o mundo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR